Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Amazing!!!

Seeking efficiency, scientists run visualizations directly on supercomputers
http://www.anl.gov/Media_Center/News/2009/news090730.html

Seleção para correspondentes internacionais

O SporTV abriu o processo de seleção para escolher jovens repórteres para atuarem como correspondentes internacionais. Para participar, é necessário ter se graduado, preferencialmente em Jornalismo, no ano passado ou na metade deste ano. As inscrições estão abertas até o dia 17/08.

O Passaporte SporTV é uma oportunidade para jovens ingressarem no competitivo mercado de trabalho. Os escolhidos serão contratados pelo período de dezembro deste ano até julho de 2010. Eles participarão da cobertura das principais seleções de futebol do mundo, nos seus países de origem.

O processo de seleção será dividido nas seguintes fases: prova on-line, apresentação de vídeo para avaliação da proficiência da língua inglesa, prova presencial e dinâmica de grupo, avaliação prática, teste de vídeo, entrevista final e exame admissional. Todas as etapas são eliminatórias.

Inscrições e outras informações no http://zeus.e-hunter.com.br/passaportesportv/default.asp

Fonte : http://www.comunique-se.com.br


quinta-feira, 30 de julho de 2009

Merval Pereira e a Universidade de Columbia


Publicada originalmente no globo online em 29/07/2009

NOVA YORK - O colunista do GLOBO Merval Pereira ganhou na segunda-feira o prêmio de jornalismo Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia. Além de Merval Pereira, foram premiados Anthony DePalma, do "New York Times", e Christopher Hawley, do "USA Today" e do "The Arizona Republic". Foi concedida uma menção especial para a cubana Yoani Sanchez, responsável pelo blog Generación Y.

Em nota, Nicholas Lemann, decano da Faculdade de Jornalismo, justifica a premiação: "Os ganhadores do prêmio Cabot de 2009 exemplificam a melhor cobertura tradicional das Américas e o uso mais audacioso do jornalismo digital para superar barreiras que por tanto tempo impuseram-se sobre regiões do continente e onde a imprensa livre tem lutado para ser reconhecida."

Ainda segundo Lemann, Merval Pereira escreveu "análises documentadas e sagazes sobre as dificuldades políticas que o Brasil enfrenta e trouxe para sua coluna uma experiência de quatro décadas de jornalismo, tendo se destacado como jornalista investigativo, diretor de agência, editor e colunista, como enviado especial e comentarista de radio e de TV". Lehmann menciona também que Merval Pereira, como diretor de redação do GLOBO, "modernizou o influente diário brasileiro".

Merval Pereira, junto com DePalma e Hawley, vai receber uma medalha e mais US$ 5 mil. Os veículos para os quais trabalham vão ser homenageados com uma placa comemorativa de bronze. A entrega dos prêmios será dia 16 de outubro, pelo presidente da Universidade de Columbia, Lee Bolinger.

DePalma chefiou os escritórios do "New York Times" no México e no Canadá. Hawley trabalhou por mais de uma década como correspondente no México do "USA Today" e como colaborador do "Arizona Republic". Já Yoani Sanchez, de 34 anos, destacou-se por criar o blog "Generación Y" onde, segundo o comunicado, "expõe a vida diária dos cubanos por meio de observações pessoais e comentários argutos". Criado em 1938, o premio Moors Cabot é um dos mais antigos do jornalismo internacional e já premiou 260 jornalistas e concedeu 56 menções especiais.



quarta-feira, 29 de julho de 2009

TV no Brasil: Está na hora de dar bons frutos


A Televisão brasileira está próxima de fazer 58 anos. Se fosse um ser humano, pela idade, já deveria estar madura, responsável e dando bons frutos. Com a tecnologia digital, a exigência de subject com qualidade tende a exigir mais do veículo. Qualidade! Arlindo Machado em seu livro "A televisão levada a sério" diz que a expressão quality television aparece pela primeira vez no contexto intelectual britânico em 1984 com a publicação do livro pelo British Film Institute. Foi uma análise sobre a M.T.M Enterprises, uma companhia que passou a ser referência em realizar programas com inigalável valor estético, força dramaturgica e penetração critica. Televisão de qualidade passa então a ser uma expressão, uma bandeira de uma abordagem de televisão diferenciada para estudiosos e críticos. Mas como bem afirmou Machado (2000) nenhum deles conseguiu, definir de forma clara, o que seria "qualidade" na televisão. E para vc , o que é Televisão de qualidade ?

MACHADO, A. A televisão levada a serio. S.P: Ed. Senac, 2000.
Com o link abaixo vc pode ler as 73 primeiras páginas do livro na web.
http://books.google.com.br/books?id=z4_9KqAiZJwC&pg=PA22&lpg=PA22&dq=m.T.m+:quality+television&source=bl&ots=PtRejX6_er&sig=MpcOdUQ6XZkjWdSTPJVvME_YBKc&hl=pt-BR&ei=82NwSqLTCYLCNv7mldkI&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5

Consulte o site : http://www.tudosobretv.com.br pra quem ta interessado na história da tv no brasil.

Siga o flaviofachel no twitter, atualmente ele é repórter especial da Rede Globo no Rio de Janeiro, se destacando em reportagens de comportamento, de ciência e tecnologia e de séries especiais. Ele passa informações interessantes para quem faz telejornalismo ou segue a TV Globo.


terça-feira, 28 de julho de 2009

Comunicação Comunitária: A revolução digital

Leia abaixo a opinião de Carlos Romero, sócio da agência Take Five Propaganda.


As ferramentas da internet revolucionam a maneira como interagimos com o mundo. A cada nova invenção, o usuário ganha um novo recurso para acessar outros internautas e criam-se vínculos que antes eram praticamente impossíveis. Hoje, as distâncias não existem. Tudo o que você precisa é de um computador e uma conexão.

Nos últimos dias, o Brasil presenciou um fato até então inédito. Através do site de relacionamentos conhecido como Orkut, os participantes do JUCA (Jogos Universitários de Comunicação e Artes) conseguiram convencer o prefeito, a autorizar a realização dos jogos em Santa Rita do Sapucaí. Do dia para a noite, mais de mil mensagens foram enviadas para o perfil pessoal de Paulinho da Cirvale que não teve outra alternativa senão rever sua decisão. Como resultado, a notícia foi parar em diversos sites da rede mundial de computadores:

“Em menos de 24 horas, o perfil de Paulo Cândido da Silva no Orkut recebeu centenas de mensagens com pedidos para que autorizasse a realização dos Jogos Universitários de Comunicação e Artes (Juca).

Conhecido como Paulinho, o prefeito é ligado ao Partido Verde e usa o Orkut tanto para promover sua imagem junto aos eleitores como para manter contato com amigos e familiares. Com fotos descontraídas, ele procura passar a imagem de um político jovem, dinâmico e aventureiro. Mas agora precisa lidar com uma avalanche de mensagens como "Libera o Juca!" e "Prefeito, Queremos o Juca". Será que ele imaginou que pudesse ocorrer tamanha exposição quando criou o perfil na Internet?

“Após descobrir que o prefeito estava no Orkut, seu perfil foi difundido rapidamente entre os estudantes. Em menos de 24 horas, quase mil mensagens foram enviadas.”

Em Santa Rita do Sapucaí, o Orkut é utilizado para promover debates e melhorias no município. Através de uma comunidade com mais de 7.500 participantes - esse número de eleitores elege um prefeito na cidade - os cidadãos podem discutir ações do poder público, solicitar providências e discutir sobre os mais variados temas relacionados ao ambiente em que vivem. Neste universo democrático, fazem parte todos os representantes da imprensa local, alguns vereadores, expoentes de todos os setores da vida pública municipal e até mesmo o prefeito.

Os benefícios do Orkut não param por aí. Alguns internautas utilizam a ferramenta para expor imagens históricas, apresentar notícias em primeira mão, publicar vídeos, conhecer pessoas e denunciar abusos.

Outra ferramenta muito utilizada pelos internautas e que cresce a cada dia é o site conhecido como Twitter. O objetivo dessa nova febre é muito simples: trocar informações rápidas entre os participantes e bisbilhotar a vida alheia. Cada um utiliza o Twitter do jeito que quiser e muita gente apenas responde à pergunta sugerida pelo site: “O que você está fazendo?”. Dessa brincadeira saem coisas esdrúxulas como “Fui comprar pão” ou “Estou no banheiro”. Mas há outras maneiras de tirar proveito do twitter, dentre elas a aplicação profissional. Nesse mundão velho sem porteira, existe uma porção de gente que utiliza o site para compartilhar conhecimentos, contratar pessoas, ficar mais sabido, atender clientes e vender produtos – de camisetas a apartamentos.

No último mês, o santa-ritense Carlos Herinque ilela ( http://www.chmkt.com.br )foi destaque na Revista Você S.A. pela maneira inteligente e profissional com que usa o Twitter. O profissional de comunicação, que possui um dos blogs mais acessados do Brasil, utiliza a ferramenta para divulgar as atualizações de sua página e debater os acontecimentos que publica. Atualmente, o publicitário possui mais de 15 mil seguidores e obteve uma vantagem estratégica em relação aos internautas que postam conteúdos semelhantes na WEB.

Por estar relativamente no início, a internet é uma mina de ouro para todos aqueles que têm uma grande idéia e que resolvem transformá-la em benefícios para a coletividade. Sempre que uma nova ferramenta é criada em algum quarto de adolescente, corre o sério risco de ser convertida em bilhões, alguns meses depois.

Com todas essas possibilidades que surgem a cada dia, os internautas começam a aprender a utilizar seus recursos com inteligência e revolucionar o mundo em que vivem. Isso mostra que seria pouco provável que uma ditadura ocorresse novamente no Brasil. Com a facilidade que o cidadão comum encontrou para divulgar suas idéias, o controle ao acesso à informação está cada vez mais restrito e ineficaz. Como toda ferramenta, a internet é neutra. Pode ser usada tanto para o bem, quanto para fazer besteira. Tudo dependerá da consciência do grande responsável por sua existência: o usuário.

Publicado originalmente no jornal Empório de Notícias.

Fonte: http://www.chmkt.com.br


VEJA TAMBÉM O
MAPA MUNDI DAS REDES SOCIAIS QUE JORNAL "le Monde" REUNIU NUM GRÁFICO COLORIDO. http://www.lemonde.fr/technologies/infographie/2008/01/14/reseaux-sociaux-des-audiences-differentes-selon-les-continents_999097_651865.html#ens_id=999297

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Rede Gazeta Vitória , curso de residência.

Podem participar alunos do último período de qualquer curso superior ou que tenham colado grau em 2009.
As inscrições estarão abertas até o dia 14 de agosto e devem ser feitas pelo email residencia@redegazeta.com.br. No email, o candidato deve colocar seu nome, endereço, telefones, email, período, curso e instituição em que está cursando ou cursou o ensino superior.

Estácio Vitória

http://www.es.estacio.br

sábado, 25 de julho de 2009

Ulisses Zamboni *

izamboni

* é Head of Planning e Sócio Diretor da SantaClaraNitro, além de Presidente do Grupo de Planejamento SP

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Antropologia e Publicidade

Carlos Herinque é publicitário, atualmente no programa de especialização em gestão com ênfase em Marketing da FDC. Já foi Redator, Gerente de Marketing e atualmente é Planner na Tom Comunicação, em Belo Horizonte, MG. Ele coordena um dos sites mais mais interessantes de Comunicação e Marketing. Conheci Carlos Herinque participando de comentários de seu competente conteúdo no chmkt. Disto saiu um entrevista que ele publicou hoje no site. Segue abaixo a entrevista e alguns comentários.
Fonte: http://www.chmkt.com.br

Papo Cabeça: Ricardo Nespoli

Após formar-se em comunicação social pela Universidade Federal do Espírito Santo em 1990, Ricardo Nespoli resolveu se aventurar por águas, na época, inóspitas para qualquer publicitário: a das ciências sociais. Em 1993, especializou-se em Antropologia Cultural pela Universidade de Roma, na Itália e viu, com o tempo, a disciplina cair nas graças dos profissionais de marketing e comunicação.

Hoje, professor, jornalista, publicitário e antropólogo, ele atua como assessor de comunicação, tendo acumulado passagens por diversos veículos, produtoras de cinema e algumas universidades em Vitória, cidade onde vive.

Em entrevista exclusiva que ao CHMKT, Nespoli conta um pouco sobre sua experiência e fala das possibilidades trazidas pela Antropologia ao contexto das marcas.

1 - O que te levou a optar pela Antropologia como complemento à sua carreira em comunicação?

Foi o meu próprio trabalho logo após a faculdade. Eu não gostava dele. Na escola de comunicação o professor de antropologia dizia que nós deveríamos exercitar o olhar: “para aquilo que está muito perto de você, distancie-o; para aquilo que está muito longe, aproxime-o”. Tentei fazer isto na área urbana, mas confesso que faltava mais leitura, conhecimento e vida. Mesmo assim acabei indo parar em uma tribo de Guaranis a 60 km de Vitória. Ali tive um vislumbre, apenas um vislumbre, do que poderia ser o exercício proposto. Primeiro, tive que distanciar aquilo que estava próximo. Com o meu senso comum os via como ignorantes e preguiçosos dentro da cultura brasileira. Mas descobri o óbvio, eles eram de uma outra cultura. E foi extraordinário. Consegui distanciá-los de mim. Lá, os únicos que me deram atenção foram às crianças. Por que? Eles consideram nossa cultura infantil. E eu era um belo exemplo.

Quando acabei a universidade, como disse, fazia comunicação para mim mesmo e isto era um desastre. Isto me incomodava bastante. Eu não tinha o olhar do outro, o distanciamento necessário para se comunicar. Então surgiu a oportunidade de ir para Itália. Entrei na escola de sociologia no curso de especialização em Antropologia Cultural das Sociedades Complexas da Universidade de Roma. Lá, conheci o antropólogo e professor Massimo Canevacci, que pesquisava no momento a comunicação visual da cidade de São Paulo. Ele acabou sendo meu orientador e me solicitou exercitar o olhar do estrangeiro através da fotografia sobre a cidade de Roma. Aquilo parecia uma história já tentada a ser exercitada, e comecei a trabalhar. O mais importante disso foi o aprendizado da análise do orientador sobre o meu olhar. Aquilo me deu técnica, porque o distanciamento natural do comportamento eu não tinha presenciado realmente, muito menos sendo orientado.

Era este o ponto que eu precisava para entender a comunicação: olhar para as pessoas e ver o que elas desejavam, o que elas precisavam. Acabei fazendo televisão e cinema em Roma por cinco anos. Exercitei então aquilo que era distante e tentei me aproximar - um exercício e tanto. De volta ao Brasil, aquilo que era próximo para mim estava longe. E então comecei a trabalhar com maior facilidade. Meus trabalhos começaram a fazer sentido para mim, para os clientes e para os consumidores, pois de fora passei a olhar com técnica o que o brasileiro desejava, se interessava, quais eram suas vontades.

2 - Qual a contribuição que a Antropologia, assim como das ciências sociais em geral, na construção de marcas?

A construção de marcas não é um sujeito novo para a Antropologia. As pessoas que criam marcas criam a partir de suas culturas, que por sua vez tem seus valores representados por histórias, mitos ou lendas, conteúdos estes sujeitos da Antropologia. É deste universo que o criativo retira suas formas para trabalhar a criação de marcas, tendo ou não conhecimento antropológico. Talvez ele não tenha consciência disso, mas ele exercita facilmente a criação através deste universo. Criativos são observadores. Antropólogos são profissionais que se debruçam sobre os artefatos criados e utilizados por uma etnia ou grupo, e fazem análises da cultura onde os artefatos estão inseridos.

Quando se trata de artefatos da comunicação em sociedades complexas, ou contemporâneas, normalmente são análises que condenam o trabalho do comunicador, criticando-os de estimular o consumo desenfreado persuadindo a criação de uma cultura sem diferenças com o objetivo de fazer dinheiro para poucos. As críticas são sempre bem vindas e para um competente observador vale ouro. Mas os antropólogos não são comunicadores, mesmo aqueles que conhecem o timming da comunicação se posicionam, em sua maioria, a partir das doutrinas da Antropologia. Atualmente, com o avanço das tecnologias aquilo que era uma critica acirrada, quase antagônica, passou a ser uma possibilidade de ferramenta para a comunicação.

Se a comunicação de massa ainda impera nos meios de comunicação das sociedades complexas, é inevitável admitir que a comunicação diferenciada, de clusters está além de uma tendência nas sociedades atuais. Começa neste momento a contribuição da antropologia, não necessariamente na construção de marcas, mas na manutenção de sua vida útil. A marca representa uma complexa estrutura institucional conhecida como stakeholders e é neste espaço que a antropologia oferece sua relevante contribuição.

3 - Muito tem sido falado, ultimamente, sobre o uso das pesquisas etnográficas no contexto do marketing e comunicação. Em contrapartida, há muitas críticas em relação à forma como o assunto tem sido tratado dentro desse contexto. Quais as vantagens de se realizar um estudo do gênero e como ele pode contribuir nos resultados de uma marca?

Escrever sobre um grupo de pessoas em uma sociedade complexa é um trabalho para empresas que tenham no seu planejamento estratégico a ferramenta do plano de comunicação aplicada a fundo. A etnografia faz análise de grupos coesos e principalmente delimitados. Não se utiliza a ferramenta etnográfica em uma entrevista de quatro horas. Por favor! Chame isto de entrevista e está de bom tamanho.

Uma empresa que deseja lançar um produto e deseja utilizar a técnica etnográfica, deve planejar com longo prazo. Dever ter uma equipe para conhecer o seu público alvo, e construir o produto a partir da leitura desta análise que é feita no campo. Caso não seja o lançamento de um novo produto, mas a manutenção de sua marca, deve manter essa equipe fulltime, para que esta possa repassar o brief de cada stakeholder sempre. Cada comunidade ou grupo que faz parte dessa empresa precisa ser analisado constantemente, para que o grau de insatisfação seja identificado e dessa forma entrar com a atuação dos comunicadores.

4 – Como você mesmo disse, trata-se de um trabalho que exige tempo, profissionais especializados e, consequentemente, um investimento maior do que o das pesquisas tradicionais. Em que situações esse tipo de estudo é recomendado?

A principal situação está dentro da própria empresa. Isto não é novo, mas é muito negligenciado. Apenas algumas grandes corporações se predispõem a manter investimentos para isso. Hoje, apesar de um grande investimento em comunicação de massa - e este ainda tem funcionado - não é mais suficiente manter a fidelidade efêmera com o investimento no marketing convencional.

No Brasil estamos começando a observar o desenvolvimento da classe C, mas em um momento em que a diversidade já existe. O marketing convencional de massa é sempre promissor para classes ou grupos em ascensão. Mas os grupos estabelecidos já têm um relacionamento com as marcas. Este relacionamento já foi assentado e a atuação da ferramenta de análise de comportamento desses grupos se torna primordial para a manutenção da vida útil da marca, oferecendo uma imagem sempre positiva. Tais grupos não querem mudar de marcas que eles escolheram, tais clusters se sentem parte destas marcas, e querem ser espelhos delas, querem fazer parte de sua imagem. É assim em qualquer cultura, você quer representá-la e faz parte dela.

O que estes consumidores ou as comunidades da marca desejam é vê-la crescer, como uma árvore dando bons frutos, para sentirem prazer em usar as marcas, para serem imagem da mesma. É assim com qualquer ser humano que sente prazer em mostrar suas árvores do seu jardim.

COMENTÁRIOS:
Rodrigo disse...

Muito Bem Carlos Henrique, essa entrevista é muito bem vinda e de grande valor. Em minha pós em Marketing Estratégico meus professores sempre comentam que falta aos profissionais de marketing um conhecimento mais profundo do público, ou seja do seu dia a dia, da maneira que vivem, o que as influencia, etc... Quando questionei onde poderiamos buscar conceitos e ferramentas que nos auxiliassem a desenvolver esse olhar sobre as pessoas e a sociedade responderam que na antropologia e filosofia. confesso que fiquei intrigado, "um profissional de mkt com este tipo de conhecimento?" foi meu questionamento. A entrevista com o sr. Ricardo Nespoli me mostrou o quanto temos de recorrer a esses conhecimento para levar o marketing a frente, ainda mais hoje em dia que é dificil colocar todas as pessoas dentro de um mesmo perfil.
Obrigado,
Rodrigo Bernardes Ribeiro
Belo Horizonte/MG

Ivo disse...

Muito importante ter esta visão.
Precisamos de mais profissionais preocupados com a essência; não apenas com aspectos mensuráveis em pesquisa quantitativa.


Anônimo wendell Fernandes disse...

CH, excelente artigo, a muito sinto carência de alguém que realmente afirme que isso é verdade. Fico triste em ver que muitos colegas ignoram a Antropologia, a Sociologia e a Psicologia como ferramentas de estudo e criação de acções/campanhas de marketing e publicidade.

Felizmente onde ando o povo acredita, publicitários não são somente pessoas criativas com roupas colorias e cabelo despenteado, essa visão não tem que ser generalizada, não sei se conhece o El Sol de España, mas todas as vezes que vejo o clássico video do festival lembro de alguns colegas.

Sejam assim, mas que use de ciência também!

Parabens novamente.

24 de Julho de 2009 20:16

OpenID saiudagaveta disse...

Quando comento os pontos acimas com meus amigos que não são publicitários me chamam de louco!

24 de Julho de 2009 21:13

Anônimo Clarice disse...

Adorei! Música para meus ouvidos! As interfaces entre as Ciências Sociais e a Comunicação realmente oferecem a ambas excelentes oportunidades de crescimento.

Para mim, que sou socióloga e trabalho com a comunicação, as palavras do Ricardo Nespoli são instigantes. Mostram que se tem caminhado bastante no sentido de trazer para a comunicação e para o marketing um conhecimento a fundo dos públicos, percepções coletadas sob determinado rigor a respeito do comportamento de indivíduos e de grupos. E o bacana é que isso pode ser aplicado tanto em grandes quanto em pequenos grupos.

Vejo ainda que as ciências sociais saem muito beneficiadas quando se comunicam bem. Perfeito!

24 de Julho de 2009 21:30

sexta-feira, 17 de julho de 2009

3 frases

"A medida da nossa humilhação é proporcional ao tamanho do nosso ego”.

“A maior de todas as tentações é a tentação da desistência”.

“Ser pago na mesma moeda dos nossos sonhos é algo maravilhoso”.


Autor: Eduardo Stein Moroniene

terça-feira, 14 de julho de 2009

Ales reúne jornalistas para discussão do fim do diploma

Por iniciativa do deputado Doutor Hércules (PMDB), a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales) realizou, na noite desta segunda-feira (13), sessão especial para debater sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista.

A decisão foi tomada no dia 17 de junho último, com a aprovação do relatório do ministro Gilmar Mendes. A justificativa para a queda do diploma é que o Decreto Lei 972/69, que dispõe sobre as regras para o exercício da profissão, instituído durante a Ditadura Militar, vai de encontro à Constituição de 1988, que trata da liberdade de expressão e da igualdade de direitos.

Em abril deste ano o STF derrubou a Lei de Imprensa, por considerá-la incompatível com a Constituição Federal. Em 2006 um decreto já havia assegurado aos profissionais que atuavam na área, independentemente de possuírem ou não registro no Ministério do Trabalho ou de ser diplomado em Jornalismo, o exercício da atividade.

em tomar partido ou mesmo opinar sobre o assunto, o deputado Doutor Hércules defendeu a realização de ações que levem as pessoas a formularem uma consciência crítica própria. "Eu, como deputado, não quero tomar partido, mas temos que promover debates para que cada pessoa possa tomar a sua decisão", argumentou.

Deputado Doutor Hércules

O Palestrante e mestre em Comunicação, Ricardo Néspoli, discursou sobre a liberdade de expressão e concluiu que "o que é necessário para o exercício da profissão de jornalista é muita leitura e estudo, e não um diploma".

Ricardo Nespoli

"É na liberdade de expressão que eu coloquei como ponto inicial do exercício da minha profissão. Precisamos é que sejam fechadas as escolas que só pensam em dinheiro e não formam bons jornalistas. O necessário aos jornalistas são condições para que eles atuem direito na área. Um simples diploma não dá esta condição", explicou.

A presidente do Sindicato de Jornalistas do Espírito Santo, Suzana Tatagiba, condenou o fim do diploma: "Eu penso, e tenho uma pesquisa em nível nacional que aponta que mais de 70% dos brasileiros são a favor do diploma de jornalistas. Nós precisamos de boa formação para termos uma melhor qualificação. Claro que nós também queremos a reserva de mercado. Não somos contra a liberdade de expressão", disse ela.

Suzana Tatagiba

A secretária de comunicação de Vitória, Ruth Reis, afirmou que faltam discutir muitos outros temas relacionados à área. "Eu vejo razões dos dois lados. De um lado, tem razão a Suzana em reclamar de todo o passado que foi jogado fora. Por outro lado, eu também concordo com quem lança questões de liberdade de expressão. Mas faltam nesta história questões importantes do jornalismo do Brasil", argumentou.

Ruth Reis

O jornalista Luiz Trevisan afirmou que existe muito lixo nos veículos de comunicação na Internet. Outro ponto abordado foi a falta de pronunciamento das entidades públicas sobre o tema. "Eu estranhei de início a falta de iniciativa dos poderes em debater o assunto. Talvez estejamos em uma era de desregulamentação. Para mim isto passa por um processo mercantil de desvalorizar o salário dos jornalistas", disse.

Luiz Trevisan

De qualquer forma, prosseguiu Trevisan, foi protocolada no Senado no início deste mês uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC)no Congresso que torna obrigatória a apresentação de diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista. A iniciativa propondo uma nova regulamentação para o setor é do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).

Fonte: wwwjusbrasil.com.br

Deu no New York Times

The shrinking of the Euphrates, a river so crucial to the birth of civilization that the Book of Revelation prophesied its drying up as a sign of the end times, has decimated farms along its banks, left fishermen impoverished and depleted riverside towns, forcing farmers to flee to the cities looking for work.

Photo: Moises Saman for The New York Times

sexta-feira, 10 de julho de 2009

"Duvido que algum dia os recursos naturais realmente acabem"



Eduardo Tavares, diretor de arte da Master Comunicação, é um dos finalistas do Greenpeace Design Awards 2009.

Aluno do curso de Design da Lemon Curitiba, Tavares participou do concurso como projeto para uma das disciplinas.

A edição 2009 reuniu 1.500 criativos de 77 países. Apenas 29 trabalhos foram selecionados como finalistas.

O cartaz de Tavares, em A3, traz desenhos e grafismos, feitos a caneta e representando 'coisas' que prejudicam o Meio Ambiente.

O concurso é organizado pelo Greenpeace australiano e pela UniLife Inc, em sociedade com a University of South Austrália.

A cerimônia de premiação está agendada para o próximo dia 31, na Austrália. Show de bola!

Fonte : http://www.greenpeacedesignawards.org.au/enter.aspx ; http://www.ccsp.com.br

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Columbia’s WCRX Named Best Student Radio Station by New York Festivals

WCRX, 88.1 FM, Columbia College Chicago’s radio station has received the Gold World Medal in the student station awards category from New York Festivals 52-year-oldew York Fe international competition recognizes excellence in Radio and Television in the areas of programming and promotion. Entries are judged by industry professionals from 25 countries.

“This award is a testament to the quality of work developed and produced by our talented students,” said Cheryl Morton-Langston, long-time director of WCRX. “We are thrilled to receive this recognition.”

fonte: http://cms.colum.edu/newsandnotes/archives/009041.php

terça-feira, 7 de julho de 2009

A propaganda avisa aos motoristas:

Uma campanha criada pela Colenso BBDO na região de Papakura, ao sul de Auckland, maior cidade da Nova Zelândia, usa como alerta a motoristas outdoors com rosto de um menino que começa a "sangrar" cada vez que chove, ilustrando os perigos de ignorar estradas molhadas.

As peças possuem sensores que jorram um líquido vermelho logo que começa a chover. Assim que o sol volta, o cartaz retorna ao normal automaticamente.

texto: "Chuva muda tudo. Por favor dirija de acordo com as condições climáticas".

Fonte:http: http://www.chmkt.com.br/

segunda-feira, 6 de julho de 2009

+ curso de jornalismo

No Espaço Aberto da Globo News deste final de semana, Mirian Leitão conversa com os convidados Ricardo Gandour, diretor de Conteúdo do Grupo Estado, e Carlos Alberto Messeder, diretor do curso de Comunicação Social da ESPM-RJ, sobre como fica a formação dos jornalistas agora que acabou a obrigatoriedade do diploma. Veja o vídeo. Segue o link.
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2009/07/06/pos-graduacao-cursos-melhores-em-comunicacao-202291.asp

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Um pequeno exemplo de Comunicação Comparada

A “Folha de S.Paulo” publica na edição de hoje que o saldo da balança comercial cresceu 25%. O caderno de Economia do GLOBO mostra que a crise engoliu um quarto do comércio exterior brasileiro. Já o “Valor Econômico” publica que a importação caiu mais e elevou o superávit. Mas quem afinal está certo?

Todo mundo está certo. Os jornais mostram diferentes visões da balança comercial brasileira. “Folha” mostra que o saldo da balança (exportações menos importações) cresceu porque as importações caíram 38%, menos que as exportações. Isso é ruim. Quando a importação cai, é sinal de que a atividade econômica está enfraquecida.

Já o GLOBO pegou tudo que o Brasil exporta e importa, a chamada corrente comercial, e comparou a igual período do ano passado. Foi uma queda de US$ 42 bilhões. Isso não chega a ser surpresa. A AEB previu aqui que o Brasil perderia ao longo deste ano algo como US$ 91 bilhões entre exportações e importações.

Essa queda está em linha, no entanto, com a do comércio internacional, que deve cair 25% neste ano. Seria algo como US$ 4 trilhões, segundo previsão da OMC. Esses dados mostram como o Brasil está ligado ao mundo hoje em dia. Somos, portanto, mais sensíveis para o que se passa nas economias lá fora.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2009/07/02/diferentes-visoes-sobre-balanca-comercial-201084.asp

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Diretrizes

A revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Jornalismo está sendo discutida por uma comissão de especialistas formada pela Secretaria de Educação Superior, que deve entregar a proposta até agosto ao Ministério da Educação.

As diretrizes curriculares orientam as instituições de ensino superior para a formulação do projeto pedagógico de seus cursos de graduação. Alunos, professores, pesquisadores, profissionais e representantes da sociedade civil puderam participar da consulta pública sobre o assunto feita pelo ministério. Três audiências públicas também foram realizadas para discutir a revisão das diretrizes.

De acordo com o professor José Marques de Melo, que preside a comissão, a decisão do STF não altera em nada as diretrizes. “O diploma não foi abolido, apenas não será mais obrigatório. Vamos continuar com as mesmas diretrizes, que tem o objetivo de estabelecer critérios de qualidade para os cursos.”

Marques enfatiza que o diploma continua a ser valorizado. “Nos Estados Unidos ele não é exigido e há quase mil escolas de jornalismo. O ensino do jornalismo vem sendo valorizado no mundo inteiro, e a grande maioria dos profissionais é recrutada nas escolas de jornalismo.

fonte:www.estadao.com.br

Cresce o ódio em redes sociais na Internet


Os grupos mais visados na Internet, segundo o relatório, incluem judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.

Militantes e grupos de promoção do ódio usam cada vez mais sites de redes sociais, como o Facebook, MySpace e YouTube, como ferramentas de propaganda para recrutar novos membros. O Simon Wiesenthal Center notou um aumento de 25% no ano passado no número de grupos "problemáticos" nas redes sociais da WEB. O estudo se baseia em mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de chat, vídeos e jogos na Internet que estimulam a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo. Em comunicado, a instituição explicou: "cada aspecto da Internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o 'inimigo', arrecadar fundos.
Somente no Facebook foi observado um aumento de 30% em novos comentários extremistas, especialmente na Europa e no Oriente Médio. A organização afirma que dirigentes do Facebook se reuniram com seus especialistas e prometeram remover da rede os sites que violem os termos de uso da organização, mas que "com mais de 200 milhões de usuários, os fanáticos online conseguem escapar mais rápido do que os esforços para removê-los são realizados", lamenta o documento. O Facebook se defende: "nos casos em que conteúdo que promove o ódio é exibido no site, o Facebook o remove e bloqueia as contas responsáveis", afirma o comunicado da empresa.

Fonte: www.jornalalef.com.br