Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

domingo, 29 de maio de 2011

A política, em definitivo, entrou no cotidiano brasileiro

Por Francisco Viana


Sim, o mídia training não é mais o mesmo. Há uns 10 ou cinco anos, a questão básica era como dar uma boa entrevista.  E dar uma boa não era difícil. Bastava ter os dados objetivos, dar informações novas,  evitar contradições. Enfim, ter foco e ser preciso.
 
Hoje, a questão política entrou em cena. A pergunta que mais ouço, partindo de pessoas de todas as correntes ideológica, é: como lidar com a manipulação da mídia? A temática é nova, novíssima. Isto implica numa mudança radical do roteiro de treinamento, a começar pelos exercícios.
 
Primeiro, é imprescindível resgatar aquilo que chamo os elementos objetivos da comunicação: o quê, quem, como, quando, onde, por quê, em que contexto. Em síntese, recuperar a face factual da entrevista. Tudo deve nascer dos fatos: opinião, análise, informação.  Devemos seguir o caminho apontado por Epiteto: controlar os fatores da comunicação que estão no nosso alcance. Fatos são eloquentes, falam por si. Sobretudo, quando estão inseridos em um contexto amplo.
 
Segundo,  o porta-voz precisa ter mais do que credibilidade e capacidade de falar bem. Precisa ter visão política. Não basta coletar materiais e decidir. É imperativo ter discernimento para decidir. Usar a observação para ver, avaliar, prever. Em resumo, ser racional - no sentido de que é preciso argumentar com coerência - e compreender as correlações de força em jogo.
 
Terceiro, o porta-voz (a empresa, a organização pública) não pode esquecer de que  o cidadão não se ilude facilmente, nem se deixa manipular. Daí, a necessidade de se guiar pelos fatos, nunca brigar com os fatos. Mas nunca esquecer a questão essencial: quais os interesses em jogo?
 
Por que tudo isso está acontecendo? Por que os fatos passaram a merecer múltiplas interpretações. E no centro das interpretações está a questão candente dos interesses. Mas a ideia seminal é: se quem dá entrevista fala de fatos e seus contextos, certamente tomará a iniciativa, estará no comando das informações. Se a mídia distorcer os fatos, é outra questão. Se questiona os interesses em cena, também. O importante é saber defendê-los.

O mídia training, portanto, precisa focar os fatos, focar os fatores da comunicação que estão sob controle de quem dá a entrevista,  de quem é a fonte da notícia. Torna-se imperativo treinar, mas treinar com visão política. Isto muda tudo. Ser fonte deixou de ser um ato apenas técnico, passou a ser sobretudo uma atitude política.

A política, em definitivo, entrou no cotidiano brasileiro. Quem governa o Estado, quem comanda as empresas, quais as reações da sociedade, quais os interesses em questão? Eis algumas incógnitas a espera de respostas, mas que passam a fazer parte do relacionamento com a mídia. O tempo do mídia training apenas técnico passou. Soou a hora da mudança.



¹ Epiteto foi um estóico. O estoicismo foi uma das três principais correntes da filosofia helenística, fundada por Zenão de Eléia (334-262 a.C), que deu base ao cristianismo nos tempos primeiros da nossa era. As outras duas correntes foram o epicurismo e o ceticismo. O mundo estóico está impregnado do culto à razão e do desprendimento. Sua ética está fundada na virtude das boas ações. O caminho do estóico é a justiça, o fazer o bem, a sabedoria da reta razão, livre de paixões. Epiteto viveu na época do chamado estoicismo romano (55-135 d.C). À época os estóicos destacavam-se como professores, ensinando, em particular, os filhos das famílias ricas e preeminentes em termos políticos. Epiteto enfatizou, sobretudo a ética prática e pessoal, além da necessidade do conhecimento da dialética. Pregou uma doutrina de liberdade que parecia imitar a serenidade de Cristo.
Considerava o mal uma ilusão, um erro. Ensina: “Quem deseja ser um Deus não pretende não morrer, mas morrer como um Deus e mesmo doente será um Deus. E esse Deus certamente fará bom uso da sua doença”. Escravo a maior parte da sua vida, tornou-se um dos grandes filósofos do império romano. Fez carreira como soldado sob as ordens de Adriano e Marco Aurélio, também filósofo, Autor de uma monumental história de Roma (que viria a inspirar os famosos Discursos de Maquiavel no Renascimento). Os ensinamentos de Epiteto influenciaram a Idade Média e, também, a Idade Moderna. O estoicismo foi influente até meados do século XIX.

 Fonte: http://www.aberje.com.br

sexta-feira, 20 de maio de 2011

99 dicas para proteger a reputação de empresas.


São dicas como:
1 – Grandes reputações não são acidentais
2 – Boa reputação corporativa rende, má reputação dá prejuízo
3 – Não existem mais reputações invencíveis
4 – Aja rapidamente
5 – CEOs devem estar na linha de defesa
6 – Comunique em doses pesadas – pessoas são famintas por informação
7 – Fomente um senso de urgência
8 – Desculpas e retratações dos CEOs são esperadas
9 – Elimine as palavras “sem comentários”
10 – Encobrir é pior do que o problema real
No contexto das mídias sociais e disseminação de tweets na velocidade da luz, é um bom exercício associar cada dica às possibilidades da gestão da comunicação e do monitoramento de marcas e conversações. Clique para baixar:

domingo, 15 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Eggmachine

quarta-feira, 11 de maio de 2011

E-book "Mídias sociais e eleições 2010"

Mídias Sociais e Eleições 2010

View more presentations from PaperCliQ Comunicação
Fonte: http://www.blogmidia8.com

E-book "Mídias sociais e eleições 2010"

O e-book "Mídias sociais e eleições 2010", organizado pela PaperCliQ, juntamente com Ruan Carlos e Nina Santos, foi lançado na noite desta terça-feira no Papos na rede. O livro digital conta com 23 artigos de convidados e selecionados. Entre eles podemos destacar os nomes Danila Dourado, Ana Brambilla, Marcel Ayres, Tarcízio Silva e Martha Gabriel, que discutiram temas como monitoramento, democracia, militância online e a influência da campanha de Obama no Brasil. Abaixo, segue opreview do e-book. Faça o download aqui.





domingo, 8 de maio de 2011

Twitter se ha convertido en el sistema nervioso de nuestras sociedades

¿Qué puede aportar Twitter al periodismo? ¿Y a la sociedad en general?
José Luis Orihuela: Twitter es para los medios una excelente plataforma para la difusión y viralización de contenidos periodísticos, es una extraordinaria herramienta de monitorización de fuentes y tendencias y un estupendo taller en línea de la escritura breve.
Para la sociedad, Twitter representa el pulso de la cultura, un medio de expresión muy sencillo y accesible y sobre todo, un radar para captar los asuntos candentes. Twitter se ha convertido en el sistema nervioso de nuestras sociedades, y hay que aprender a utilizarlo.
¿Qué le dirías a los que aseguran que la jornada laboral ya de por sí es muy larga como para ocuparse también de las redes sociales?
José Luis Orihuela: Para los comunicadores profesionales, las redes sociales ya deberían ser una parte importante de su jornada laboral. Un periodista no puede decir que no tiene tiempo para escuchar a las fuentes.
¿Y a los que pocos que aún dudan de la valía de las redes como instrumento para generar opinión pública y promover cambios sociales?
José Luis Orihuela:Desgraciadamente no son pocos los que dudan del valor informativo de las redes sociales. En las redacciones se está produciendo un cambio cultural, que todavía llevará algún tiempo.
Los nuevos medios, mucho más que tecnologías, son nuevos modos de producir, difundir, acceder y transformar la cultura. Es más fácil aprender a manejar los nuevos medios que comprender hasta qué punto transforman las instituciones y las profesiones que dependen de manera intensiva de la información.
¿Son menos férreos los límites de la libertad de expresión en Twitter que en los medios tradicionales?
José Luis Orihuela: En la medida en que Twitter es comunicación pública, los límites son los mismos.
¿Se respeta en esta red social el derecho a la intimidad y a la imagen? ¿Se tendría que crear una legislación propia?
José Luis Orihuela: No se puede legislar todo cada vez que aparece un nuevo medio, y cuando se hace, por lo general se llega muy tarde y se hace muy mal. Las leyes deben delimitar con claridad lo que no es aceptable en materia de comunicación pública, y no pretender cubrir la infinita casuística de cada nuevo medio.
Muchos de los problemas que nos traen las nuevas soluciones, no se resuelven de manera legislativa sino de manera educativa. Tenemos que tomarnos en serio la alfabetización digital en el hogar y en todos los niveles de la enseñanza.
Desde tu experiencia, ¿cómo se consiguen más seguidores?
José Luis Orihuela: Ante todo, en Twitter no hay que obsesionarse con la cantidad de seguidores, ya que la influencia de cada usuario depende de la calidad de los vínculos que consigue establecer, y no de la cantidad de seguidores que tenga.
Para incrementar de manera orgánica o natural la cantidad de seguidores no hay más secretos que tener un perfil bien definido y publicar de manera regular contenidos de calidad que añadan valor a la red.
¿En qué se mide el éxito en Twitter? ¿Es algo cuantitativo o cualitativo?
José Luis Orihuela:  Twitter es algo diferente para cada uno de sus usuarios. La gente abre sus cuentas por razones mis diversas y el tipo de satisfacciones que cada uno obtiene está directamente relacionado con el modo en el que utiliza la plataforma y los fines que se haya propuesto.
Salvo los casos extremos (famosos y medios de comunicación) y patológicos, el éxito en Twitter no es otra cosa que conseguir construir una comunidad con la que compartir información y experiencias en torno a intereses y valores comunes.
¿José Luis Orihuela se parece al @ que conocemos por Twitter? ¿Se corre el riesgo de sufrir cierta bipolaridad en las redes?
José Luis Orihuela: Nuestras identidades en los medios sociales son representaciones más o menos fidedignas de nuestras identidades en el mundo físico, pero son representaciones. Twitter es un medio público, y en consecuencia nos compartamos o deberíamos comportarnos como lo hacemos en cualquier espacio público del mundo físico. Las conductas bipolares, esquizofrénicas y demás, no están generadas por los medios sociales, que sólo amplifican lo bueno y lo malo que de por sí tienen las personas y las sociedades.
¿Es tan importante crearse una identidad digital hoy en día?
José Luis Orihuela: Todo lo que hacemos online deja una huella, sólo se trata de ser consciente de esto y de actuar de una manera responsable. En el caso de los profesionales de la comunicación pública, desde hace varios años los empleadores están más interesados en la reputación digital de los candidatos que en sus logros estrictamente académicos.
¿Se ha pasado de la era de los grandes medios a la del periodista individual que se “busca las habichuelas” por sí mismo?
José Luis Orihuela: La historia de los medios nos enseña que las innovaciones tecnológicas no producen sustituciones, sino más bien que se trata de procesos acumulativos. El ecosistema de los medios se va transformando con cada nueva incorporación, pero los medios anteriores no desaparecen completamente, sino que se transforman por efecto de los nuevos.
Un periodista que quiera ser influyente, más allá de un ámbito comunitario o incluso social, necesita de los medios. Las cabeceras siguen proyectando su autoridad sobre las audiencias y siguen siendo un reclamo válido para los anunciantes. Otra cosa es que los medios, más allá de sus marcas, tengan que seguir siendo siempre unas infraestructuras de producción. Eso es lo que ha cambiado. Hoy existen grandes periódicos que no tienen rotativas, aunque nunca podrán existir grandes medios que no tengan periodistas.
¿Qué tiene que hacer un periodista para crear su propia marca?
José Luis Orihuela: Ante todo hay que formarse bien, un mercado hipercompetitivo es muy exigente para los profesionales. En segundo lugar, y ya desde la carrera de Comunicación, hay que comenzar a trabajar un nicho, hay que especializarse en un tema (no en un medio), y hay que aprender a manejar bien más de un lenguaje (además de la escritura, el audiovisual, el gráfico o el sonoro).
Todo estudiante de una carrera de Comunicación, y todo comunicador profesional, debería tener un blog y una cuenta de Twitter. No sólo para construir su marca personal, antes y sobre todo, para entender la cultura en la que está inmerso.
Y ya que estamos de estreno del blog, ¿qué se cuece por Twitter?
José Luis Orihuela: Twitter va a expandirse por Europa desde Londres, va a prestar una atención creciente a los hispanohablantes que ya constituyen un porcentaje muy alto de su base de usuarios, va a impulsar cuentas de pago para usuarios que requieran mayores prestaciones de la plataforma y, en general, va a seguir creciendo.
¿Cuáles crees que debieran ser los trending topics de un blog como este, que hablará sobre cuestiones interesantes que se comenten en Twitter?
Los trending topics, por definición, los marcan los usuarios, no los medios. En consecuencia, hay que estar atentos a las conversaciones emergentes en Twitter y a los usuarios que son prescriptores en cada sector. Creo que se puede complementar la acción que ya realizan otros blogs sobre Twitter en español con un enfoque más didáctico y más orientado a los usos profesionales en el ámbito del Periodismo.