Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

domingo, 31 de outubro de 2010

O blog pode ajudar a construir ou modificar a imagem de uma marca


No início do mês, dezenas de consumidoras tiveram seus nomes incluídos numa lista de espera para comprar um tamanco da marca Corello, tamanha foi a procura pelo modelo após o lançamento. O inusitado dessa história não é o sucesso da venda em si, mas o fato de o produto ter sido lançado em um blog, ferramenta que começa a ser usada pelas empresas no Brasil como espaço de divulgação de marcas.
Diante do alcance e da amplitude que uma informação divulgada no blog pode ter, eles têm se tornado tão importantes para algumas empresas como as redes sociais, como o Twitter e o Facebook. A produção, no início quase amadora, passou a ser terceirizada: equipes de jornalistas, designers e publicitários fazem o conteúdo. O objetivo é tornar o site complementar aos anúncios tradicionais, veiculados em mídia impressa ou na TV, e permitir a interação com o público.
A Corello criou o seu há três anos. Além de mostrar as novidades da marca, o "Pé na Moda" traz entrevistas e reportagens relacionadas ao universo feminino e conta 2 mil acessos diários. "O blog se tornou uma ferramenta indispensável para a marca. Ele fideliza as clientes e serve como complemento de um plano geral de mídia", afirma Alice Ferraz, diretora criativa da agência de propaganda Ferraz Inteligência de Moda, que desenvolveu o projeto. A agência já criou blogs também para marcas como Le Postiche, Costume, Lita Mortari e Arno. "Para dar certo, o blog precisa ter informação relevante para o público daquela marca, e não fazer apenas autopromoção."
Branding. O blog também pode ajudar a construir ou modificar a imagem que uma marca tem para o mercado e para o público. A marca de lingeries Hope, que passa por um processo de desindustrialização com foco no varejo, criou o "Loucas por lingerie" em julho. "Já tínhamos um trabalho com blogueiras de moda que divulgavam nosso trabalho. Decidimos criar o nosso porque consideramos que é uma ferramenta de branding muito interessante, que permite um retorno muito rápido das consumidoras", afirma Sandra Chayo, gerente de marketing da empresa. O blog acumula cerca de 25 mil acessos por mês.
Desde o ano passado, a C&A mantém o blog "Tá na vitrine, tá na C&A". "O blog foi a primeira ferramenta de redes sociais da marca. O retorno é excelente. É uma forma de estar perto do público, transmitir informação de moda e mostrar conteúdos e produtos da empresa", diz o diretor de marketing, Élio França.
A tendência, ainda restrita ao mundo da moda, começou a ser amplificada pela indústria de esmaltes. As empresas do setor perceberam que poderiam gastar pouco e ter muita publicidade com a divulgação de seus lançamentos, em primeira mão, para blogs que tratam do assunto. O resultado é que hoje muitas delas, como Risqué e Mohda, têm os seus próprios endereços. 

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Caminhos do marketing digital



Veja como anunciar no FacebookJá pensou em anunciar no Facebook? Nunca falamos sobre como anunciar no Facebook, quais as estratégias a utilizar e qual a melhor forma de investir o seu dinheiro em prol de um objetivo, seja ele aumentar o seu número de fãs na sua página de fãs do Facebook, ou simplesmente ganhar conversões num programa de afiliação à sua escolha. Então vamos ver isso direitinho porque marketing digital é a expressão do momento.
Obviamente que existem uma série de condicionantes e estratégias para anunciar no Facebook, especialmente quando se pretende investir o mínimo para ganhar o máximo. A idéia de anunciar no Facebook não se prende particularmente com ganhar dinheiro, embora seja possível realizar grandes conversões de campanhas de afiliação através dos anúncios do Facebook. Obviamente que estas estratégias exigem conhecimento, prática e muitos testes, pelo que ao longo dos próximos dias iremos analisar uma série de questões interessantes relativamente a como anunciar no Facebook.
Aprovação dos Anúncios
Conseguir aprovar os seus anúncios para participar de campanhas no Facebook nem sempre é tarefa fácil, e quando você consegue o seu anúncio aprovado, a probabilidade de este não estar de acordo com as dicas que lhe vamos recomendar, é muito grande. Antes de avançar com as suas campanhas, considere ter em conta uma série de aspectos importantes e que estão diretamente relacionados com a aprovação de anúncios.
Antes de tudo mais, você deverá começar por ler as guidelines dos anúncios Facebook. Estas são as regras e as linhas mestras para que você consiga criar campanhas de sucesso e anunciar no Facebook comodamente. Se por ventura você seguir estas regras estritamente e ainda assim não conseguir que os seus anúncios sejam aprovados, é provável que você esteja a cometer um outro erro qualquer.
A aprovação de anúncios está dependente obviamente do seguimento da maior parte destas regras eguidelines, e normalmente os anúncios são aprovados com alguma brevidade, dependendo claro, do horário de trabalho dos funcionários do Facebook. Tenha em consideração a diferença horária e otimming necessário à aprovação de campanhas.
Alguns anúncios são rejeitados por conterem links de afiliação para campanhas que nada têm a ver com o produto anunciado. Seja claro na forma como apresenta aquilo que está a anunciar, de forma a ver os seus anúncios aprovados o mais rapidamente possível.
Retorno da Campanha
Para conseguir bons rendimentos com as suas campanhas de anúncios no Facebook, existem também uma série de recomendações que são importantes de ter em conta. Algumas provavelmente você já sabe, pois o princípio de marketing é o mesmo dos afiliados, mas outras certamente serão uma novidade importante. Vejamos algumas delas.
Um bom CTR é importante – Tenha em consideração que dependendo da performance dos seus anúncios, o Facebook dar-lhe-á maior visibilidade durante a campanha. Isto significa que se você arrancar com uma campanha que está com excelentes rendimentos, ou seja, um CTR (rácio de cliques) relativamente interessante, a plataforma de gestão de anúncios do Facebook dar-lhe-á mais impressões e mais “tempo de antena” para que você possa maximizar o potencial dessa mesma campanha. Obviamente que se a sua campanha não despertar qualquer tipo de interesse, devolvendo um CTR muito baixo, o seu número de impressões será restrito e nessa altura o melhor a fazer é criar um novo anúncio.
Escolha bem o título e a imagem – O mais importante do seu anúncio é o Título a Imagem que este utiliza. Procure utilizar imagens apelativas, que estejam diretamente relacionadas com o produto que está a anunciar, e também um título atrativo que se destaque dos demais concorrentes.
Mais CTR= Menos CPC – O CTR das suas campanhas é diretamente proporcional ao CPC da mesma. Quantos mais cliques a sua campanha tiver, mais barato será o preço por clique e vice-versa. Concentre-se em criar campanhas atrativas que possam atrair os utilizadores do Facebook, gerar muitos cliques e ao mesmo tempo um investimento reduzido.
Filtragem de audiência é imprescindível – Utilize sempre a geolocalização e procure filtrar ao máximo a audiência dos seus anúncios. Não lhe interessa certamente anunciar para todo o público do Facebook, pelo que é recomendável que se restrinja ao público alvo da sua campanha. Se você está a anunciar uma página de fãs de BTT, por exemplo, é importante que restrinja a sua campanha a pessoas que tenham especificado serem fãs de bicicletas, desporto, etc.
Vários anúncios para uma mesma campanha – Crie várias campanhas para vários segmentos de ataque. O ideal será você criar uma campanha para homens, uma campanha para mulheres, criar também também campanhas por idades e ainda campanhas por interesses. Depois disso, analise os resultados e veja quais os tipos de pessoas que estão a clicar nos seus anúncios e a converter melhor. Se conseguir, crie canais na sua página de aterragem ou objetivos no seu Google Analytics, e controle quais os utilizadores alvo preferíveis para as suas campanhas.
Faça muitos testes – Antes de conseguir chegar à fórmula perfeita, é necessário que você realize muito e muitos testes. Tal como acontece com as campanhas do Google Adsense, você terá de realizar testes atrás de testes, até descobrir qual o tipo de anúncio que funciona melhor e que atrai o maior número de cliques. Sem realizar testes, criar critérios de seleção e avaliar os resultados das suas campanhas, é impossível você conseguir chegar a resultados que o ajudem a ganhar dinheiro.
Boas Práticas
Como em tudo na vida, existem boas e más práticas no que toca ao anunciar no Facebook, especialmente quando existem tantas regras e tanta concorrência. Durante os próximos dias iremos falar de boas e más práticas na criação de campanhas do Facebook, como criar uma campanha de sucesso, como medir os resultados das campanhas e como aproveitar ao máximo os anúncios do Facebook para fazer crescer o seu negócio online, seja através da captura de fãs para a sua página de fãs do Facebook, seja através da geração de contatos ou comissões para programas de afiliados.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Já vai tarde


Por Mario Soma

Bastaria uma razão para pedir a bênção à Internet: ela tirou os jornalistas do pedestal. O Velho Jornalismo acabou. Ficou ridículo. Ainda bem!!

A imagem de uma matilha de jornalistas decidindo, sozinhos, o que o público ia ler, ver e ouvir ficou tão antiga quanto uma pintura rupestre.

O Velho Jornalismo – aquele em que só os jornalistas “emitiam” informação – acabou. A Internet fundou outro planeta. Terra à vista!
As frases acima foram publicadas sequencialmente pelo twitter de um blogueiro. Um momento. Blogueiro? Sendo assim, que moral então ele teria para opinar sobre o trabalho dos jornalistas? Só gente com bastante vivência em redações possui credibilidade para tanto, ora essa. Além do blog e twitter, o que mais esse indivíduo fez por aí?
Muita coisa. O autor das frases acima é o jornalista Geneton Moraes Neto, dono de um currículo considerável. Ele já foi editor do Jornal Nacional e Jornal da Globo, por exemplo. Profissionais desse nível não perdem tempo publicando especulações, seja lá em qual veículo for. Eles gostam de anunciar fatos, sem as afobações tão comuns dos que estão no início da carreira. Sim, acabou essa história dos jornalistas serem os únicos detentores da informação. Fim do monopólio. Graças a internet. Fato.
Quer dizer então que hoje qualquer um pode informar a sociedade a partir de posts e tuitadas? Sim. E quanto a credibilidade desse conteúdo? Bem, isso nem sempre vem no pacote. Se o indivíduo seguir todas as premissas do bom jornalismo, sobretudo mantendo o zelo na apuração do que será publicado, ótimo. Caso contrário, perde a confiança de seus leitores, sem chances de fidelizar uma audiência considerável. É a própria rede que determinará a relevância dessa pessoa. Nesse sentido, quem não tiver competência sempre falará sozinho nas redes sociais. Simples assim.
Perdem aqueles jornalistas que ainda desprezam os blogs de uma forma geral. Fecham os olhos para fontes que renderiam ótimas sugestões de pautas. O médico que escreve sobre particularidades de seu ofício, o turista que compartilha dicas para uma melhor viagem, a mãe que contribui no exercício da cidadania e por aí vai. Blogs e demais conteúdos gerados pelas mídias sociais podem ser ótimas referências, não só para o jornalista, mas também para o leitor, que tem encontrado cada vez mais opções para se informar pela tela do computador. Ou do smartphone mesmo.
Sim, como disse o Geneton Moraes Neto, o velho jornalismo acabou. Já vai tarde.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Twitter no Brasil: democratização da internet e concentração da mídia

O sucesso da rede social Twitter no Brasil foi tema de reportagem da revista Time da semana passada. James Green, professor de história e estudos brasileiros na Brown University e autor do livro Apesar de vocês, que analisa as relações Brasil-Estados Unidos durante a ditadura militar, concedeu entrevista à revista dizendo que a concentração da mídia é uma das grandes responsáveis pela grande participação dos brasileiros na rede social.  

Green declarou à revista que "a internet é a maneira que o povo tem de se manifestar, tratar de assuntos que a mídia não aborda". Lembrou também que o Brasil foi pioneiro em democratizar o acesso a internet para a população de baixa renda, muito antes dos Estados Unidos. 

A vice-presidente internacional de vendas e marketing do Twitter, Katie Stanton, também comentou o fenômeno, declarando que "os brasileiros estão vorazes". O segundo turno das eleições do Brasil foi o tema mais citado no Twitter na primeira semana de outubro, segundo pesquisa divulgada pelo site www.mashable.com citados pela revista . 

A grande adesão dos brasileiros ao Twitter não é o primeiro grande sucesso de redes sociais no Brasil que chama a atenção dos especialistas em internet. O Orkut, rede social do Google, que não fez muito sucesso nos Estados Unidos, fez sucesso no Brasil e na Índia. 

Leia a matéria na íntegra . 



Fonte: http://www.stumbleupon.com

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Reconhecer que você não está mais no controle ...

  No novo mundo, o comportamento do consumidor está sendo redefinido. Ele desenvolve filtros e intimidades com produtos e serviços, que exigem movimentos rápidos, evolução e reinvenção constantes. Bons tempos, não é mesmo? Para uns, sim. Para outros, não.
Sobrevivência agora significa entender que o mundo está repleto de marcas e, cada vez mais, estas são menos respeitadas, confiadas e despertam menos atributos e diferenciais - é o que os especialistas chamam de "saliência de marca".
De fato, inovação mais do que nunca se torna a espinha dorsal do crescimento e a vantagem competitiva das corporações modernas. Por outro lado, ironicamente, o termo está ficando gradualmente vulgarizado. Tristemente em frangalhos.
Pergunto: teria a disciplina da inovação se tornado comoditizada? Talvez. Há boas possibilidades. Certas questões se mostram ignoradas por grandes marcas e corporações no mundo e, em especial, no Brasil. Ignoradas até mesmo pelos supergurus egocêntricos que nascem todos os dias no Twitter ou em outras plataformas.
Vejam as seguintes questões:
  1. Quanto que a mídia espontânea estimula os departamentos de uma empresa a evoluírem e redefinirem processos?
  2. Qual é a influência do boca a boca digital no budget da comunicação ou no desenvolvimento de produtos e serviços?
  3. Como o ato de inovar nas redes sociais contribuirá para os objetivos fundamentais do negócio?
  4. Qual o ciclo de vida e evolução de insights e boas ideias nas mídias sociais, abandonando o velho modelo das discussões (focus group)?
As regras do processo de feedback estão sendo redefinidas, gerando laboratórios de aprendizado e escuta para as marcas mais astutas. Inovação na websocial exige fundamentalmente escuta digital estratégica, séria e metódica. Aprendizado constante e inspiração em tempo real também são ingredientes dessa receita. Questões como ranking de influenciadores nas redes sociais, painel de tendências e análise de sentimentos, assim como dispersão e volume, devem estar no dia-a-dia de qualquer marca que almeje um trabalho relevante na web. É sempre bom lembrar que ouvir por ouvir já não é mais suficiente. É preciso organizar e planejar com conhecimento assimilado.
Outra questão: você não acha também que boa parte dos inovadores de marca que atuam na internet perseguem insanamente a tecnologia, em vez do comportamento do consumidor/usuário de redes sociais
As ferramentas vêm e vão na velocidade da luz, tornando-se cansativo e praticamente impossível de acompanhá-las. Empresas e seus estrategistas de marketing têm de tomar cuidado com planos e ofertas que começam com estratégias de Orkut, Twitter ou Facebook. Acima de tudo, marcas e corporações devem focar em seus stakeholders, verdadeiramente ouvindo, segmentando adequadamente para inovar com qualidade, evitando desperdícios e concentrando-se em como esses públicos se comportam no ambiente virtual.
Outra questão fundamental é que inovar na era digital envolve um processo de integração com as mídias sociais junto à cadeia de valor corporativa e muitas vezes exigindo ruptura cultural intraempresa. Em seu mais recente livro, Charlene Li ("Open Leadership", ou "Liderança Aberta", em português) argumenta que líderes modernos precisam entender melhor a nova cultura de compartilhamento desencadeada pela evolução do mundo conectado. Segundo a autora, o primeiro passo é
"reconhecer que você não está mais no controle. Clientes, colaboradores e parceiros estão." (...) "Esta é uma moda que não desaparecerá. Crescerá cada vez mais, com ou sem você!"
Vale lembrar que esse não é um processo fácil. A geração "Y", principalmente, cresceu cética, vendo Enron, Mesbla, Mappin etc caírem. Líderes novos precisarão de habilidades únicas e humildade. Esses projetos não acontecem de um dia para o outro.
Aconselhamos as empresas primeiramente a criar uma estrutura de governança e regulamentação para o ambiente web, que seja facilmente assimiladas por seus colaboradores. Um bom exemplo de política bem-sucedida de adaptação cultural aos novos tempos é a varejista americana Best Buy. Ela utiliza um exército de colaboradores como verdadeiros representantes da marca, que dão intenso suporte aos clientes da empresa. Não seria isso real vantagem competitiva? O pulo do gato, então, é saber como fazer.
A marca que acredita prever inovações tende a morrer. Na era digital, o processo de inovação é um estágio avançado no qual a empresa precisa trabalhar, antes de qualquer coisa, pelos processos e políticas internas, entender o comportamento do internauta e sempre responder ao emissor da sugestão, ou seja, os internautas que se comunicam com sua empresa via web, mesmo que ela não seja útil para a companhia. Tudo isso alinhado aos conceitos primordiais de marketing.
Inovação na internet é muito mais do que campanhas premiadas e barulhentas, romantismo de mudar o mundo e exageros. Inovar na era digital significa bom atendimento, reduzir custos de pesquisa e desenvolvimento, assim como inventários, pois os mesmos clientes que te ajudam a desenvolver produtos e serviços tenderão a consumi-los. Você está preparado para gerar inovação real de marca que traga valor plausível?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ANJ e Rede Gazeta promovem debate sobre jornalismo e democracia


A quatro dias do segundo turno das eleições presidenciais, jornalistas e acadêmicos terão a chance de debater as relações entre democracia e os meios de comunicação. O seminário “Democracia e Jornalismo na Era Digital” é uma promoção da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Rede Gazeta por meio do Curso de Residência em Jornalismo. O evento acontece no próximo dia 27, no Auditório da Rede Gazeta, a partir das 09 horas, é gratuito e aberto ao público.

O seminário vai contar com uma atração internacional, o professor Silvio Waisbord, da George Washington University e um dos principais pesquisadores da área. Waisbord abre os debates tratando da democracia em outros países. O jornalista Carlos Müller, assessor da ANJ e doutor em Ciências Sociais, será o comentador da mesa. Na sequência, o diretor de redação da Rede Gazeta, jornalista Antônio Carlos Leite, aborda os desafios regionais na era digital. Os comentários ficam por conta do professor Ricardo Nespoli, professor universitário, jornalista, publicitário e mestre em tecnologias da informação e comunicação dos processos educacionais.

Além de Vitória, a ANJ promove eventos semelhantes em mais quatro cidades brasileiras: Brasília, Porto Alegre, Florianópolis e Fortaleza. Para acompanhar o seminário na Capital é necessário se inscrever por email – residencia@redegazeta.com.br. As inscrições são limitadas a 140 vagas. Serão emitidos certificados de participação para os inscritos.

Veja abaixo a programação: 
9h - Democracia e Jornalismo na Era Digital - Cenário internacional
 Palestrante - Prof. PhD Silvio R. Waisbord (George Washington University e Editor do The Internacional Journal of Press/ Politics)
 Comentarista - Carlos Müller (Assessor de comunicação e editor do Jornal ANJ e Doutor em Ciências Sociais – Especialidade em Estudos Comparados - UnB)

10h30min – Coffee-Break

10h45min – Os desafios regionais na era digital
 Palestrante: Antonio Carlos Batista Leite – Diretor de Redação da Rede Gazeta
 Comentarista:  Prof. Ricardo Nespoli - Mestre em tecnologias da informação e comunicação dos processos educacionais.
  
11h30 – Perguntas e Respostas
12h - Encerramento

OBS: * Será fornecido certificado aos participantes que acompanharem todo o seminário.
** Inscrições gratuitas e atividade aberta ao público. As inscrições podem ser pelo e-mail residência@redegazeta.com.br o no local do evento.
 Transmissão ao vivo pelo Gazeta Online



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Universidades americanas mais familiarizadas com mídias sociais


Por  Renato Bul
As instituições de ensino superior nos Estados Unidos continuam aderindo à utilização em larga escala das tecnologias das mídias sociais, superando publicações como a Fortune e Inc 500, no que diz respeito aos blogs. Além de usá-las para aumentar e prolongar a comunicação em geral, serviços de ensino e suporte aos estudantes, as instituições de ensino superior tem encontrado um uso fundamental para as mídias sociais dentro de suas estratégias de marketing e recrutamento de estudantes.

Este é o interessante resultado que vem do último relatório de pesquisa de autoria de Nora Ganim Barnes e de Eric Mattson, cujo título é: "Social Media and College Admissions: Higher-Ed Beats Business in Adoption of New Tools for Third Year".

Aliás, o uso das mídias sociais dentro das instituições acadêmicas tem aumentado significativamente, especialmente se considerarmos o período entre 2007 a 2009. Na verdade, se você comparar os resultados deste novo relatório com o trabalho de pesquisa sobre o uso de mídias sociais em academias de 2007, dos mesmos autores e utilizando as mesmas métricas, vai ver por si mesmo como tem sido significativa a adoção dos social media dentro das instituições de ensino.

Nos últimos anos, as instituições acadêmicas têm realmente se tornado mais familiarizadas com mídias sociais como a blogagem, a video blogagem, as redes sociais ou os podcasts, ao mesmo tempo em que as usam para alavancar de modo efetivo um tipo de marketing altamente direcionado, além de campanhas para o recrutamento de estudantes.
Em especial, dois achados dentro deste relatório destacam claramente esta crescente tendência:

     •Quando questionados sobre quais tipos de meios de comunicação social esses departamentos de admissão utilizam, apenas 5% responderam "nenhum". Em 2007, o número era superior a 39%.

     •As faculdades e universidades continuam a adotar os social media e essa medida supera o número de adesão das empresas da Fortune 500 (22% tem um blog corporativo) e da Inc. 500 (42% tem um blog corporativo).

Se você quer saber como as faculdades e universidades estão usando o marketing nas mídias sociais em atividades de admissão de alunos e como a academia está tentando melhor integrar e aproveitar o potencial dessas novas tecnologias de meios de comunicação, encontrará alguns fatos e informações valiosas neste artigo.

PS: Esta pesquisa foi realizada através da utilização de dados relevantes para os departamentos de admissão de algumas das mais importantes instituições americanas de ensino superior.
Fonte: masternewmedia

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"...Na teoria, redes sociais deveriam ser técnicas, mas não são”.




O  processo de expansão das redes sociais no Brasil reitera a necessidade de se buscar profissionais que dominem essas mídias, na tarefa de estreitar o relacionamento entre as empresas e seus públicos.
Um profissional que saiba lidar com as novas tecnologias e, em especial, que tenha habilidade em comunicação já está há algum tempo na mira das companhias que planejam ter sucesso na web. Erra quem pensa que o perfil procurado é de um jovem acostumado apenas a navegar por sites e redes de conteúdo. O que, na verdade, muitas empresas buscam, é alguém que saiba lidar com situações adversas e que tenha capacidade de pensar estrategicamente no mundo on-line.
“Nesse sentido, esse indivíduo deve ter uma formação capaz de lidar com a técnica e principalmente ter visão da sociedade e estratégias de Marketing bem definidas. O entendimento com situações de crise é muito importante nesses casos”, afirma a professora do Ibmec, Maria José da Costa Oliveira.
Não apenas um técnico
Entender o mundo das redes sociais requer muito mais do que técnica, mas sobretudo compreensão para analisar os cenários da web. A professora sustenta que este profissional deve possuir uma vasta base humanística, que contribua na utilização adequada dessas novas mídias. Tudo isso sem nunca perder de vista o olhar da sociedade.
Para o coordenador de redes sociais do Grupo TV1, Tiago Cordeiro, quanto mais interessado e comunicativo for o profissional, melhor avaliado ele será pela companhia. “Ele tem de ser um profissional muito curioso, daí a grande razão em termos muitos colaboradores de comunicação. Na teoria, redes sociais deveriam ser técnicas, mas não são”, afirma.
Outro ponto levantado por Cordeiro diz respeito à versatilidade. Segundo o coordenador do Grupo TV1, o profissional que executa tarefas diversas tem chances de se dar melhor na profissão. Cordeiro, por exemplo, divide seu tempo entre mapear o que acontece na internet, se relacionar com o público, produzir conteúdo e ir atrás dos principais usuários da rede, conhecidos como “influenciadores de opinião”.
A importância
Na opinião dos dois profissionais, o movimento acelerado de expansão das redes sociais é algo que não tem mais volta. Significa que a empresa que não se adaptar a esse meio estará sujeita a “hibernar”.
“Com as redes, as companhias ganham visibilidade e consolidam a sua marca. Hoje, as pessoas não querem só receber informações, mas sim interagir com as empresas, que devem contar com uma percepção apurada de criar e participar desse universo on-line”, classifica Maria José.
Notícia publicada no InfoMoney (19/07/2010)