Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Why Consumers Connect with Marketers via Email and Social

Many email and social media marketers are beginning to realize that by combining the strengths of both tacticsthey have an opportunity to increase effectiveness, rather than compete with each other.

Until recently, most efforts have focused on linking existing email strategies with emerging social ones. Ascombined efforts become more advanced, sophisticated integration will mean segmenting email and social audiences to understand how they overlap, what they want and how messages should be customized for the two tactics.
Based on research from ExactTarget, the motivation for opting in to marketing emails somewhat different from what most studies show regarding liking brands on Facebook or following them on Twitter. Discounts and promotions were the clear winner, followed by freebies and sales. Reasons like wanting to interact with the brand or show their support came in at the bottom of the list.

Motivation to Give Email Address to a Company, Apr 2010 (% of US internet users)


For social followers, discounts and deals are still highly important. They came in second in a March 2010 survey by Morpace about joining Facebook fan pages. Chadwick Martin Bailey found they were the primary reason to follow a brand on Facebook or Twitter in February 2010. Razorfish reached similar results in August 2009.

Reasons for Joining Facebook Fan Pages, Mar 2010 (% of US Facebook users)


But the more public nature of opting to join fan pages, like brands or follow marketers means motivations like showing support for the company are also important to social marketing. In the Morpace survey, that was the top reason to join a fan page. Other researchers also found substantial numbers of respondents eager to show their support or follow brands simply because they were customers.
These motivations bolster assumptions that email is a more passive channel, while the more active brand advocates are to be found following brands on social sites.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

B2B

Por CANDICE VITALE 
De acordo com uma pesquisa recente feita pela agência de marketing digital White Horse, 46% dos profissionais de marketing desse segmento disseram acreditar que as mídias sociais são irrelevantes para seu negócio, contra 12% do pessoal do B2C.
O estudo também mostrou que dentro do grupo que tem perfis em mídias sociais, os profissionais de B2B admitiram que não promover ações de marketing nesses canais.
A pesquisa também revelou que um terço dos profissionais de B2B dizem sentir baixo interesse de seu grupo em se envolver com redes sociais.
Bem, isso explica bastante. Se na direção de seu time existe um executivo que não tem o menor interesse nesse tipo de investimento, você vai encontrar uma enorme barreira se deseja entrar nesses canais.
Ao primeiro olhar, realmente é mais fácil entender o potencial das redes sociais junto as empresas de B2C. Mas, será que só o primeiro olhar é suficiente para tomada da decisão final?
As redes sociais podem ser poderosas ferramentas para ambos os grupos. Usar os canais certos com comunicação adequada e direcionada, podem sim fazer a diferença. Ser pinoneiro em novas ações parece difícil no começo, mas pode associar valores positivos à sua marca e atrair novos clientes.
Aqui vão alguns números da pesquisa e o gráfico:
Nível de envolvimento em redes sociais de profissionais de marketing de B2B 2 B2C (EUA/ março 2010)
Resultados de B2B
45% Tem presença online, mas nenhum investimento significante de marketing
32% Envolvimento diário, porém sem integração de mídias pagas
14% Não tem envolvimento ativo
9% Uso extensivo de mídias sociais integradas com mídias pagas
Resultados de B2C
52% Envolvimento diário, porém sem integração de mídias pagas
26% Tem presença online, mas nenhum investimento significante de marketing
18% Não tem envolvimento ativo
4% Uso extensivo de mídias sociais integradas com mídias pagas

terça-feira, 27 de julho de 2010

Blogs corporativos

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Várias startups se perguntam como definir um modelo para seu blog corporativo. A julgar pela freqüência de visitas, a Gartner estava certa em sugerir que os blogs corporativos estão evoluindo e estão há cerca de dois anos da adoção mainstream generalizada. Essa evolução não veio da noite pro dia. Nos últimos 10 anos nós aprendemos que os blogs corporativos não devem ser usados para press releases, discursos de vendas ou outras formas do famoso jabá. 
Abaixo estão alguns modelos que você pode adotar para aumentar o diálogo e o engajamento em seu blog corporativo.

O blog de Operações

Muitos blogs corporativos focam no funcionamento interno das startups e em como as equipes têm conseguido aumentar sua eficiência. Por exemplo, as equipes de marketing têm dissecado seus esforços, o COO fala sobre sua transição para serviços na nuvem e as equipes de RH escrevem sobre seus planos de bem estar do empregado. Às vezes a sua história, juntamente com links para fornecedores importantes, é um grande recurso para os outros. Este modelo também oferece alto engajamento por parte dos funcionários e demonstra bastante transparência.

O blog Veterano/Inspirador

Este tipo de blog é mais adequado para empresários de segunda jornada, fundadores de agência ou investidores bem estabelecidos. O blog oferece histórias sobre as escaladas da carreira e do mercado e também sobre algumas lições aprendidas pelo caminho. Se você está tentando esta abordagem, já deve estar em uma posição de orientação para os outros, ou resumindo, você é chamado de mentor. Você deseja que as pessoas mencionem seus artigos na esperança de que eles estão revisitando-o como uma fonte de inspiração.

O blog de Previsões

Tanto o iPad como o Google Buzz têm se destacado nas notícias nos últimos dias. Seu blog corporativo provavelmente não irá ofuscar os artigos dos principais blogs de tecnologia e meios de comunicação, mas você pode oferecer algumas previsões relevantes para sua indústria específica. Por exemplo, se você for um consumidor querendo escrever sobre startups com foco imobiliário, você pode destacar os casos de uso do Google Buzz e os seus recursos de geolocalização neste setor.

O blog de Pesquisa

Se a sua empresa lida com grandes quantidades de dados anônimos ou se sua startup é especializada em análise e monitoramento, então o blog voltado para pesquisa é uma ótima saída para agregar as suas conclusões e identificar tendências. A melhor maneira de escrever um post é resumir as principais conclusões e fazer sugestões sobre como estes dados podem ser úteis. Este método é frequentemente utilizado por analistas e startups de monitoramento de grandes volumes de dados.

O blog da Comunidade

Esse tipo de blog realmente só funciona se você tiver um grande número de stakeholders que precisem de seu apoio e orientação. O Planet Mozilla é um grande exemplo de um recurso que incide sobre os eventos internos, no entanto, estes eventos internos ajudam milhares de desenvolvedores de código aberto a contribuir com projetos da Mozilla. Se você possui muitos desenvolvedores fora da empresa, designers ou colaboradores, esta pode ser uma boa opção para você. É um ótimo modelo para projetos open source.

O blog Coolhunter

Talvez este modelo seja o mais difícil de seguir, não só porque você tem que estar confiante em sua capacidade de detectar tendências emergentes, mas você também tem que se certificar de que as tendências são relevantes para a comunidade. O Ponoko faz um bom trabalho com mostruário de design enquanto inspira os membros de sua comunidade para construir suas próprias peças. É uma posição difícil, mas recompensadora.
E você, como é o blog da sua empresa? Conhece algum outro modelo?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Estes caras da comunicação não sabem o que está acontecendo".

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"A empresa que aparece na intranet é uma empresa diferente daquela que a gente vive no dia a dia".
"Onde o pessoal de comunicação interna vive? No país das maravilhas?

Quantas vezes você já ouviu falar nisso? Eu já ouvi isso de algumas empresas com que tive a oportunidade de me relacionar. E basicamente, na maioria das vezes, isso ocorre por alguns motivos recorrentes.
O primeiro sintoma é que o time de comunicação interna está desconectado da realidade. Este caso é típico daqueles times formados por profissionais que não estudam (ou estudam pouco) a empresa, ou seja, eles não participam da estratégia e da dinâmica das empresas. Eles podem até fazer um bom jornalismo corporativo, mas não produzem o conteúdo que os funcionários anseiam. São profissionais mais preocupados com a forma e a qualidade do texto do que com os resultados de negócio da empresa. Poderia até afirmar que são pessoas que não avaliam adequadamente o impacto do que publicam, apenas reproduzem o que escutam e apuram em suas pautas. Ou seja, ocorre uma espécie de falta de compromisso se aquilo que circula nos meios de comunicação está ou não em sintonia com a realidade da empresa. Isso é mais comum do que imaginamos.
O segundo sintoma é mais forte que o primeiro. É a cultura da comunicação interna institucional. Aquela com conteúdo frio, impessoal e genérico. Aquela que ninguém assina. Aquela onde os funcionários quase não aparecem. Ou seja, é aquela distante do dia a dia do ecossistema da empresa, que inclui funcionários, clientes e parceiros.

O que fazer?
Aí não tem segredo. O caminho é buscar o desenvolvimento de uma comunicação interna com maior participação dos funcionários. Idealmente seria imaginá-la com mais conteúdo gerado pelos próprios colaboradores. Como chegar lá? Um das ações seria motivar os funcionários (inclusive gerentes) a desenvolverem seus próprios depoimentos, contarem suas experiências pessoais através de textos, podcasts, fotografias e vídeos.
Uma alternativa é incentivar a participação das famílias. Os funcionários, em geral, adoram isso. E, acima de tudo, orientar o grupo de comunicação interna para gerar uma comunicação mais orientada a experiências pessoais, mais específica, factual, explorar casos, etc.. As pessoas querem ouvir histórias de pessoas. E, caso a empresa seja média ou grande, é muito recomendável desenvolver iniciativas de comunicação interna orientadas a gerentes, pois são eles os principais responsáveis por influenciar a atitude e o foco dos funcionários.
Acho que esse movimento vai permitir uma comunicação interna muito mais conectada com a realidade da empresa, com suas dores, estratégias e prioridades. Se isso não acontecer de imediato, pode ter certeza que esta estratégia vai permitir identificar alguns ‘gaps’ entre o que o funcionário pensa e o que a empresa imagina. Permitindo, como consequência, o desenvolvimento de uma comunicação mais útil, mais crível e mais transformadora.
Enfim, coloque os funcionários para falar e participar da comunicação interna. Eles têm muita coisa legal para contar. Esse papo lembra o pensamento maravilhoso de Ralf Emerson: suas atitudes falam tão alto que não consigo ouvir o que você diz. Ou seja, não deixe a comunicação interna de sua empresa falando sozinha.

Mauro Segura é formado em engenharia, com pós-graduação em marketing e comunicação. Tem mais de 20 anos de experiência em comunicação, marketing e vendas. Ocupou posições de liderança na Embratel, Intelig e Unisys e, atualmente, é diretor de Marketing e Comunicação da IBM Brasil. Mantém o blog ‘A Quinta Onda’.

domingo, 25 de julho de 2010

Física no celular



O professor Suintila , do Blog Serão Extra, encontrou uma forma de  ajudar seus alunos trabalhadores no aprendizado de física:ele usa  celulares (dele e dos alunos).

Enquanto muitas escolas proibem o uso do celular,o professor demonstra que o uso do aparelho pode ser um excelente recurso para aprendizagem. 

Uma reportagem na Revista A rede mostra o desenvolvimento do trabalho.Clique aqui para ler.

Em outra reportagem, mais completa o Instituto Claro mostra o trabalho do professor e a avaliação dos alunos .Leia aqui.

Mais detalhes sobre esse trabalho podem ser vistos nas postagens antigas, no  Blog Serão Extra.

O nome do Blog já diz tudo . O professor  não limita  a aprendizagem aos horários das aulas.


Fonte: http://internetnaeducacao.blogspot.com/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Profissionais com formação humana mais complexa


Por  Isabela de Assis

Na edição 14 da revista ‘Comunicação 360°’, que já pode ser lida on-line, os esforços se voltaram para a composição de um panorama da comunicação em 2020. Para isso, foram consultados vários estudiosos e profissionais da área para compartilhar suas opiniões e projeções para a próxima década.
Para refletir sobre comunicação corporativa, convidamos o escritor Ricardo Benevides, coorganizador do livro "Por Dentro da Comunicação Interna: tendências, reflexões e ferramentas" (Ed. Champagnat, 2009). Sobre as características do comunicador desse futuro próximo, Benevides, que é professor das Faculdades Integradas Hélio Alonso e doutor em Literatura Comparada pela Uerj, aposta em uma formação humana mais complexa, sob ponto de vista interdisciplinar. “A próxima década terá profissionais com domínio teórico-prático muito diversificado com base em estudos da Sociologia, da Antropologia e da História”, acredita. ”Eles serão antenados com as transformações tecnológicas e com investigações nas áreas específicas cada vez mais entrelaçadas”.
Nós da Comunicação – Como você imagina a comunicação corporativa em 2020? 
Ricardo Benevides – 
Acredito que a comunicação corporativa terá mais espaço e apoio político, dentro das organizações, como resultado das transformações que já estão em curso nesse momento. Isto porque temos visto um movimento gradual, mas contínuo, dos últimos dez anos para cá, de empresas em busca de outra maneira de se comunicar, mais profissional, baseada na verdade, ampliando constantemente seu ângulo de visão sobre os interesses dos públicos. Não arriscaria dizer em termos percentuais quantas instituições estão alinhadas com estas ideias em 2010. Porém, em mais uma década, creio que este número aumentará sensivelmente.
Nós da Comunicação – Como os profissionais de comunicação corporativa estarão trabalhando em 2020? Acredita que eles trabalharão de casa, com um aparato tecnológico, ou continuarão trabalhando em agências, escritórios ou dentro de empresas?
Ricardo Benevides – 
Deve aumentar também a incidência do profissional atuando em home-office, mas não tanto quanto supõem os futurólogos deslumbrados pelas inovações tecnológicas. Haverá sempre a demanda pela comunicação face a face, que humaniza as relações e sedimenta as trocas simbólicas entre pessoas e organizações. Numericamente, em função do cenário esperado de incremento do segmento de comunicação corporativa, acredito que teremos mais agências e também mais profissionais empregados no setor privado. O mercado tende ao aquecimento, acompanhando as projeções de crescimento para a nossa economia nos próximos anos.
Nós da Comunicação – Você acredita que estamos caminhando para um 2020 com mais pressões profissionais ou com mais qualidade de vida para esses profissionais?
Ricardo Benevides –
 Nessa matéria, não sou muito otimista. Em primeiro lugar porque já caminhamos um bocado para a compreensão quanto à necessidade de profissionais buscarem equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. Mesmo assim, vejo a balança pender sempre para o trabalho em doses além do desejável, em detrimento de escolhas que permitam reduzir as tensões profissionais. O problema, acredito, não está tanto nas empresas - que, claro, exercem seus mecanismos de pressão sobre os indivíduos -, mas acima de tudo nos próprios profissionais que muitas vezes não são capazes de negociar com os contratantes as condições mais adequadas para o seu desempenho. Talvez por carregar inconscientemente o peso de serem comunicadores atuando num país com razoáveis índices de desenvolvimento, nos últimos vinte anos, tenhamos esta ocorrência. É como se o senso de oportunidade ocasionasse este comportamento de quem relativiza a carga de trabalho, as cobranças para além do suportável. Tenho jovens ex-alunos que já manifestam sintomas de estresse, trabalhando 12, 15 horas por dia, sempre alegando que são suas empresas as responsáveis por esse fenômeno. Não acho que, a continuar como estamos, em dez anos teremos uma melhora nesses índices.
Nós da Comunicação – Quem serão os profissionais de comunicação corporativa de 2020, que características eles terão?
Ricardo Benevides –
 Minha aposta (e de grande parte da Academia) é de que serão os profissionais com formação humana mais complexa, sob ponto de vista interdisciplinar. Se vivemos no passado a apologia da técnica, do domínio instrumental para profissionais que se lançavam no mercado, hoje já encontramos demandas no segmento da comunicação corporativa que representam desafios para quem é meramente "executor". E isto só tende a se amplificar com o passar dos anos. Muito mais importante do que aprender a fazer é e será sempre aprender a pensar. Por conta disso, acredito que a próxima década terá profissionais com domínio teórico-prático muito diversificado, com base em estudos da Sociologia, da Antropologia e da História, antenados com as transformações tecnológicas e com investigações nas áreas específicas cada vez mais entrelaçadas, a partir dos saberes das academias de Relações Públicas, Jornalismo, Publicidade e Administração.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A abordagem estratégica da comunicação integrada

Por Hérica Luzia Maimoni

A comunicação no contexto organizacional refere-se a todas as ações de interação envolvendo a organização e outros atores sociais que relacionam com ela. Tais interações podem se estabelecer de forma espontânea e não planejada (um bate-papo informal entre um diretor e um subordinado), até a um grau em que há efetiva gestão das ações através do planejamento de comunicação.

Quando a organização busca gerenciar suas interações comunicacionais, adotando um sistema planejado de procedimentos como pesquisas, implementação, avaliação e controle, entre outros, pode-se dizer que ela busca um processo de comunicação integrada, baseando-se no entendimento de que os relacionamentos organizacionais serão tanto mais efetivos, quanto forem orientados estrategicamente. Mas afinal, o que é preciso integrar?

O conceito de comunicação integrada engloba pelo menos quatro dimensões distintas de análise: 1) a integração de equipes multidisciplinares (que hoje gerenciam a comunicação organizacional); 2) a integração das mensagens organizacionais (que devem ser coerentes e sem contradições); 3) a integração dos processos e funções comunicacionais (compreendendo os esforços mercadológicos, institucionais, administrativos e de coesão interna); e 4) a integração da estrutura organizacional (a coordenação das ações organizacionais, através de seus departamentos e setores, em torno de objetivos comuns).

Frente essas quatro dimensões, a comunicação integrada deve ter como objetivo maior a coerência na interação com os vários públicos de uma organização. Para tal, um processo de comunicação integrada deve contar com vários profissionais, técnicas e instrumentos de comunicação que trabalhem em torno de interesses comuns. Podemos destacar como as relações estabelecidas com cada tipo de interlocutor (funcionários, consumidores, imprensa, comunidades do entorno, entre outros) demandam habilidades distintas e é precisamente aí, que entendemos a atuação das profissões e dos setores da comunicação organizacional (jornalismo, relações públicas, publicidade, marketing, etc.). Exemplo: é no âmbito das interações com os empregados que se torna possível falar em comunicação interna; no âmbito das relações com os clientes, pode se falar de comunicação mercadológica e marketing; com a imprensa, de assessoria de imprensa, e assim, sucessivamente. O processo de comunicação deve ser conduzido a partir da figura central da organização que, como gestora do processo (mas sempre considerando as perspectivas de seus interlocutores), é responsável pela sua articulação, de modo que mantenha uma coerência de discurso, comportamento e iniciativas, nas diversas interações que promove.

A abordagem estratégica da comunicação integrada, no contexto organizacional, requer, portanto, uma coerência das interações frente aos objetivos da organização e dos seus interlocutores. Por isto, a comunicação integrada realiza-se a partir da formação de equipes multidisciplinares e com diversas e complementares habilidades (não necessariamente habilitações). Refere-se a processos que, como tal, perpassam e ultrapassam setores, hierarquias e mesmo as barreiras organizacionais.

Trata-se, portanto, da otimização dos esforços para a construção de um todo organizacional coerente (numa perspectiva interna e externa), uma coletividade que age de forma organizada e articulada, com base em objetivos compartilhados (bem definidos e convergentes) para, assim, alcançá-los de forma desejada. A comunicação integrada deve ser vista como grande aliada da comunicação no contexto organizacional, uma vez que busca a sinergia de todos os pontos de contato que são desejáveis para a organização. O desafio é pensar em novas formas de interação que, de fato, estabeleçam um contato possível frente à natureza dinâmica, mutável e imprevisível dos processos de comunicação e das relações sociais. Percebe-se que as atividades integradas de comunicação devem objetivar a coerência das interações da organização com seus interlocutores, em face de seus objetivos, representando uma somatória de ações conjugadas e complementares em prol de objetivos estratégicos.


Hérica Luzia Maimoni

Graduada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda (2003) pela FUMEC MG e especialista em Gestão Estratégica de Marketing (2006), pelo IEC PUC Minas. Atualmente é Mestranda em Comunicação Social na PUC Minas e integrante do Grupo de Pesquisa “Comunicação no Contexto Organizacional: aspectos teórico-conceituais” (PUC-Minas/CNPq).
hmaimoni@hotmail.com

Fonte: http://www.aberje.com.br

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Computers at Home: Educational Hope vs. Teenage Reality

MIDDLE SCHOOL students are champion time-wasters. And the personal computer may be the ultimate time-wasting appliance. Put the two together at home, without hovering supervision, and logic suggests that you won’t witness a miraculous educational transformation.

Christophe Vorlet

Still, wherever there is a low-income household unboxing the family’s very first personal computer, there is an automatic inclination to think of the machine in its most idealized form, as the Great Equalizer. In developing countries, computers are outfitted with grand educational hopes, like those that animate the One Laptop Per Child initiative, which was examined in this space in April. The same is true of computers that go to poor households in the United States.

Continue...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Trazer uma pessoa a um site não é uma tarefa fácil,,

por isso, é necessário tomar muito cuidado para não perdermos estes visitantes. Segue abaixo 8 motivos que podem levar uma pessoa a sair de um site e 8 dicas para não perder o visitante.

1. Página não convincente – As pessoas chegam a uma página em busca de um produto, serviço ou uma informação, mas quando a página não mostra de forma clara os benefícios daquilo que está sendo oferecida, a pessoa dificilmente irá continuar navegando no site.

Dica: Mostre de forma clara os benefícios de seu produto/serviço e leve o usuário a uma ação.

2. Dificuldade de navegação / Layout confuso – Um site deve ser intuitivo, fácil de navegar. Se a pessoa precisar fazer muito esforço para encontrar o que precisa ela dificilmente irá continuar navegando no site. Estas dificuldades são geralmente vistas em formulários longos, em páginas que precisam ativar scripts, links de ação pouco visíveis, ou páginas que não funcionam em determinados navegadores.

Dica: Faça páginas intuitivas, simples de navegar e quem não tome muito tempo do internauta.

3. Falta de apelo para uma ação – Os principais links e botões que vão levar a uma ação devem estar visíveis na tela sem precisar usar a barra de rolagem, e em cores de contraste com a página.

Dica: Faça um belo botão numa cor bem visível, de forma que ao correr o olho na página o usuário encontre Rapidamente o botão.

4. Excesso de apelo para uma ação – Há sites que colocam vários elementos chamando a atenção do usuário. Isso geralmente confunde o internauta.

Dica: Coloque o principal apelo, de forma mais visível e os demais bem menos visíveis, para não disputar a atenção do usuário.

5. Conteúdo que não interessa ao visitante – Isso pode acontecer principalmente quando ele chega através de uma ferramenta de busca. Após a abrir a página ele vai ver que o site aberto não tem o que ele procurava e simplesmente vai sair do site.

Dica: As informações usadas no título e descrição que aparecem nas buscas, devem estar totalmente relacionadas ao conteúdo da página.

6. Falta de conteúdo relacionado – Se a sua página interessou ao internauta, mas você não oferece outras páginas relacionadas, ele irá sair de seu site sem ver outras páginas.

Dica: Mostre ao visitante, outros conteúdos relacionados à página atual. Pode ser uma lista de tags, link para contato, páginas relacionadas ou mais informações sobre este conteúdo. Desta forma, o visitante pode mudar para outra página relacionada.

7. Páginas pesadas e demoradas para carregar, que fazem com que o visitante desista de esperar;

Dica: Evite animações ou conteúdo que demore a carregar.

8. Textos desorganizados – Textos enormes, cansativos e mal-organizados cansam e espantam o visitante.

Dica: Divida-o em tópicos, use figuras e organize suas idéias.

Dicas para resolver estes problemas?

  • Identifique as páginas com alta taxa de rejeição
  • Faça um teste A/B. Se você não sabe por que determinado percentual de usuários insiste em abandonar a página talvez seja uma boa idéia testar diferentes versões da página e ver o impacto gerado.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Educação não formal e os processos interativos

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Desirèe Luíse

“Ainda não existe uma consciência sobre a educação não formal no país, um reconhecimento”, afirma a professora da Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (Unicamp), Maria da Glória Gohn. Autora do livro “Educação Não Formal e o Educador Social: Atuação no Desenvolvimento de Projetos Sociais”, ela diz que ainda há resistência das pessoas contra a educação não formal, imaginando que as escolas perderiam “poder”.

Em sua obra, Maria da Glória esclarece que educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, via disciplinas normatizadas. A educação informal é caracterizada pelo aprendizado que o indivíduo assimila no local onde nasce e mora, por meio da família, religião, clube etc.

Já a educação não formal busca formar para a cidadania. Nela, aprende-se no “mundo da vida”, via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente em ações e espaços coletivos cotidianos.

Em entrevista ao Portal Aprendiz, Maria da Glória ressalta que a defasagem no ensino formal impede um olhar do poder público para a educação não formal.

Portal Aprendiz - Como a educação não formal contribui para a produção do saber?

Maria da Glória Gohn -
Contribui na medida em que ela está presente nos campos que o indivíduo atua como cidadão. A concepção de educação não formal parte do suposto que a educação é um conjunto, uma somatória e articulação entre a educação formal, a informal e a não formal propriamente dita. Esta tem uma área própria, embora possa se articular com as outras duas. São aprendizados gerados ao longo da vida por experiências de participação em determinados processos.

Aprendiz -
No que ela difere da educação integral?

Maria da Glória - A educação integral não foca em cruzamentos e articulações. Acaba sendo um conceito muito vinculado a habilidades necessárias a serem adquiridas para dar conta das adversidades da vida. Enquanto isso, a educação não formal está em um campo mais amplo, que advém de uma formação voltada para a cidadania. Coloca a questão dos valores, a importância de pensar a inovação e a criatividade. Com isso, retorna a temática da emancipação humana.

Aprendiz - Onde se desenvolvem as práticas de educação não formal?

Maria da Glória - Em locais onde há processos interativos que sempre têm uma intencionalidade. Poderá ocorrer no interior de um movimento social, entre aqueles que estão lá participando e reivindicando. Pode-se citar o movimento das mulheres, por meio do qual resultou em conquistas nas discussões sobre o lugar da mulher na sociedade. No caso de projetos sociais de ONGs, também tem um processo de aprendizagem, de diálogo, de gestão e de uma forma compartilhada de atuação.

Aprendiz - Qual é o papel do educador que atua nesse campo?

Maria da Glória - O papel é extremamente importante, porque sem a existência deles, simplesmente os projetos não existiriam. Muitas vezes não há uma programação e organização nos projetos como na escola, onde existem horários e as estruturas são disciplinadas por lei. O perfil desse profissional mudou um pouco com relação ao que tínhamos antes, que era a filantropia, o voluntariado assistencialista, o trabalho ocasional, mais ligado às mães ou a quem já se aposentou. Agora, temos uma parcela grande que é contratada para atuar profissionalmente.

Aprendiz - Qual é o cenário da educação não formal no Brasil?

Maria da Glória - Se você tem a oportunidade de explicar o que é a educação não formal, as pessoas concordam com a importância. Mas acho que ainda não existe uma consciência sobre o assunto, um reconhecimento. Pensar sobre isso é algo novo, do final dos anos 90 para este século. E até hoje há muita resistência, pessoas achando que é coisa das ONGs e que são projetos que viriam para diminuir o “poder” das escolas.

Aprendiz - O Estado tem feito algo por essa educação? Há políticas públicas pensadas para isso?

Maria da Glória - Se há um olhar para isso, não é feito como deveria. As carências na educação formal são tão alarmantes – fazem projetos e ainda vemos os absurdos no setor educacional todo o dia – que acaba quase que monopolizando a agenda das políticas públicas. Estive em Brasília (DF) durante a Conae [Conferência Nacional de Educação], em março, e o que se viu foi a participação de educadores da escola formal e pouco da não formal. A Unesco foi quem abriu algumas janelas a esse respeito. Quando se olha para a violência e as drogas, por exemplo, como você pretende trabalhar isso? Nas escolas, a partir das estruturas curriculares que temos, sem trabalhar com educação não formal, eu não vejo saída.

Aprendiz - Como investir para desenvolver a educação não formal?

Maria da Glória - Investir nas políticas públicas não seria questão só para o Ministério da Educação (MEC). Acho que no campo da saúde, por exemplo, a educação tem uma força transformadora muito grande. No plano da sociedade, os meios de comunicação poderiam fazer algo. Quando vemos um canal apresentar projetos sociais, há um recorte que mostra o herói que venceu na vida. O caráter educativo, então, fica diminuído à medida que ao invés de contar os processos, como um grupo se articulou para implementar algo, você começa a contar a historia da Dona Maria e os esforços dela.

Aprendiz - Uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) foi criar o Programa Mais Educação para induzir o ensino integral público. Qual é sua opinião sobre?

Maria da Glória - Acho que no Brasil não se constrói muito políticas publicas para fincar raízes como políticas de Estado. Então, elas são sempre políticas de governo. O Mais Educação não podia ser tão pontual, feito apenas em algumas escolas. Deveria ter diretrizes mais gerais. Acaba caindo no aspecto de que a educação integral é para suprir algumas coisas que o ensino formal não está fazendo. O caminho para a educação não formal deve ultrapassar essa idéia. O programa poderá ter resultados, mas acho que ainda falta muito para que atinja efetivamente os objetivos. É preciso um debate mais aberto.

Fonte: http://aprendiz.uol.com.br