Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Movimentos reivindicatórios não são "flash mob"


Escrevi este texto de opinião para o jornal  A gazeta  de ontem. Republico aqui. 

A internet estimula a organização de grupos e comunidades em torno de objetivos consensuais. Impulsiona sociabilidades à distância que incentiva ideias convergentes. As redes sociais são um elemento organizador e articulador de movimentos reivindicatórios, mas não devem alimentar ilusões. Movimentos reivindicatórios não são feitos apenas com uma conta no twitter, convidando para manifestação pública no próximo final de semana como se a comunicação trouxesse um retorno instantâneo, uma mobilização instantânea. 
Definitivamente, movimentos reivindicatórios não são "flash mob", manifestações organizadas pela internet com pessoas que nunca se viram pessoalmente com a intenção de fazer uma ação insólita e divertida.

As redes sociais não substituem os movimentos reivindicatórios nas ruas, muito menos subestimam mediações sociais e mecanismos clássicos de representação política. A ideia central é agregar aos meios convencionais as ferramentas viabilizadas pela internet.

Mesmo promissoras, ainda é tímida a ressonância das redes sociais. Apenas um terço dos brasileiros tem acesso à internet. O cenário ainda é de forte concentração da mídia, com o consequente controle ideológico sobre o que é difundido. 
Um bom exemplo de apoio das redes sociais aos movimentos reivindicatórios foi a Lei da Ficha Limpa. Nenhuma outra teve 1,6 milhão de autores. Além disso, nunca se provocou um ativismo tão forte na internet, o que foi essencial para a aprovação do projeto. As redes sociais e os sites dos movimentos reivindicatórios envolvidas exerceram um papel de mobilização sem precedentes.
A Lei da Ficha Limpa provou que a mobilização social pode ser forte e decisiva. As teias sociais são compostas por grupos que abrangem movimentos reivindicatórios e segmentos em busca de afirmação. Os interesses são extensos: igualdade racial, de gênero e etária, sustentabilidade ambiental, inclusão econômica e aprimoramento de padrões educacionais estão entre as bandeiras dos movimentos sociais. 

Apesar da crescente, a militância nas redes sociais está longe de superar a exclusão digital. É preciso ter consciência dos limites e alcance do ativismo virtual, evitando a ingenuidade dos que imaginam revolucionar a sociedade a partir da Internet. Nada supera o relacionamento.

Ricardo Nespoli é jornalista, especialista em Antropologia Cultural pela Universidade de Roma e mestre em Tecnologia da Informação e Comunicação pela Estácio de Sá-RJ.

Fonte: http://gazetaonline.globo.com

domingo, 28 de novembro de 2010

Trocamos o pânico e a revolta individual pelo engajamento na causa coletiva

 Gostei muito deste artigo da jornalista Risoletta Miranda publicado no blog do Noblat ontem.  É de uma percepção antropológica. Do hostil ao engajamento. Parabéns! Leiam


 O publicitário Carlito Maia disse um dia que nós não precisamos de muito, apenas um dos outros. E nas redes sociais esse lema é o próprio conceito e uma das razões de sua existência. Trocando dados e informações criamos causas que nos tornam melhores como pessoas e como sociedade. E foi isso que aconteceu nestes dias recentes de guerra entre os traficantes e a polícia no Rio de Janeiro.
Foi interessante observar que nos primeiros dias de conflito prevalecia o raivoso e o individual. A rede é hostil. Sempre digo isso. E essa não é uma constatação negativa.
Hostil porque tem uma “fala direta” (vamos tirar dessa lista os que criticam por criticar, sem nenhuma visão construtiva dos fatos, os famosos “trolleiros”). A dinâmica é: avião atrasou, detona no Twitter. Não gosta da postura de alguém público? Tuita. Ilegal na rua? Fotografa e publica.
Ou seja, com o poder de nos conectarmos praticamente em qualquer lugar, estamos sempre muito à vontade para mostrar nosso desassossego com alguma coisa. E essa hostilidade é boa porque as empresas e governos começam a ouvir isso e a entender como feedback para melhorar. Isso é precioso. Ouvir, neste caso, é verbo imperativo.
Sobre os problemas do Rio. No início os posts eram individuais (minha rua, meu medo, minha vida, minha cidade invadida, tá tudo queimando). E havia também posts vociferantes contra quem deveria ter evitado essa situação. Nesse caso, os governos e seus líderes. Mas esse movimento individual e personalista foi tomando outra forma e antes mesmo de acontecer a reação mais contundente da polícia.
O caso da Vila Cruzeiro fez o ponto de inflexão girar de vez. Mas antes, já na quarta-feira, os posts com hashtags como paznorio começaram a entrar no ranking entre os mais citados. E daí em diante cresceu.
A própria “regulação” da rede funcionou. Aumentou o volume de quem criticava os que estavam veiculando informação não confirmada, ou seja, boatos. Subiu o tom de crítica aos individualistas e aos pregadores de pânico. Daí em diante a rede montou-se positivamente em torno do Rio: vamos sair dessa, vamos para cima deles, apoio à polícia e ao governo, é hora de dar a virada.
No final da tarde de ontem, dos 10 tópicos mais citados no mundo no ranking do Twitter, 5 eram sobre o Rio (bope, Cabral, vila cruzeiro, paz no rio, penha). Na hora da entrevista do Secretário de Segurança Pública transmitida com vídeos pelos perfis @segurancarj e @govrj, a hashtag #beltrame chegou, em 1 hora, a mais de 320 mil exibições na rede, tuitada por quase 190 mil pessoas. O @segurancarj fez Twitcam com o Secretário Edval Novaes pela manhã e às 20 hs. Vários perfis passaram a tuitar os eventos pela cidade, avisando sobre condições da cidade como o @caosrj que virou um agregador de notícias.
Trocamos o pânico e a revolta individual pelo engajamento na causa coletiva. É o movimento e o momento que mostram a face mais bonita da rede: quando ela percebe sua capacidade de mobilização e de juntar forças.

Risoletta Miranda é jornalista, tem MBA em Marketing e é diretora executiva da FSB PR Digital (área digital da FSB Comunicações)
Fonte: 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Employee engagement – what’s anthropology got to do with it?

By Jasmine Gartner

“You’re a – what?!” - The response I often get when I tell people that I’m an anthropologist is: “do you dig up dinosaurs?” Yet, there are many corporate anthropologists out there and we have a lot to offer the business world. So, I thought I’d explain a bit about what corporate anthropology is and why it is such a useful tool for implementing employee engagement.
Any kind of anthropological endeavour involves looking at what people say and do in order to unearth the values that drive their culture.
Traditionally, the goal was to learn from, but not affect, the people being studied. Corporate anthropology works differently; the goal is to use findings to improve the business. Not coincidentally, in our aim to improve business, we’re very interested in employee engagement.
Culture, Employee Engagement and Anthropology
Why is the idea of culture such a useful tool for the workplace? Last year, the government commissioned a report on employee engagement, the MacLeod Report. Several of its findings were striking. First of all, the authors suggested that engagement is intrinsically linked to productivity. If engagement seems too politically correct of an idea, or too woolly, consider this: in 2008, Gallup suggested that disengagement resulted in a loss to the economy of between £59.4 billion and £64.7 billion (p 17). This is just in the UK.
Having shown the importance of engagement in the workplace, they then went on to establish some of the drivers. One of these drivers of engagement was having a robust organisational culture.
If culture is so important to the well-being and success of the workplace, then anthropology – which after all, is the study of culture – is perfectly placed to contribute towards understanding and improving the workplace.
Every organisation has a culture, whether it’s spoken or unspoken, purposefully or unintentionally built. One goal of the corporate anthropologist is to understand that culture, based on qualitative and quantitative analysis, and then align it with corporate strategy, whilst engaging staff and management. Since culture is really an amalgam of values, we have to use the external clues in the workplace to work out those values.
I usually work with the following definition of culture: culture is a shared and learned set of core values, which provide us with our roles as members in that culture, and rules for how to behave.
What exactly do we do?
So the job of the corporate anthropologist is in part collecting and analysing data and in part it’s about analysing the data to find trends, and then interpreting the data and presenting it in a way that will get people on board.
That last bit – getting people on board – is perhaps the most important thing that anthropology can contribute to improving the corporate environment. A major part of our role is centred on presenting our interpretation of workplace behaviours and rules in an engaging and accessible way that will help embed cultural change. If you want to translate this into HR terminology, a lot of what we do is learning and development.
Case Study
I once was called in to do a training session for a small British company, which had been acquired by a large American bank. I had people from both groups in the room that day, and both simmered with resentment. The staff from the American bank could not understand the presence of a pool table and plasma television in the staff room. These artefacts suggested to them that people must have not been working very hard at all. The employees from the small British organisation, on the other hand couldn’t understand why the Americans were so arrogant (one outraged woman said, “they sign their emails with their full names! Including their middle initials!”). Each group had misread the clues provided by the others’ behaviours, and come to the wrong conclusions about their corporate values.
Luckily, the topic we were exploring that day was diversity, one aspect of which was how culture differs in large organisations as compared to small ones. We discussed the values important to each group, and people soon realised that their analyses had been incorrect. That was the “aha” moment. Now understanding that each company encouraged specific behaviours that would help them run well (personal relationships in the first instance; formality and structure in the second), they could see those behaviours in a different light.
Strengthening Organisational Culture
In short, corporate anthropology has a lot to offer. Our systematic methodologies mean that we can ensure that data collection will be logical and connected to cultural values, so that trends will be identified consistently again and again. We can use this solid groundwork of data and analysis to provide compelling training, including identifying learning needs, so that aiming to understand is embedded in the very culture of the organisation. And all this adds up to a robust culture – one of the main drivers of employee engagement, as I mentioned at the beginning of this article!
Want to find out more? Ask me questions!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sei bellissima!!!



Directed by Jonas Åkerlund, the MARTINI® Gold movie is set in an enchanting location: Rome. Inspired by Fellini's La Dolce Vita, it celebrates Italian lifestyle as well as Monica Bellucci's all-Italian beauty, with surprise appearances by designers Domenico Dolce and Stefano Gabbana.



Fonte: http://www.martinigold.com/

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Metodologia no trabalho de uma consultoria


Eloiza de Oliveira – Assessora de Comunicação do FBDE | NEXION Consulting entrevista com Viviane Misko  diretora comercial e operacional do FBDE|NEXION, Viviane Misko. Ótima entrevista. Sugestões irrecusáveis

EW: Qual é a real importância da metodologia no trabalho de uma consultoria?


Viviane Misko:
 Há alguns anos se tem percebido que apenas a competência do consultor ou de uma consultoria não basta para garantir o sucesso de um projeto. O estabelecimento de uma metodologia de trabalho permite um alinhamento das funções e ações, de forma clara e transparente. Sem metodologia ninguém tem condições de implantar um projeto hoje em dia, pois é uma garantia para o consultor e, principalmente para o cliente.

EW: Como seria essa garantia?
Viviane Misko: A metodologia do FBDE|NEXION, por exemplo, foi elaborada buscando o objetivo principal que é a “validação semanal do projeto”. Tanto o consultor como o cliente validam, por meio de um conjunto de documentos, tudo o que foi desenvolvido, discutido e esmiuçado naquele período. Dessa forma, garantimos um relacionamento transparente entre as partes, pois tal método propicia integração e interação constantes entre as partes.
EW: Como funciona tal validação na prática?Tem um passo-a-passo?
Viviane Misko: É importante ressaltar que apesar de se tratar de uma metodologia, ela não é algo estanque, imutável. Cada projeto é tratado de forma personalizada, respeitadas as características, a cultura de cada empresa e empresário. O FBDE|NEXION tem uma característica diferente das outras consultorias porque nossos honorários não são centrados em hora/trabalho e sim no escopo. Nossa consultoria não é de intervenção, nós diagnosticamos,orientamos, auxiliamos na implementação e formamos multiplicadores. Essa atuação requer uma metodologia que desde o primeiro atendimento – quando são definidas ações prioritárias e cronograma- dá suporte ao consultor e ao cliente que ao validarem a documentação gerada, estão cientes e concordam com os rumos do projeto.
EW: E tal validação também permite detectar desvios de percurso?
Viviane Misko: Sim, de forma clara e sem sobressaltos, conseguimos identificar problemas no desenvolvimento do projeto e, de forma conjunta, sugerimos novas ações. Isso só é possível porque além desta validação semanal, realizamos reuniões periódicas entre cliente e consultor, onde todo o projeto é discutido com transparência.
EW: Como os clientes absorvem este processo de validação constante do projeto?
Viviane Misko: É importante ressaltarmos que não se trata de um processo burocrático. A documentação gerada integra o desenvolvimento do projeto, o que permite acompanhamento pari passu de todas as ações. Torna-se uma necessidade para o cliente que entende nossa metodologia como uma garantia, um comprometimento com os resultados dos trabalhos desenvolvidos pelo FBDE|NEXION. Temos inúmeros casos, inclusive, de empresas que nos agradecem profundamente tal sistematização que acaba sendo adotada por elas- respeitando as necessidades da companhia.
EW: Existe algum trecho ou ferramenta desta metodologia que mais agrada aos clientes?
Viviane Misko: Eu não diria que mais agrada, mas sim que se amoldam à necessidade da empresa, porque como já disse é trabalho personalizado. Um dos maiores sintomas de um projeto, seja ele qual for,é a falta de ações advindas da inexistência de ferramentas. Um exemplo clássico é a realização de reuniões fantásticas, mas ao final ninguém sabe o que fazer ou como fazer. Por isso, muitos clientes adotam uma ferramenta do FBDE|NEXION denominada de “Três Q’s” (Quem faz; o Que faz; Quando vai fazer ou entregar). A adoção desta ferramenta simples e absolutamente necessária pelo cliente é um reconhecimento da eficácia da metodologia desenvolvida e aplicada pela consultoria.
EW: Ou seja, se até o cliente aplica, significa uma aprovação total a metodologia desenvolvida pelo FBDE|NEXION.
Viviane Misko: Exatamente! E o motivo de tal aceitação deve-se ao fato de poucas, até raras consultorias poderem exibir resultados expressivos de satisfação dos clientes. O processo de validação efetuado ao longo da execução do projeto culmina, invariavelmente com um nível altíssimo na avaliação do empresariado. E podemos mostrar tais índices com segurança, pois realizamos a Pesquisa Formal de Satisfação de Clientes – Customer Satisfaction Index-, com todos os clientes do FBDE|NEXION. No geral computado em 2009, registramos índice extraordinário de satisfação de 92,08%, bem acima da meta de qualidade fixada de 85%- auditada periodicamente pelo Bureau Veritas Certification. A pesquisa de satisfação integra nossa metodologia há oito anos e ao lado de nossa certificação ISO 9001 representam, de forma inequívoca, o nível de exigência, responsabilidade e comprometimento com os resultados dos trabalhos desenvolvidos pelo FBDE|NEXION.
EW: Podemos dizer, então, que a metodologia exclusiva do FBDE|NEXION é componente central dos altos índices de satisfação dos clientes?
Viviane Misko: Sem dúvida. Costumamos dizer que o trabalho de uma consultoria sem um método só obterá sucesso devido ao ocaso, a sorte. É como colocarmos pessoas em uma pista de atletismo sem apresentar as regras, como tempo, metros a serem percorridos e etc. Em uma pista sem raias e sem regras, cada um correrá para um lado e se alguém cruzar a linha, não significa que seja um vencedor.Afinal, não se sabe se chegou num bom tempo, se o desgaste foi compatível com o esforço, se era corredor melhor para 50 metros e não 1.200 mts. Com o estabelecimento de métricas claras e inteligentes, todos correm em uma mesma direção e por um só objetivo: o sucesso do projeto.
 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Orkut, You Tube e sites de varejo

Quando você faz seu plano de mídia para definir em quais sites irá veicular seus anúncios com ofertas de Natal, que tipo de sites você leva em consideração? Portais? Sites de nicho?
Uma dica importante: os sites de redes sociais são responsáveis por gerar boa parte do tráfego para os sites de varejo.

Confira o gráfico abaixo, extraído da ferramenta Hitwise. Cerca de 5,5% do tráfego dos sites de varejo é gerado pelo Orkut. O YouTube também tem papel importante: gera 1,25% do tráfego desses sites.

Se analisarmos o tráfego gerado pelos grandes portais, podemos observar que o Orkut ainda mantém uma grande vantagem em relação a esses sites. Confira:

As redes sociais provaram ser de grande importância para os sites de varejo. Não deixe passar essa oportunidade: Crie campanhas específicas para o YouTube e o Orkut e aumente suas vendas no Natal.


Viviane Rozolen, Gerente de Contas do Google Brasil
Fonte: http://googlevarejo.blogspot.com/

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Estratégia de atuação em mídias sociais

 Gostei muito deste post do blog do ecommerce que publico abaixo no reblog . Dicas essenciais para quem deseja trabalhar com mídias sociais. Vale a pena ler este texto. Abaixo tem um link para quem quer fazer os curso que eles oferecem. Segue o post:
Parece incrível, mas muita gente, apesar dos vários artigos orientando sobre uma boa estratégia de atuação em mídias sociais, ainda comete erros primários. Por isso, já que ao que parece existem mais masoquistas do que imaginávamos, resolvemos publicar essa cartilha para o mais completo e retumbante Fracasso em Redes SociaisGarantimos que o resultado é garantido.
Não se preocupe com o conteúdo  – Coloque qualquer coisa no ar. É de graça e portanto a questão da qualidade do conteúdo não é tão importante assim. Se der para encher lingüiça melhor ainda, o pessoal vai achar que deu muito trabalho e vai valorizar. Forma? Que diabos é isso!!!
Atualize quando puder – Essa coisa de ficar atualizando perfil e comentários não é tão importante assim. Afinal de contas quem quiser saber mesmo alguma coisa vais ter que ficar acessando todo dia e quando você decidir colocar alguma coisa nova todo mundo vai saber. Sem stress com isso.
Não se preocupe com detalhes  – Se não deu para criar um avatar ou customizar as cores do seu perfil ou página pessoal em uma determinada rede, não se preocupe. Você é super querido(a) econhecido(a) e essa coisa de associar identidade visual é besteira do pessoal de marketing. Pensando bem, o passarinho do Twitter  tem tudo a ver com a sua empresa não acha?
Não se preocupe em inovar Em time que está ganhando não se mexe já dizia o seu avô. Se está indo bem, pra que ficar melhor? Não fique inventando coisa para não correr o risco de errar. Tá funcionando assim não tá. Arrumar idéia pra que? Faça tudo como todo mundo faz, não se arrisque com novas idéias.
Não leve desaforo para casa – Se reclamarem de algum produto ou serviço da sua empresa, não deixe barato, quebre o barraco com o chato. Se for no Twitter melhor ainda, todo mundo vai poder ver que você tem razão em tempo real. Seus seguidores vai adorar o barraco.
Seja o Super Autêntico – Não é porque você está no perfil da empresa em uma determinada rede social que você deve ter uma postura diferente. Defenda posições pessoais nas mídias digitais, mesmo não estando falando em sua própria página ou perfil. Comente e dê sua opinião em tudo que for assunto polêmico. Afinal de contas, você é autêntico.
Elimine comentários desagradáveis – Nada de ficar incomodando seu chefe com críticas e sugestões que chegam através das redes sociais. O que o chefe gosta é de elogio e você não vais querer ser o chato do pedaço, concorda? Os desocupados que mandão sugestões sobre seu produto ou serviço não entendem nada do seu negócio. 
Não se preocupe com monitoramento – Pra que ficar preocupado com o número de pessoas que acessaram o site da empresa em função das suas ações em mídias sociais. Todo mundo sabe que o tráfego vem mesmo. Se vem do TwitterFacebook ou Orkut, tanto faz. Seja lá de onde vier tá bom. Como, quando e porque é bobagem, dá na mesma coisa.
Quantidade é o que importa – Consiga cada vez mais seguidores no Twitter e fãs no Facebook. Não importa se eles interagem ou não, o importante é apresentar números expressivos nessa métricas para que as pessoas te respeitem. Uma hora esses seguidores e fãs vão participar de alguma forma e se não interagirem você pode arrumas outros. Gente é o que não falta na Internet.
Seja imediatista – Mídia foi feita para dar retorno rápido e com as mídias digitais não é diferente. Se não trouxer retorno a curto prazo não presta. Ficar construindo uma reputação nas redes sociais éconversa pra boi dormir. Se depois de uma ou duas semanas trabalhando em uma determinada mídia, deixe de lado, não presta mesmo.
Se respeitados esses passos você tiver algum retorno de sua ações nas mídias sociais, das duas uma: Ou você está em outro planeta ou então é um GÊNIO !!!

Como Evitar Esses Erros?

Para evitar estes e outros problemas, considera a opção de fazer um curso de redes sociais e marketing em mídias sociais. Já conhece esse treinamento oferecido pela nossa equipe?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Que lições um concorrente pode ensinar?


A análise das ameaças e oportunidades do seu negócio pode ser mais valorizada, ao constatar erros de logística, ausência de qualificação e posicionamento de mercado do seu concorrente

Por Dalmir Sant'Anna

Nos mais diversos segmentos, o concorrente é encarado como um verdadeiro monstro, inimigo voraz, ou ainda, afrontado como um adversário imbatível. Na prática, o que leva estas afirmações serem reais? O que faz um profissional de vendas aceitar pacificamente a
perda de um negócio para outro fornecedor? Por qual motivo, algumas pessoas desistem de uma negociação, ao saber da presença de outra empresa? Imagine como seria interessante competir, em um mercado, onde todas as empresas praticassem a ética, sustentabilidade, respeito e legalidade fiscal. Na prática não funciona assim, você concorda?

Há empresas que prezam somente por desconto, outras por preços e outras por promessas soltas ao vento. Seu adversário pode ser maior, mais forte, mais eficiente e até ser mais rápido. Entretanto, jamais esqueça que o seu concorrente, pode ensinar imprescindíveis lições e não conta com uma pessoa capaz de fazer a diferença: você!

Descobrir novas técnicas por meio da observação - A participação em uma feira, congresso ou seminário, constituem recursos essenciais, no processo de inovação e revisão sobre as novidades do setor. Pode significar importância estratégica para continuidade ativa no mercado. Possibilita a realização de novos contatos, amplitude de peças fundamentais para o sucesso do empreendimento e da área de atuação em descobrir novas técnicas por meio da observação.

Note que há concorrentes que não investe em treinamentos, capacitação, viagens de
negócios, reuniões e convenções de vendas. Há também organizações, que se consideram líderes do mercado usando de arrogância e abandono de informações ao próprio cliente. Descobrir novas técnicas de observar como o concorrente trabalha, pode contribuir de maneira significativa para aprimorar, ainda mais, seu plano de negócios.

A análise das ameaças e oportunidades do seu negócio pode ser mais valorizada, ao constatar erros de logística, ausência de qualificação e posicionamento de mercado do seu concorrente. Não há como conceber, em um mercado cada vez mais competitivo, um gestor de negócios que desperdice a oportunidade de descobrir novas técnicas de otimização, produção, distribuição, logística e sustentabilidade.

Fraquezas reveladas pelas constantes reclamações - Saber ouvir com atenção pode ser um importante ingrediente, para perceber que o concorrente ensina lições preciosas e inúmeras vezes, sem precisar de muito esforço. Outra estratégia para descobrir as fraquezas do seu
concorrente, pode ser realizada por meio de um canal de comunicação, com seu próprio cliente. Um consumidor insatisfeito revela, em inúmeras situações, experiências vividas e problemas que sofrerão por ocorrências desastrosas.

Observe que um cliente ao realizar reclamações, revela pontos negativos e fraquezas do seu concorrente e podem contribuir para fortalecer sua atuação, novas estratégias de marketing e gerar novos diferenciais competitivos. Você está ouvindo seus clientes? O que mais você consegue com uma reclamação do seu concorrente?

Ao contrário de desistir e demonstrar fraqueza, você possui a capacidade e o poder de reverter uma situação negativa em positiva. Você pode retirar lições preciosas, de erros cometidos por seu concorrente e valorizar ainda mais seu poder de argumentação, sua capacidade de expandir conhecimentos e intensificar ingredientes para superar as objeções. Ao contrário de aceitar ser surpreendido pela concorrência, para inverter a situação é coerente reunir a equipe e mostrar que sua empresa está disposta a remar de braços dados, para a mesma direção. Que tal esse desafio? Que lições seu concorrente pode ensinar para você vender mais?


Dalmir Sant'Anna - Palestrante comportamental, Mestrando em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão de Pessoas, Bacharel em Comunicação Social e Mágico profissional. Autor do livro "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tem "Comprometimento como fator de Diferenciação". 


domingo, 7 de novembro de 2010

Refletindo sobre o relacionamento no meio digital

As ações de relacionamento mudaram. Apesar de manter a essência de oferecer tudo aquilo que pode agradar ao consumidor, os meios são outros. E aquele que não se adequar e entender isso, dizem os especialistas, está fadado a ficar na solidão. No marketing de relacionamento, as redes sociais e a internet são pilares deste novo cenário para as relações entre empresa e cliente.
É preciso que fique claro, no entanto, que não basta clicar algumas vezes no mouse para estreitar os laços da relação.
Hoje, vale tudo para agradar o consumidor. Com a velocidade que as informações são trocadas atualmente, não dá para imaginar que, há somente 20 anos, 10 dias era o prazo médio para que uma reclamação chegasse ao departamento de Marketing de uma companhia. Certamente a interatividade ajudou e ainda pode oferecer mais do que apenas dados. Cada vez mais as empresas aprofundam o seu conhecimento sobre o cliente e aumentam sua presença no meio digital.
Mas, a facilidade com que se constrói uma plataforma de relacionamento pode enganar até mesmo quem a cria. “É preciso separar estratégia de relacionamento de ocupar espaço”, alerta Ricardo Teixeira, coordenador do Programa Analista FGV, do FGV Managemtn, e especialista em relacionamento.
Informações digitais
É unânime: investir em relacionamento sem a internet não funciona. Então, criar um site interativo e perfis corporativos nas redes sociais resolve? Em parte. Além de oferecer todo o mecanismo de entretenimento, o mais importante é entender o que as informações querem dizer. “O investimento maior deve ser feito no profissional, com preparo e capacitação para entender o que está sendo dito. Avaliar e classificar o que chega porque muitas vezes não traz conteúdo”, diz Patrícia Rozenbojm, diretora comercial da Consumer Voice, agência especializada em projetos de CRM.
Entre os projetos criados pela Consumer, está o “Bichinhos dos Sonhos”, para a Bauducco. Nesta promoção, a agência obteve informações pelo SAC enquanto ela estava em andamento. Além de fornecer dados para ações futuras, as informações foram interpretadas pela área de marketing da companhia que, após uma analise de mercado, direcionou a comunicação de toda a linha de produtos da Bauducco para consumidores de diferentes perfis.
Com isso, a Bauducco passou a presentear seus consumidores com uma edição limitada de pelúcias. De acordo com a empresa, em menos de um mês do início da ação foram trocados 600 mil itens. “A iniciativa nos ajudou a identificar quais foram os pontos melhor avaliados e as melhorias, e isto são aprendizados que ficam na empresa para futuras campanhas”, conta Marcos Bedendo, gerente de marketing da Bauducco.
Relacionamento em redes
Mesmo com as novas formas de se relacionar com o cliente, as empresas seguem um modelo tradicional, usado antes da chegada das redes sociais: interação de quem oferece com quem adquire. “Esse tipo de relacionamento ainda é feito, mas com tecnologia nova. Hoje se consegue atingir muito mais gente. A tecnologia tem feito a diferença e é a principal mudança nos últimos anos”, afirma Teixeira, do FGV Management.
O investimento em tecnologia para aprimorar o relacionamento hoje em dia deve contar não só com respostas mais rápidas, como também diálogo pelo Twitter e Facebook e respostas adequadas para as dúvidas mais frequentes. Por isso, ao abrir a comunicação com o consumidor, o profissional precisa, além de falar corretamente, entender a necessidade do cliente e transformá-la em oportunidade para a sua empresa.
Com a ajuda das redes sociais, será cada vez mais fácil melhorar o relacionamento. “Existe hoje uma interatividade muito maior. Em alguns casos é muito positivo, mas, em outros, as empresas não agregam muito em relacionamento, mesmo estando presente nas redes sociais de forma ativa”, completa Ricardo Teixeira.
(Fonte: Portal Exame - 03/11/2010)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Case em mídias sociais


Por Daniela Braun
A presença de marcas de produtos nas redes sociais começa a cativar empresas que querem encontrar seus clientes nesse meio. No Brasil, a Mars, fabricante de ração para animais de estimação, decidiu investir em aplicativos desenvolvidos exclusivamente para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da marca Whiskas, no Twitter e no Orkut.

A gerente de marketing da Whiskas, Bianca Sabatino, conta que o projeto "Fale com Whiskas", iniciado em agosto nessas redes, partiu de uma proposta da E.Life, empresa brasileira especializada em gestão de marcas nas redes sociais. "Vimos que os consumidores tinham muitas dúvidas na internet e não contavam com um canal para enviá-las diretamente", explica Bianca. A Mars adotou o serviço de monitoramento da E.Life há cerca de sete meses e iniciou os testes do que foi chamado de 'SAC 2.0'.

Esse tipo de aplicação foi adotado pela fabricante também no México, por meio do Twitter. Segundo Bianca, isso fortalece o relacionamento com os apaixonados por gatos, com presença mais ativa na internet.

Até o fim do ano, o país terá 17 milhões de gatos de estimação e 33 milhões de cães, estima a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação (Anfalpet). Segundo a consultoria Nielsen, a Whiskas lidera o mercado de rações para gatos com 33,5% de participação.

Ao enviar suas questões ao SAC, o consumidor recebe retorno em até 24 horas, por meio dos sistemas interativos. É possível consultar também no Orkut respostas a dúvidas de outros internautas.

Nos bastidores, um profissional da E.Life monitora periodicamente os serviços e conta com uma base de dados para responder às questões. "Nos casos mais complexos, ele consulta a Whiskas para ter uma aprovação final sobre a resposta", explica o diretor-executivo da E.Life, Alessandro Barbosa Lima.

Na visão de Lima, responsável pela gestão do relacionamento on-line de 60 empresas, com sistemas próprios como TweetMeter e FacebookMeter, o SAC na rede social é um sinal da evolução dos programas de monitoramento da mídia social para o conceito de "social CRM [sigla em inglês para gestão de relacionamento com o cliente]". "A ideia é ir além da resposta e cruzar as informações do atendimento telefônico com o perfil do cliente no Facebook, no Orkut e no Tweeter para fazer programas de fidelidade", explica.

Até o momento, os aplicativos no Twitter e no Orkut registraram 153 contatos, com uma média de três a quatro atendimentos por dia. No meio tradicional, são cerca de cem ligações por dia, compara a gerente de marketing de Whiskas.

Para Bianca, o SAC nas redes sociais não vai acabar com o atendimento telefônico, "porque as pessoas gostam de ligar e conversar."


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Empresas se privam de saber sobre sentimentos negativos ou positivos


Das 2,1 mil empresas pesquisadas pela Universidade de Harvard, só 7% usam mídias sociais em suas ações de marketing.

Por RODRIGO AFONSO, DA COMPUTERWORLD*


Pesquisa realizada pelo centro de pesquisas da Universidade de Harvard (EUA), patrocinado pela SAS, identificou que 75% de um universo de 21 mil companhias pesquisadas não sabem o que seus clientes falam delas nas mídias sociais. Além disso, somente 7% integram as redes sociais em suas ações de marketing.
Anunciada durante o evento Premier Business Leadership Series, promovido pela SAS em Las Vegas, a pesquisa indica ainda que as companhias que usam mídias sociais não chegaram a desenvolver atividades específicas para explorar seu potencial. Mais da metade respondeu que usa as redes, mas apenas 23% sabem o que seus clientes estão falando sobre a companhia.
Segundo o autor e especialista em mídia social, Tom Davenport, essas companhias se privam de saber sobre sentimentos negativos ou positivos sobre a companhia e não conseguem ter a dimensão da influência de alguém que está criticando ou elogiando. "Além disso, perdem a oportunidade de usar uma excelente ferramenta para medir o retorno de campanhas de marketing em tempo real, por exemplo", afirma.
A percepção de metade das empresas sobre o papel da mídia social é de que ela aumenta o reconhecimento da marca e de seus produtos por parte da audiência. Mas essa informação, combinado ao fato de que somente 25% das companhias acreditam que o uso das redes têm sucesso nesse objetivo, evidencia falhas estratégicas.
O futuro, no entanto, pode representar um movimento interessante nesse mercado. Dentre todas as companhias ouvidas, 36% planejam ter ferramentas que analisem sentimentos dos clientes nas redes sociais nos próximos dois a três anos. Além disso, 27% querem análises preditivas relacionadas à mídia social e 26% pretende ter meios de medir o impacto das conversas online.
*O jornalista viajou a Las Vegas a convite da SAS Brasil.