Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Impressões Visuais


Imperdível! Acontece no Ibeuv de Vila Velha a exposição fotográfica "Impressões visuais" em comemoração aos 50 anos da Comissão Fullbright no Brasil. A Exposição vai até o dia 17 de setembro.
São mais de 100 fotos que contam os últimos 50 anos de história no Brasil e nos EUA.
Para o curador da mostra, João Kulcsár, "as imagens oferecem a possibilidade de uma melhor compreensão de momentos da história". Show de bola!

Horário: de segunda a sexta das 13:30 às 19hs
End: rua sete de setembro, 153, Centro , Vila Velha.

Social network popularity around the world 2

Orkut - agosto de 2008

Countries with highest interest in Orkut:
Brazil
Paraguay
India
Pakistan
Portugal


Twitter - agosto de 2008


Countries with highest interest in Twitter:
Japan
Taiwan
United States
Singapore
Hong Kong


Fonte: http://royal.pingdom.com/

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Social network popularity around the world 1

My Space - agosto de 08

Countries with highest interest in MySpace:
United States
Puerto Rico
Australia
United Kingdom
Malaysia


Facebook - agosto 08



Countries with highest interest in Facebook:
Turkey
Canada
United Kingdom
South Africa
Colombia

Fonte: http://royal.pingdom.com

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

J o r n a l i s t a s

"Existem dois segredos na relação entre jornalistas e sua audiência: respeito e amor. O jornalista tem de saber escrever e falar – essas são condições mínimas –, mas penso que contribuir para condição humana é uma experiência grande demais. Acredito que ninguém pode contribuir em uma medida considerável para a condição humana. Mas para que o jornalista faça uma contribuição social e que seu trabalho seja sério, acho que precisa dessas duas qualidades."

DoV Shinar, fundador do Departamento de Estudos de Comunicação na Universidade de Ben Gurion e da Escola de Estudos de Mídia na Faculdade de Administração em Tel Aviv, ambas em Israel.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ontem, há 200 anos


Uma máquina administrativa inchada, lenta e ineficiente, sob o comando de uma elite inculta, atrasada, corrupta, perdulária, avessa ao trabalho e sem pudores de avançar sobre o patrimônio público. Assim era a corte de D. João VI, no Rio, há 200 anos. O celebrado livro "1808", do jornalista Laurentino Gomes, (São Paulo, Editora Planeta, 2007), ajuda muito a entender o Brasil de hoje.


D. João, como se sabe, deixou Portugal para escapar das guerras napoleônicas e mudou-se para o Brasil com uma corte de 10 mil a 15 mil pessoas, entre nobres, conselheiros reais, militares, juízes, advogados, médicos e seus familiares, e ainda padres, camareiros e cozinheiros. Seguiram em mais de 40 embarcações, sob proteção da Marinha britânica. Um pouco antes disso, em 1800, nos Estados Unidos, o presidente John Adams transferia cerca de 1 mil funcionários para a nova capital da República, Washington. "Ou seja, a corte portuguesa no Brasil era entre 10 e 15 vezes mais gorda do que a máquina burocrática americana nessa época. E todos dependiam do erário real ou esperavam do príncipe regente algum benefício em troca do ‘sacrifício’ da viagem", observou Laurentino Gomes. Ele cita o historiador inglês John Armitage, que passou parte da juventude no Brasil: "Um enxame de aventureiros, necessitados e sem princípios, acompanhou a família real".


A corte consumia por dia 90 dúzias de ovos e mais de 500 aves, entre frangos, galinhas, pombos e perus. Para garantir o abastecimento, a chamada Ucharia Real, o setor responsável pela despensa da nobreza, determinou que todas as galinhas à venda no Rio fossem compradas prioritariamente por agentes do rei. E o que acontecia? Funcionários da despensa real revendiam galinhas no mercado paralelo, com preço mais alto, naturalmente, para a revolta dos moradores da cidade.A corte portuguesa, naquela época, já era considerada atrasada para os padrões europeus. A Inglaterra, por exemplo, vivia a Revolução Industrial. Adam Smith escreveu "A Riqueza das Nações" em 1776. A França fez sua revolução em 1789. Mas, no Brasil de D. João VI, o trabalho era considerado algo indigno. Para isso havia os escravos, uma tragédia nacional.


Estima-se que, ao longo de 300 anos, entre os séculos 16 e 19, cerca de 10 milhões de escravos tenham sido vendidos para as Américas. Isso é três vezes a população do Espírito Santo. E quase a metade, ou 40%, veio para o Brasil. "Todos os que conseguem adquirir uma meia dúzia de escravos passam a viver na mais completa ociosidade - explorando os rendimentos do trabalho dos negros - e a caminhar pela rua solenemente, com grande empáfia", escreveu o inglês James Tuckey, em 1803. Um negro adulto podia ser comprado por 40 libras, ou o equivalente hoje a R$ 10 mil, metade de um carro popular. Os monges do Convento de São Bento, então o mais rico do país, possuíam quatro engenhos de açúcar, tocados por 1,2 mil escravos. E o que é mais estranho: os próprios negros alforriados que conseguiam acumular bens tornavam-se proprietários de escravos.


A presença maciça dos negros nas ruas era considerada uma grande fonte de tensão social. "Os escravos são sempre inimigos naturais de seus senhores: eles são contidos pela força e pela violência", afirmava José Antônio Miranda, autor de uma análise de 1821, sobre a situação política do Brasil e de Portugal. A escravidão só seria finalmente extinta cerca de 70 anos depois, pela bisneta de D. João, a princesa Isabel. Mas é evidente que ela deixou marcas ainda hoje não cicatrizadas por completo. Duzentos anos em história pode ser muito pouco. Diz a lenda que, nos anos 60, durante a Guerra Fria, perguntaram ao líder chinês Chu En-Lai, ministro de Mao Tsé-Tung, o que ele pensava sobre os ideais da Revolução Francesa, de liberdade, igualdade e fraternidade. E ele teria respondido, sem ironia: "É cedo demais para dizer". A China, como se sabe, tem mais de 4 mil anos de história.


Esse histórico de corrupção e indolência ajuda a entender o Brasil de hoje, mas claro que isso não significa que precisamos ficar presos ao passado, ou que não seja possível agora haver ética na política.


André Hees é jornalista ahees@redegazeta.com.br

Artigo veiculado no jornal A Gazeta 26 de agosto de 2009 . http://gazetaonline.globo.com/

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A primeira Televisão Universitária do Espírito Santo


Ontem participei da gravação do programa Mídia da Tv Faesa, a primeira Televisão Universitária do Espírito Santo. Levei para a equipe que toca a emissora um caderno com as anotações das primeiras reuniões da TV. Arquivo histórico de uma TV que terá muitos aniversários pela frente.

Com a lei de televisão a cabo de 95, nasce um novo canal de aprendizagem para os alunos das escolas de comunicação no Brasil. Em 97 participei do I Fórum Brasileiro de Televisões Universitárias em Caxias do Sul - RS na UCS. Em abril de 99 fui convidado pela Faesa para montar a TV Faesa. No final deste mesmo ano foi exibido o primeiro programa de televisão realizado por uma Instituição de Ensino Superior do ES. Fantástico!!

O programa de ontem, que é veiculado na TV a cabo há 10 anos, foi um bate-papo com a Aline, aluna - apresentadora do programa que cursa atualmente o 6° período de jornalismo, e com a professora Vanessa Maia, profissional competente que está a frente da TV Faesa. A TV Faesa faz atualmente, em homenagem aos seus 10 anos, uma série de programas com alunos e professores que colocaram um tijolo neste projeto maravilhoso de aprendizagem.

Junto a esta equipe de alunos participa da TV Faesa um profissional show de bola. O Prof. Junior Soares fez parte comigo da primeira reunião da TV Faesa. É para ele o meu primeiro parabéns! Ele com sua linha de pensamento claro, deu a TV Faesa a sua coluna dorsal. A TV Faesa será realizada por alunos. Este foi o nosso mot desde o início e continua sendo o principal objetivo da televisão universitária da Faesa, qualificar o estudante de Comunicação.

Parabéns aos alunos que passaram pela TV Faesa , parabéns ao profissionais que ali passaram e plantaram uma semente. Parabéns, sem dúvida, ao profissional de visão educacional, o prof. Alexandre Theodoro. TV Faesa 10 anos! Show!

+ evolução de marcas


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sopa de letras


A internet quebrou diversos paradigmas em nossas vidas. E com as empresas não foi diferente. Quem imaginaria um substituto para um memorando interno batido à máquina? Surgiu o e-mail que ainda disponibilizou diversas vantagens a mais. As áreas de vendas, estoque, tratamento de clientes e outras estão informatizadas e podem ser consultadas em tempo real e pela internet.
Como conseqüência disto, nasceram vários termos e siglas relacionados as transações online. B2B, B2C, C2C e outros termos da nova economia surgem para suprir este cenário. Para entendermos esta sopa de letras, seguem alguns termos e suas definições.
B2B (Business to Business)São as transações de comércio entre empresas. Uma empresa vendendo para outra empresa é B2B. É a sigla mais famosa e acaba representado todos as outras abaixo quando generalizada. Um exemplo é a venda material de escritório para empresas ou a compra de insumos para a produção de bens.

B2C (Business to Consumer)É o comércio entre a empresa e o consumidor. Este é o mais comum. Um exemplo próximo é a http://loja.imasters.com.br, o iMasters SHOP ou a mais famosa Amazon.

C2C (Consumer to Consumer)Este é o comércio entre consumidores. Ele é intermediado normalmente por uma empresa (o dono do site). O exemplo são os sites de leilão como o Ebay ou classificados.

B2G (Business to Governement)São as transações entre empresa e governo. Os exemplos comuns de B2G são licitações e compras de fornecedores.

B2E (Business-to-Employee)Normalmente relacionado aos portais (intranets) que atendem aos funcionários. Tem por objetivo de ser uma área central de relacionamento com a empresa. Através dele os funcionários podem, por exemplo, pedir material para sua área, gerir todos os seus benefício ou até utilizar processos de gestão dos funcionários (faltas, avaliações, inscrições em treinamentos...).

Ainda existem as siglas invertidas como G2B e C2B que representam a inversão de quem vende e quem compra e variações como E2E e G2G que completam os relacionamentos possíveis.
A internet e as tecnologias da informação transformaram profundamente as empresas. A concorrência entre grandes empresas faz com que elas deixem de ser diferenciais para serem requisitos obrigatórios para a sobrevivência.
- Quem faz o profissional é você.

Paulo Rodrigo é consultor do MBA-GETI de uma Universidade e é especialista em marketing na internet. Escreve o blog http://www.webpaulo.com/ sobre marketing e tecnologia.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Rede, Comunidade, Public Relation, What's it?


Depois da agência espanhola que, em questão de semanas, se tornou a mais conhecida no país e arrebatou um prêmio em Cannes, agora é a vez de uma empresa de pesquisa que ficou famosa mundialmente graças a uma única mensagem no Twitter.

Segundo um artigo da revista Fast Company, a Pear Analytics, empresa especializada em análises e insights conseguiu essa façanha incrível. Tudo começou por volta de 10 da manhã do dia 12 de agosto de 2009, quando Ryan Kelly, fundador e CEO da empresa postou no Twitter a seguinte mensagem:

“O estudo sobre o Twitter que mencionamos no #bmprsa já está disponível: http://bit.ly/17htXE resultados interessantes...”. O BMPRSA é um grupo de relações públicas e mídias sociais de San Antonio, no Texas – cidade onde a Pear Analytics está localizada.

Assim que Kelly twitou a mensagem, um dos seus seguidores enviou o estudo a um dos principais blogs sobre mídias sociais e tecnologia, o Mashable. Na tarde daquele mesmo dia, a pesquisa da Pear estava na página principal do blog, que tem milhões de acessos diários. Por volta de 6 da tarde, o estudo era o assunto número um no ranking de tendências do Twitter. Um pouco mais tarde, Kelly foi entrevistado por Robert Scoble, do site Rackspace. Daí pra frente, o estudo se viralizou.

De acordo com o Google Pear Analytics, já são mais de 500 notícias no mundo todo sobre o estudo da Pear, incluindo destaques em sites como BBC, CNET e NBC.com. É o tipo de publicidade que custaria uma verdadeira fortuna para qualquer empresa, diz o artigo.

O estudo, que pode ser baixado aqui, tem algumas informações bem interessantes, como por exemplo:

• 40,55 do que é twitado são relatos sem maior interesse (chamado lá de baboseiras sem sentido), 37,55 é bate-papo, 8,70 são retweets, 5,5,85 são promoções, 3,75 spam e apenas 3,60 são notícias.
• O horário 11:30 da manhã e as segundas-feiras são as ocasiões com mais retweets.

O autor do artigo, Wendy Marx, perguntou ao CEO da Pear qual foi o segredo do sucesso, e ele respondeu o seguinte:

“Posso atribuir o sucesso a algumas coisas. Eu não sei nada sobre relações públicas, mas analisando o que acontece no Twitter e categorizando o conteúdo, nós fizemos algo que ninguém mais havia feito. O grande ponto, no entanto, foi que rotulamos a categoria mais popular como “baboseiras sem sentido”. Eu acho que se tivéssemos dado qualquer outro nome, não teria tamanha repercussão. A maioria das notícias usou esse nome nas manchetes. Por fim, tivemos muita sorte nesse dia, pois nenhum acontecimento de grande relevância aconteceu naquela semana, como a morte do Michael Jackson, que poderia ter enterrado nossa notícia facilmente.”

Fonte:http://www.chmkt.com.br

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O que fazer e como obter resultado com a responsabilidade social

Entrevista com Paulo Itacarambi, vice-presidente-executivo do Instituto Ethos, organização que há dez anos auxilia empresas na gestão sustentável de negócios

Nós da Comunicação – É possível dizer que o Instituto Ethos teve êxito nesses primeiros dez anos de tentativa de inserir o debate sobre sustentabilidade na pauta nacional? Você acredita que chegou a hora de algumas práticas e medidas serem realmente efetivadas?

Paulo Itacarambi – Sim. Não é apenas o Ethos, mas um conjunto de instituições que estão promovendo esse movimento. Tivemos um grande sucesso ao produzir conhecimento sobre gestão sustentável dos negócios que, hoje, está à disposição das empresas. Ninguém mais discute que responsabilidade social e sustentabilidade são importantes. Antes, a pergunta era: ‘O que é responsabilidade social?’. Agora, a questão está em outro patamar: ‘O que fazer e como obter resultados?’. Apesar desse grande êxito, os resultados precisam aparecer, até para que o movimento se fortaleça. Corremos o risco de o movimento perder força, e vários motivos contribuem para isso: o baixo nível de cobrança por falta de conhecimento, e a falta de cultura de sustentabilidade da sociedade e das empresas. Um exemplo disso é que, para uma organização, basta dizer que é socialmente responsável e, pronto, ela está incluída na lista, e isso dá margem ao descrédito.

Ao tomar a decisão de investir em sustentabilidade, uma empresa olha para o mercado e para o concorrente e, no geral, vê algumas companhias que apenas falam ou apenas trabalham no campo da comunicação. Como essa empresa convencerá sua equipe se o outro fala que faz e é percebido no mercado da mesma forma que ele? Há um espaço de diferenciação das empresas que de fato investem esforço, dinheiro, inteligência. E ter de convencer a diretoria, os departamentos, é um processo demorado.

São duas as razões pelas quais uma empresa se envolve voluntariamente – por interesse e pelos valores morais. E foram justamente essas que buscamos explorar durante os últimos dez anos. As diretorias acham correto fazer isso por uma questão de valores, mas também porque gera benefícios, traz reconhecimento, agrega valor ao produto e à reputação. Se ela não é reconhecida, começa a ter dificuldade em continuar investindo. Se você investe para se diferenciar, mas não se diferencia, como continuará investindo?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Eu já assinei, e você?


PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007


Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas

Uma ideia muito boa do Senador Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As consequências seriam as melhores possíveis.Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.


SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.

Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE
HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.

http://www.peticaopublica.com/PeticaoAssinar.aspx?pi=P2009N5


PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007
Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus
filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.

+ brands




terça-feira, 18 de agosto de 2009

The brands we choose reflect how we see ourselves

Each day we make thousands of conscious and sub-concussion decisions about the brands we wish to include in our lives. Our choice of which brands we choose to connect-with is often a reflection of how we see ourselves and how we wish the world to see us. Some of these brand associates are more overt than others, but when mapped as a whole they create a sense of personal brand identity. ‘Brand Mapping’ as we call it forms part of the Insights process we use on our commercial projects. Brand mapping helps us to immerse our thinking into the lives of target markets our clients’ brands wish to connect with truly and deeply.
Here’s my brand map for Monday 03 August. Try creating your own brand map, or have some of your closest clients and customers track theirs – the results are guaranteed to be interesting. Send us your maps, we’d love to see them too.
Dave.

Quem quiser enviar o seu mapa segue o link: http://ow.ly/knXh
Br
and Map 03 August 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Faça um e-book na Facul


A Editoraplus.org criou um projeto educacional, partindo de três premissas bem simples: que não envolvesse custos nem mexesse com dinheiro; dependesse apenas das pessoas quererem participar dele, para acontecer na prática; e produzisse um resultado final concreto. A partir disso, surgiu a pequena gota do oceano da Plus, o projeto Faça um E-Book na Escola, lançado oficialmente esse mês.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O movimento é irreversível


Os blogs corporativos começam a assumir os canais de relacionamento de empresas e instituições com uma eficácia que websites, telefones e atendimento pessoal não conseguem pela simples razão de que falta a estes canais algo que os blogs promovem com muita eficiência: redes sociais.Um exemplo desse fenômeno é o blog da ABRH-Nacional, um dos finalistas do Prêmio Aberje de 2009, que já está no ar há pouco mais de um ano.


Fundada em 1965, a ABRH-Nacional é a organizadora do Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, o CONARH, o maior evento do segmento de Recursos Humanos da América Latina e o terceiro maior do mundo.“Lançamos o blog em 2008, a poucos meses do CONARH do ano passado, visando criar um canal alternativo de comunicação com a sociedade e nossos públicos de interesse como os gestores de pessoas e executivos interessados no tema de gestão de pessoas.


No entanto, o blog se revelou muito mais do que isso, tornando-se rapidamente uma ferramenta de construção de rede social”, assinala Ralph Arcanjo Chelotti, presidente da ABRH-Nacional.Pouca gente se dá conta do que é uma ferramenta de rede social. Para muitos, os blogs são espaços onde as pessoas publicam notas, informações ou reproduzem vídeos e áudios. Transformar o blog da empresa ou da instituição em uma ferramenta de rede social exige, acima de tudo, dar cara, voz e espaço para os públicos com os quais as empresas e instituições se relacionam. Por essa razão, assinala Chelotti, o blog da ABRH-Nacional publica inúmeros vídeos produzidos especialmente para o blog, com entrevistas e depoimentos de gestores de pessoas, consultores, palestrantes, professores, executivos, diretores e presidentes de empresas, que falam sobre gestão de pessoas de diferentes pontos de vistas:“Quando publicamos um vídeo como este, e já fizemos isso mais de 200 vezes, criamos um elo importante com as pessoas com as quais nos relacionamos, que passam, elas próprias, a divulgar o blog e o trabalho intenso da ABRH-Nacional no sentido de desenvolver a gestão de pessoas no Brasil e melhorar o desempenho das empresas. Isto é rede social, ou seja, grupos de interesse se articulam ao redor de um espaço e contribuem para a criação e difusão de conhecimento e relacionamento”, explica.


Nesse sentido, os blogs não se limitam a ferramentas de publicação de notas e fotografias, mas assumem a função de articular redes sociais de conhecimento e relacionamento quando conduzidos com este objetivo. Chelotti assinala que a audiência do blog da ABRH-Nacional supera, em alguns momentos, toda a base de associados das 23 Seccionais da entidade espalhadas pelo país, mostrando que o blog ajuda a ampliar as fronteiras da instituição.


Outro aspecto marcante do blog é que os conteúdos publicados ali seguem sendo acessados a despeito de estarem ali desde 2008, especialmente os vídeos. Como o blog publica trechos de entrevistas e de palestras de todos os participantes do CONARH de 2008, estes vídeos seguem sendo vistos e, de fato, estão entre os mais vistos do blog, mostrando que muitos conteúdos e temas tratados ali seguem interessando o público que se relaciona com o tema de gestão de pessoas. Exemplos desses vídeos são os que mostram entrevistas e depoimentos com profissionais como William Bonner, da TV Globo; o médico Dráuzio Varella; além de palestrantes internacionais como Linda Gosselin, vice-presidente de Recursos Humanos do Cirque du Soleil, que este ano visita o Brasil.Qualificação da informação – Além de promover a articulação de uma rede social online, os blogs corporativos têm outras virtudes, como, por exemplo, qualificar a informação que passa a circular pela ferramenta.


Hoje, a ABRH-Nacional sabe, dia a dia, quais palavras chaves as pessoas digitaram em sites de busca que as levaram ao blog, o que permite avaliar com mais precisão os temas que estão fazendo as cabeças das pessoas interessadas em gestão de pessoas. Assim, a todo momento, é possível perceber interesses em temas os mais variados, como psicologia do trabalho, crise econômica, demissões, capacitação e qualificação profissional, temas que ajudam a ABRH-Nacional a definir, inclusive, quais temas irá levar para o CONARH, seu mais importante evento.


O sucesso do blog da ABRH-Nacional é tão marcante que a entidade criou um outro blog, este dedicado exclusivamente ao CONARH, que acontece entre 18 e 21 de agosto, no Transamérica Expocenter, em São Paulo.



Você pode conhecer estes blogs nos endereços: www.abrhnacional.org e http://www.blog.conarh.com.br/.

Há dois canais de vídeos online associados a estes blogs, que você pode acessar em www.youtube.com/conarhvideos e www.youtube.com/epressvideos.

Estes vídeos são produzidos exclusivamente para os blogs.

VISITE O BLOG DA ABRH-NACIONALLINK: http://abrhnacional.org/Mais informaçõese-Press Comunicação(11) 2619 1720 e 2275 0036Nuria Sampietronuria@epress.com.br

Pauta postada em: 13/08/2009 19:03

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vencedor do concurso universitário de jornalismo CNN 2009


Foi divulgado na quarta-feira, 12 de agosto, o vencedor do Concurso Universitário de Jornalismo CNN 2009. O prêmio, organizado pela Turner International, proprietária do canal de notícias norte-americano, foi para Marcos César de Oliveira Pinheiro, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Ele produziu o vídeo ‘Revolução no processo de juta e malva’. Além de um troféu, o ganhador viajará para Atlanta, nos Estados Unidos, para conhecer os estúdios da rede de TV, que exibirá a reportagem vencedora.

Na cerimônia, realizada em São Paulo, foram anunciados também quem ficou em segundo e terceiro lugares. Eliane Cristina Couto da Nóbrega, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi a vice-campeã com ‘Construindo sonhos!’, enquanto Renan de Carvalho Gouvea, da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), veio logo a seguir com ‘Alunos encontram desaparecidos na internet’.

Na primeira fase do concurso, uma comissão de triagem escolheu os dez melhores vídeos enviados. Na etapa final, a comissão julgadora, formada pelos jornalistas Heródoto Barbeiro, da Rádio CBN; Marcelo Tas, da Band; e Lúcia Araújo, do Canal Futura, definiu os três primeiros colocados.

Acesse o blog e veja os 10 finalistas: http://www.concursocnn.com.br/2009/blog/

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

CULTURA TECH CRIANCA INTERNET


NOVA YORK (Reuters) - Crianças estão usando a Internet para ver vídeos no YouTube, se conectarem com amigos em redes sociais e fazer buscas com as palavras sexo e pornografia, afirmou uma pesquisa divulgada esta semana.


A companhia de segurança de computadores Symantec Corp identificou os 100 principais termos de buscas realizadas entre fevereiro e julho por meio do serviço de segurança familiar OnlineFamily.Norton, que monitora o uso da Internet por crianças e adolescentes.


A companhia descobriu que o termo mais popular de busca nessa faixa de público foi YouTube, site de vídeos do Google. A estrela da Internet Fred Figglehorn, personagem de ficção cujos vídeos no YouTube são populares entre crianças, aparece na nona posição entre as principais pesquisas online.


O Google é o segundo termo mais popular e o Yahoo aparece na sétima posição. Enquanto isso, o site de redes sociais Facebook ficou em terceiro e o MySpace em quinto.


Mas as palavras "sex" e "porn" também entraram na lista dos 10 termos mais pesquisados, aparecendo nas quarta e sexta posições, respectivamente.


Outros termos populares incluem Michael Jackson, eBay, Wikipedia, a atriz Miley Cyrus, que interpreta a personagem Hannah Montana em um seriado da Disney, Taylor Swift, Webkinz, Club Penguin, e a música "Boom Boom Pow", da banda Black Eyed Peas.


A representante da Symantec para segurança na Internet, Marian Merritt, afirmou que a lista mostra que os pais precisam ter consciência sobre o que seus filhos estão fazendo online.


"Também ajuda a identificar momentos em que os pais devem falar com seus filhos sobre comportamento apropriado na Internet e outras questões relacionadas à vida online de suas crianças", afirma ela em comunicado da empresa.

A lista foi produzida depois que a Symantec avaliou 3,5 milhões de pesquisas feitas pela ferramenta OnlineFamily.Norton, que permite que os pais vejam o que crianças estão pesquisando e com quem estão falando em mensagens instantâneas e que redes sociais estão usando.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Ufa!!! Revolução a vista


‘Se você tem uma maçã e eu tenho uma maçã, e nós trocamos as maçãs, então, você e eu ainda teremos uma maçã. Mas se você tem uma ideia e eu tenho uma ideia, e nós trocamos essas ideias, então, cada um de nós terá duas ideias’. Com essa citação do escritor irlandês Bernard Shaw, Sérgio Amadeu, doutor em ciências políticas e professor do mestrado das Faculdades Cásper Libero, definiu a atual fase de transição pela qual a sociedade passa com as possibilidades do mundo digital.

Segundo o pesquisador das relações entre comunicação e tecnologia, o crescente compartilhamento de bens intangíveis está desviando a rentabilidade da indústria de intermediação e alterando a estrutura da economia moderna. Diante desse cenário dissociado do suporte físico, gravadoras e editoras tendem a perder importância e precisam se readequar.

Ele comentou ainda o polêmico projeto de lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que propõe novas formas de enquadramento para os crimes cibernéticos. Denominou o projeto de 'AI-5 digital' e defendeu a liberdade na internet como garantia para a criatividade. Confira, abaixo, a entrevista concedida por Sérgio Amadeu ao Nós da Comunicação.

Nós da Comunicação – Você poderia comentar a polêmica sobre o projeto de lei do senador Azeredo? A internet deve ser regulada?
Sérgio Amadeu – A internet está sob ataque. O fato é que quando a rede se amplia e recobre o planeta, todas as atividades de intermediação são afetadas. A indústria cultural, que estava na relação entre o artista e seu público, e a própria imprensa, que antes definia o que era notícia, tiveram suas estruturas afetadas por uma rede distribuída, que, do ponto de vista lógico, é muito difícil de controlar. Portanto, há uma contradição: nunca foi tão fácil compartilhar conhecimento, bens intangíveis e arquivos, mas, ao mesmo tempo, nunca se tentou tanto bloquear o compartilhamento. Existe uma tensão entre as possibilidades de compartilhamento e criação, e um enrijecimento dessas tentativas de controle, pois a rede embaralha o cenário da intermediação.

Em 2003, o senador Azeredo reuniu uma série de projetos de lei em um único substitutivo, cujo objetivo básico é atender a uma agenda da indústria de copyright, criminalizando práticas cotidianas na internet. O que está sob ataque no Brasil são a liberdade dos fluxos e a criatividade, no que estamos denominando de AI-5 digital, pois torna procedimentos de investigação uma regra na rede. Dessa forma, todo mundo passa a ser suspeito até que se prove o contrário. Várias mobilizações contrárias a essa lei ocorreram e conseguimos parar o projeto. O próprio presidente da República comentou no Fórum de Software Livre que esse projeto é um ato de censura. Precisamos soterrá-lo e aprovar uma lei de direitos civis na internet.

Nós da Comunicação – Como você analisa a questão do direito autoral do ponto de vista do produtor?
S. A. – Como cidadão, acho a figura do direito autoral muito ruim. O instituto do direito autoral nasce a partir do Renascimento, ele é historicamente determinado nesse período. Foi importante para construir uma indústria cultural e uma produção de qualidade massiva. Quando as redes se disseminaram, práticas que as pessoas fazem no cotidiano foram para a rede e ganharam uma dimensão exponencial. Isso está afetando os processos anteriores. Com isso, a ideia de propriedade de bem material é muito difícil de se manter, pois o único jeito de exercer propriedade sobre algo que não tem existência física é por meio da negação de acesso, do controle.

Se vendo um CD de música, o controle de acesso pode ser feito de duas formas: por uma reforma moral na sociedade, dizendo que emprestar esse produto para seu irmão é crime; ou pela criminalização, colocando o Estado, a polícia, para evitar que você compartilhe. São duas opções extremamente superficiais, portanto, o futuro da música e de outras produções intangíveis é ter o produtor vivendo muito mais de seu trabalho e muito menos dos direitos de propriedade. Isso está acontecendo com diversos grupos. No entanto, a maior parte dos produtores de cultura brasileira não está nos catálogos das gravadoras ou das editoras. Nem por isso, eles deixam de produzir e agitar nossa sociedade.

Nós da Comunicação – E como tem sido a reação dessa indústria de intermediação diante desse cenário?
S. A. – Estamos em uma fase de transição. Claro que gravadoras e editoras vão reagir, mas qual o objetivo alegado para a Lei de Direito Autoral? Proteger o criador para que ele possa continuar produzindo sem prejudicar seu processo criativo, pois ele é remunerado por isso. Essa lei está longe de proteger o criador. Ela protege mais o intermediário cultural, a indústria que está no meio do caminho. No caso das redes, da produção de música, perde a importância seja na distribuição ou na produção.

No caso do texto, por exemplo, que também é um bem intangível, após a morte do autor, seu trabalho é protegido por 70 anos até entrar em domínio público. Qual a justificativa de esperar 70 anos após a morte do criador? Incentivar a criação? Mas o autor já morreu... incentivar quem? Não tem lógica.

Nós da Comunicação – E como fica o mercado para indivíduos e grupos produtores culturais?
S. A. – Temos uma situação que a rede exacerbou. Os suportes e seus conteúdos estão separados. O digital liberou a música do vinil, o texto do papel e a imagem da película. Lá, elas podem ser recombinadas de várias formas e multiplicadas ao extremo, sem os limites físicos do suporte, que são escassos e se desgastam. O que acontecerá com o criador da música? Nada, ele continuará criando, mas a rede faz aparecer muito mais criadores competentes. Se um grupo quiser fazer sucesso na rede, não precisa bater na porta da gravadora, pois, se for bom, pode se tornar um fenômeno na rede. O músico viverá do trabalho. Não acho possível reverter essa prática social, pois não é a tecnologia que está criando isso, são as pessoas. É melhor explorar a rede do que criminalizá-la. Na economia de rede, viveremos mais do relacionamento e menos de propriedade. A história mostra que a criação não está necessariamente ligada à propriedade. Em regimes autoritários que tentaram impor uma lógica de criação limitada, como na União Soviética, o grau de criatividade se reduziu. O que garante a criatividade é a liberdade.

Nós da Comunicação – Qual o destino da indústria de intermediação e até que ponto ela terá influência, neste momento de transição, na regulamentação da rede?
S. A. – Ela exerce muita influência, pois tem muito dinheiro acumulado no mundo industrial. Elas estão tentando segurar o antigo modelo, mas há setores que perceberam a necessidade de mudança e já estão tentando encontrar outra forma de manter esse grande acúmulo de capital. As empresas de comunicação, por exemplo, têm de se reconfigurar na rede. Ainda tem espaço para um tipo de intermediação da informação, mas não será mais aquele todo poderoso que dita o que é a pauta da sociedade. Isso acabou. Não acredito mais no modelo baseado no controle absoluto e na propriedade. Muitas dessas indústrias desaparecerão, e outras vão se readequar.

Considero a situação do jornalismo gravíssima, e nem é por conta do fim do diploma, que não passa de uma velha disputa sindical no Brasil. O que afeta a comunicação geral é a rede. Nessa nova esfera pública, os custos para se tornar o falante diminuíram, e a arquitetura da rede não impede que as pessoas possam se conectar e se comunicar. Isso é um fenômeno extremamente novo que afeta a economia da comunicação. Nesse novo equilíbrio, muita coisa vai desaparecer e se concentrar.

Nós da Comunicação – Muitos criticam os sites por conta da questão da credibilidade em comparação com a grande mídia. Como você vê essa situação?
S. A. – As novas gerações vão alterar isso. O caso típico dessa situação foi a morte do cantor Michael Jackson, noticiada na CNN duas horas depois de estar consolidada no Twitter. A velha imprensa está sendo vítima do próprio conceito de credibilidade, pois não está conseguindo acompanhar os fatos. Por outro lado, a credibilidade de um blog tem a ver com a reputação: é muito difícil obter, é muito fácil perder.

Estamos caminhando para uma sociedade mais transparente. O mundo da comunicação de massa era o mundo da minoria falando, agora, o que ocorre é uma grande conversação em rede. É um novo cenário, no qual não sabemos como lidar, pois ainda está em construção. A web não é uma obra acabada. Mal começamos. Encontraremos novas formas de credibilidade e reputação na rede, mas quem está perdendo credibilidade, hoje em dia, é a grande imprensa, que precisa aprender a atuar nessa diversidade e entender que não é mais o filtro. Os filtros são os internautas, cada vez mais colaborativos.

Nós da Comunicação – Qual o potencial de mobilização da web?
S. A. – Mobilizações são muito mais fáceis de serem organizadas com a rede. Hoje, cidadãos comuns têm o potencial de organizar uma manifestação. Antes, quem tinha a capacidade de mobilização eram as organizações, os sindicatos, partidos. A internet é algo que Lênin, líder da revolução russa, disse em um de seus textos. Ele queria um jornal político para toda a Rússia, porque o jornal é um organizador coletivo. A internet também é uma organizadora coletiva, que torna uma pessoa capaz de articular milhares de outras pessoas. Sem a comunicação digital distribuída, eu não conseguiria mobilizar. A internet será um elemento fundamental e muito rápido de mobilização social contra absurdos que venham por aí. A rede permite manifestações com muita facilidade, mas é a intensidade do tema que determinará a capacidade de reunir pessoas presencialmente. Alguns teóricos da deliberação falam que a internet não propicia o debate, mas e a mídia de massa, propiciava? Agora, com a rede, existe o espaço para um debate multidirecional.

Nós da Comunicação – Como fica a questão do direito de propriedade para os sites colaborativos?
S. A. – Os economistas podem até fazer uma análise sobre a Wikipédia, por exemplo, e estipular um valor para a enciclopédia, mas ela não foi criada para valer bilhões de dólares. Ela gera riqueza sem criar valor de troca. Quem a criou, quem colabora, não está pensando em ganhar dinheiro. Repare a situação que estamos vivendo: criamos riqueza nas áreas sem gerar valor de troca. É outra possibilidade que, na rede, criou o jargão web 2.0. A web já estava lá, não mudou. O que mudou foi que as pessoas perceberam a possibilidade de compartilhar.

Publicado por http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=210&tipo=E

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Comunicação Comunitária Show de bola


O vídeo-documentário “Mais um” dirigido por Thayane Guedes e Bruna Gati do Centro de Comunicação e Cultura Popular Olho da Rua foi premiado no Festival Visões Periféricas, ocorrido no Rio de Janeiro, entre os dias 21 e 26 de julho. O prêmio, de melhor documentário, foi entregue pela Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Rio de Janeiro – ABDeC/RJ.

O vídeo, que foi produzido a partir de uma parceria entre o Olho da Rua e o Fórum de Juventude Negra do ES – FEJUNES, faz parte da Campanha Estadual Contra o Extermínio da Juventude Negra que, desde maio do ano passado, vem denunciando o racismo e a violência sofridos por esses jovens. A Campanha é promovida pelo FEJUNES e conta com o apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos.

O documentário trás uma abordagem crítica sobre o extermínio enfrentado pela juventude negra. Ele reflete tanto aspectos do extermínio físico, evidenciado pelos altos índices de homicídios dos jovens negros; quanto aspectos do extermínio simbólico, abordando relatos de jovens vítimas do racismo institucional e da atuação violenta das polícias nas periferias urbanas. Além disso, o vídeo apresenta a precária situação das jovens negras.

Ao entregar o prêmio, a representante da ABDeC-RJ destacou que “discutir o viés racista dos diferentes tipos de extermínio da população pobre do país hoje ainda é uma atitude de coragem e resistência”. Ela ainda frisou ao comentar sobre o vídeo que “debruçados sobre a realidade do Espírito Santo, jovens abordam uma problemática que hoje é nacional e sem dúvida merece maior discussão na sociedade”.

O documentário foi lançado no dia 18 de novembro de 2008, durante programação da Semana da Consciência Negra da UFES, e de lá pra cá vem sendo utilizado como material didático nas oficinas, também promovidas pelo FEJUNES, em diversas escolas públicas, cujo objetivo é debater com a juventude os temas refletidos no vídeo.

Além de depoimentos de militantes do próprio Fórum, o vídeo conta com a participação de jovens de bairros estigmatizados da Grande Vitória como, por exemplo, São Pedro, Nova Rosa da Penha, Terra Vermelha e Feu Rosa.

Karina Moura, uma das integrantes do Olho da Rua, recebeu o prêmio emocionada, “Como não poderia deixar de ser, esse prêmio é dedicado aos jovens, negras e negros, que não se deixam calar e lutam cotidianamente por um mundo igualitário, sem opressão de raça/etnia, onde todas as diferenças sejam respeitadas”. E acrescentou, “Pra nós do Olho da Rua esse reconhecimento é muito importante, porque fazemos parte deste movimento, defendemos essa bandeira, por isso nossas produções são na perspectiva de dar voz a esses segmentos da sociedade excluídos da grande mídia. Aqui (no festival) tem pessoas do país inteiro, e conseguimos denunciar, a partir do vídeo, a violência nas periferias e essa tentativa de embranquecimento do Brasil”.

Publicado em 4 de Agosto de 2009 por http://olhodarua.wordpress.com/

domingo, 9 de agosto de 2009

Jornal A Gazeta do Espírito Santo

É possível Controlar a Campanha política na Internet?

Na era da Web 2.0 o dinamismo não oferece limitação de espaço físico para a exposição de mensagens. A participação dos usurários na produção de mensagens resgata um conceito que a muito vem sendo reclamado. A comunicação pressupõe troca de opiniões e intercâmbio. A mídia gerada pelos cidadãos são manifestações criadas e compartilhadas por eles.

Este fenômeno acaba por gerar credibilidade, uma vez que foge à voz oficial das comunicações institucionais dos políticos e influencia grandes grupos de pessoas ligados pelas redes sociais. A Web não é um lugar de persuasão, mas de articulação. Certamente a Internet não faz ou derruba um candidato, mas suas vantagens são fundamentais.

Não há dúvida, sem mobilizar pessoas a Web não é eficaz para eleger um candidato. Os sites de relacionamento, criadores de mensagens de cidadãos, não são mais importantes nas estratégias de marketing político do que um site dinâmico e um poderoso mailing que contenha milhões de pessoa. Sem dúvida não se ganha uma eleição “twittando”. Mas nos tempos atuais o cidadão começa a ter poder de controle de qualidade.

A utilização da comunicação na Web pelas estratégias de marketing político deve definitivamente observar os blogs, fóruns e afins para interagir com o eleitorado e a imprensa. E que sejam permanentes para que se possa acompanhar todo o histórico de ações do candidato. No Brasil somos mais de 45 milhões de pessoas com acesso a Internet. Não é um número a desconsiderar mesmo no país que se caracteriza com a sua desigualdade social.

As mídias geradas pelos cidadãos e a influência que exercem não devem ser negligenciadas por candidatos que querem ocupar cargos públicos. São características da Web 2.0 a comunicação segmentada, a relevância para o usuário, a interatividade que permite a participação e a construção coletiva e rápida criando um debate em tempo real com os candidatos. Ocorre que nos dias atuais emissores e receptores trocam de papéis a todo momento em função dos princípios de colaboração coletiva estabelecidos pela Web 2.0.

Aqui está o maior controle: o controle de qualidade exigido pelo cidadão. Nenhum candidato terá condições de controlar o que os eleitores dizem. A comunicação de mão dupla gera comprometimento pois demanda um engajamento e uma ação das partes. A Internet como veículo expõe o candidato muito mais do que os veículos tradicionais.

A mídia gerada pelos cidadãos, conhecida como boca-a-boca online está relacionada aos milhões de comentários provenientes de cidadãos eleitores. Repito, este é o maior controle, o de qualidade. A bem da verdade estamos saindo da era da produção em massa para outra, de inovação em massa. A platéia está tomando o palco. A inovação liderada por usuários é parte desse cenário criativo e democrático da nova era. As pessoas querem ter voz.


Texto publicado no jornal A Gazeta coluna ponto de vida no dia 09 de agosto de 2009
http://gazetaonline.globo.com/index.php?id=/local/a_gazeta/materia.php&cd_matia=524412

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Fazer contatos...

Networking em redes sociais: você acompanha essa tendência?

Networking nada mais é que a construção de relacionamentos que atendem a interesses pessoais e profissionais. É estar antenado às novidades e às tendências de mercado para se atualizar ao que acontece e fazer novos contatos. Antes da revolução da internet, os únicos meios de fazer esse relacionamento eram por meio de visitas, almoços, cartas e feiras de negócios, métodos necessários ainda hoje, mas que demandam muito tempo e nem sempre são viáveis.

Os meios de comunicação eletrônicos revolucionaram o modo com que as pessoas se relacionam e constroem suas listas de contatos. Hoje muitos profissionais e executivos aderem às novas redes sociais online graças à facilidade do uso, a rapidez e à instantaneidade. Por esses motivos, ferramentas como o Twitter e o LinkedIn, por exemplo, deram certo e hoje fazem tanto sucesso.

Para a conquista de uma oportunidade de emprego, nada melhor mesmo que um bom networking. O microblog Twitter é cada vez mais utilizado para este fim. Portais de recrutamento agora o utilizam para divulgação de vagas e os seguidores economizam tempo, pois as recebem em sua página principal em tempo real. Já o LinkedIn é utilizado exclusivamente para fins profissionais e tem a finalidade de permitir a troca de experiências, a atualização dos acontecimentos do mercado e a interação sobre novas práticas de empresas.

Além disso, uma novidade que, pouco a pouco, toma conta do mercado são as redes colaborativas, que conectam o empregador aos candidatos que estão em busca de uma oportunidade de emprego. Há alguns anos as empresas eram acostumadas a receber pilhas de currículos e demoravam muito tempo para filtrá-los. Hoje as ferramentas da internet e do computador fazem isso em segundos. É muita facilidade e possibilidade de integração.

Esses são apenas alguns exemplos das muitas possibilidades de interação. O que mudou com a ascensão da internet foi que ela trouxe uma maneira muito mais rápida, prática e assertiva de realizar contatos. Basicamente, o acesso a informação se tornou muito mais democrático. Mas é importante ressaltar que não podemos esquecer-nos completamente do contato pessoal e que a internet e qualquer outra ferramenta de comunicação deve ser usada como um facilitador para esse tipo de contato e não como um substituto.

Se utilizados corretamente, os meios de comunicação online e as redes sociais podem ser ótimas ferramentas de apoio ao profissional para conquistar espaço no mercado de trabalho, por meio de outras pessoas que já estão lá, além de divulgar o seu potencial e as competências a quem precisa saber da sua existência. Tenha bom senso e aproveite o que a internet oferece ao seu favor.

Publicado originalmente no site do imasters , quarta-feira, 05/08/2009 - 09:00 - Por Renato Grinberg http://zip.li/Etg9


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Redes sociais antigas como o homem

As redes sociais são uma das mais antigas formas de relacionamento das sociedades organizadas de que se tem notícia. Das mais complexas às mais simples formas de junção, o ser humano dotado de mínima inteligência cria maneiras de se segmentar e buscar os seus comuns para promover troca e se ordenar socialmente – estimulado pela sua proximidade geográfica, interesses econômicos, religião, esporte favorito, receitas de comidas sem carboidratos e por ai vai. Motivações não faltam, uma vez que o homo sapiens é dotado de uma privilegiada estrutura de convivência e não de isolamento ou solidão – ele precisa fazer parte de uma sociedade (do latim, societas = aglomeração/ associação de pessoas).

Não, as redes sociais não são oriundas da internet (lamento!) e tampouco uma exclusividade da web, mas é inegável que o poder de capilarização da www acelerou a sua penetração junto aos usuários da rede mundial, transformando as social nets em um “lugar da moda” – não fazer parte de uma rede social virtual é quase como não saber que o Vik Muniz é brasileiro ou não fazer terapia ortomolecular: você está literalmente “out”. Se você não tem um Facebook em plena atividade, um conselho, meu amigo: compre uma caixa de chá e vá conversar sobre o tempo com a sua bisa, porque você não terá mais influência alguma sobre os seus amigos. Provavelmente nem sobre os seus sobrinhos.

Separemos bem as coisas, então: rede social é um assunto mais velho do que andar pra frente, só que alguns meninos tímidos resolveram se aproximar do resto do mundo através da internet, um veículo extremamente barato, veloz e eficiente – uma química absolutamente perfeita. O que nós, publicitários, comunicólogos e marketeiros ainda não compreendemos é que a internet, com todos esses predicados, é só o meio de propagação das relações interpessoais e a próxima pessoa que disser “vou criar um viral para a internet” merece ser sumariamente despedida.

Estamos na fase do back to basics: uma ação bem-sucedida na web é aquela capaz de extrapolar a internet e promover um encontro ao vivo, carne e osso, entre seres humanos comuns. É aquela capaz de motivar as pessoas a sairem da frente das telas de seus computadores conectados e se encontrarem em uma praça pública para cantar, dançar ou tirar as calças. O maior desafio das redes sociais é nos fazer voltar à vida real, tal como sabíamos há alguns anos.

*Fernanda Graeff é diretora de planejamento estratégico da Holding Clube

Publicado originalmente no site: http://www.chmkt.com.br
Veja também:http://pontomidia.com.br/raquel/arquivos/uma_e_muitas_redes_sociais.html

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

HOMMER

Em novembro de 2005, o jornalista William Bonner, 46, apresentador do Jornal Nacional (Rede Globo), afirmou que o telespectador médio do principal telejornal do país lembra Homer Simpson, pai folgado e bonachão de "Os Simpsons", desenho animado exibido nos EUA desde 1989.

A comparação foi ouvida por nove professores universitários, no Rio, em visita aos estúdios da Globo. O telespectador do jornal é como Homer, segundo Bonner, porque teria dificuldade de "entender notícias complexas e pouca familiaridade com siglas como BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)", segundo relato do professor da USP (Universidade de São Paulo) Laurindo Lalo Leal Filho, que presenciou o encontro, em artigo na revista "Carta Capital" desta semana.

Na época, Bonner afirmou através de nota que usou o exemplo do personagem Homer, pois ele representa um pai de família, um trabalhador conservador, sem curso superior, que após uma jornada de trabalho, quer ter acesso às notícias mais relevantes do dia de forma clara e objetiva. Segundo o jornalista, em nenhum momento, ele pensou no personagem de maneira preconceituosa.

Vinte dias depois o uol criou um enquete . Veja o resultado abaixo.

William Bonner, apresentador do "Jornal Nacional", comparou o telespectador médio do principal telejornal do país com Homer Simpson, pai folgado e bonachão da família de "Os Simpsons". Para Bonner, esse telespectador tem dificuldade de entender reportagens sobre temas mais complexos. Você concorda com o apresentador?


49%
1.718 votos
Sim. A TV lida com públicos de diferentes idades e escolaridades. Um telejornal tem de ser didático e abordar assuntos de interesse geral. Ele não quis chamar o público de burro.



32%
1.117 votos
Não. Ele subestimou a inteligência do público, reproduzindo um preconceito elitista. Sua atitude reflete a arrogância atribuída ao poder de influência da Globo no país.



19%
650 votos
Em termos. É mesmo difícil entender temas específicos como economia. A TV deveria exibir programas educativos, em vez de explorar o popularesco. Bonner deveria fazer um mea-culpa.
Total: 3.485 votos

O Telespectador brasileiro

Levantamento feito pela empresa de pesquisas alemã GfK, mostra que o telespectador dá nota 7 à TV brasileira, numa escala que vai de zero a dez.

Foram entrevistadas mil pessoas com mais de 18 anos em 12 capitais brasileiras.

A pesquisa, que não foi encomendada por nenhuma companhia de TV, constatou ainda que 75% veem TV aberta e 25%, não.

A maioria, 64%, declarou estar satisfeita (deu notas superiores a sete) com o que assiste. Só 7% manifestaram insatisfação (notas inferiores a três).

A aprovação é maior no Nordeste (78% de notas acima de sete) e no Norte e Centro-Oeste (68%). As regiões Sudeste (60%) e Sul (57%) registraram menor grau de satisfação.

Os mais jovens (de 18 a 24 anos) e os mais velhos (acima de 56) foram os que revelaram maior simpatia pela programação gratuita. As pessoas com mais de 56 anos, na média, deram nota nove à TV.

O único recorte que revela grau abaixo do satisfatório é o das classes sociais. Os telespectadores das classes A e B deram nota seis à programação. Em compensação, os mais pobres, da C e D, atribuíram nove.

Entre os entrevistados que assistem à TV aberta, 91% disseram que costumam ver a Globo; 59%, a Record; 48%, o SBT e 38%, a Band. Quanto à frequência, a Globo é a mais vista (67%), seguida de longe pela Record (17%).

As informações são de Daniel Castro, da Folha de S.Paulo.