Se antes bastava uma formação clássica para assumir importantes cargos nas empresas, hoje a regra para os comunicadores é trabalhar com uma visão mestiça.
Esta é a análise de Paulo Nassar, diretor geral da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e professor doutor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
Em palestra proferida para alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), nesta segunda-feira, dia 16 de novembro, o especialista falou sobre a demanda por novas características dos profissionais de comunicação. “O comunicador precisa trabalhar dentro de uma visão técnica, ética e estética.
Nesta área não é possível sobreviver apenas com uma formação tradicional. A comunicação empresarial busca, cada vez mais, uma narrativa aberta”.
Para ilustrar suas colocações, o professor adiantou alguns dados de uma pesquisa da Aberje sobre o setor que será divulgada no dia 26 de novembro.
Utilizando como base a análise de 300 empresas que atuam no Brasil – juntas correspondem a 60% do PIB nacional -, o estudo revelou que no setor de comunicação empresarial, 33% dos profissionais têm como formação de origem o jornalismo; 15% vêm de relações públicas; 11% da publicidade e outros 11% da administração. Isso comprova a distribuição diversificada de currículos na área.
“Hoje, na comunicação organizacional, os profissionais se capacitam com formações complementares. Temos, na área, pessoas com diferentes currículos tradicionais.
Atualmente, precisamos trabalhar com a lógica da soma, da mestiçagem, que é um valor reconhecidamente brasileiro”, explica.
E essas são conseqüências das novas possibilidades de diálogo entre as empresas e seus stakeholders.
Segundo Paulo Nassar, o uso de ferramentas como os blogs e o Twitter pelas organizações é crescente e está transformando o comportamento do mercado.
“Quem está dentro de uma organização precisa ter uma inteligência estratégica. Na era digital, a informação é uma commodity e se o profissional trabalha com a informação em sua forma bruta ele não terá valor.
É preciso fazer uma interpretação qualificada e criar um valor ao seu trabalho”, salienta.
Nos tempos atuais, as empresas têm que medir melhor os seus movimentos. “Qualquer ação empresarial gera controvérsias e diferentes pontos de vista.
Qualquer movimento econômico, social ou ambiental da organização mexe com a sociedade. E este cenário está incomodando os protagonistas da comunicação tradicional e os veículos de massa. Não adianta mais impor mensagens à sociedade”.
Na conclusão de sua apresentação, o executivo reconheceu a importância do momento que o setor empresarial vive: “Nunca a teoria e a prática estiveram tão próximas no mundo da comunicação corporativa”.
Esta é a análise de Paulo Nassar, diretor geral da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e professor doutor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
Em palestra proferida para alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), nesta segunda-feira, dia 16 de novembro, o especialista falou sobre a demanda por novas características dos profissionais de comunicação. “O comunicador precisa trabalhar dentro de uma visão técnica, ética e estética.
Nesta área não é possível sobreviver apenas com uma formação tradicional. A comunicação empresarial busca, cada vez mais, uma narrativa aberta”.
Para ilustrar suas colocações, o professor adiantou alguns dados de uma pesquisa da Aberje sobre o setor que será divulgada no dia 26 de novembro.
Utilizando como base a análise de 300 empresas que atuam no Brasil – juntas correspondem a 60% do PIB nacional -, o estudo revelou que no setor de comunicação empresarial, 33% dos profissionais têm como formação de origem o jornalismo; 15% vêm de relações públicas; 11% da publicidade e outros 11% da administração. Isso comprova a distribuição diversificada de currículos na área.
“Hoje, na comunicação organizacional, os profissionais se capacitam com formações complementares. Temos, na área, pessoas com diferentes currículos tradicionais.
Atualmente, precisamos trabalhar com a lógica da soma, da mestiçagem, que é um valor reconhecidamente brasileiro”, explica.
E essas são conseqüências das novas possibilidades de diálogo entre as empresas e seus stakeholders.
Segundo Paulo Nassar, o uso de ferramentas como os blogs e o Twitter pelas organizações é crescente e está transformando o comportamento do mercado.
“Quem está dentro de uma organização precisa ter uma inteligência estratégica. Na era digital, a informação é uma commodity e se o profissional trabalha com a informação em sua forma bruta ele não terá valor.
É preciso fazer uma interpretação qualificada e criar um valor ao seu trabalho”, salienta.
Nos tempos atuais, as empresas têm que medir melhor os seus movimentos. “Qualquer ação empresarial gera controvérsias e diferentes pontos de vista.
Qualquer movimento econômico, social ou ambiental da organização mexe com a sociedade. E este cenário está incomodando os protagonistas da comunicação tradicional e os veículos de massa. Não adianta mais impor mensagens à sociedade”.
Na conclusão de sua apresentação, o executivo reconheceu a importância do momento que o setor empresarial vive: “Nunca a teoria e a prática estiveram tão próximas no mundo da comunicação corporativa”.
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