Ontem participei da gravação do programa Mídia da Tv Faesa, a primeira Televisão Universitária do Espírito Santo. Levei para a equipe que toca a emissora um caderno com as anotações das primeiras reuniões da TV. Arquivo histórico de uma TV que terá muitos aniversários pela frente.
Com a lei de televisão a cabo de 95, nasce um novo canal de aprendizagem para os alunos das escolas de comunicação no Brasil. Em 97 participei do I Fórum Brasileiro de Televisões Universitárias em Caxias do Sul - RS na UCS. Em abril de 99 fui convidado pela Faesa para montar a TV Faesa. No final deste mesmo ano foi exibido o primeiro programa de televisão realizado por uma Instituição de Ensino Superior do ES. Fantástico!!
O programa de ontem, que é veiculado na TV a cabo há 10 anos, foi um bate-papo com a Aline, aluna - apresentadora do programa que cursa atualmente o 6° período de jornalismo, e com a professora Vanessa Maia, profissional competente que está a frente da TV Faesa. A TV Faesa faz atualmente, em homenagem aos seus 10 anos, uma série de programas com alunos e professores que colocaram um tijolo neste projeto maravilhoso de aprendizagem.
Junto a esta equipe de alunos participa da TV Faesa um profissional show de bola. O Prof. Junior Soares fez parte comigo da primeira reunião da TV Faesa. É para ele o meu primeiro parabéns! Ele com sua linha de pensamento claro, deu a TV Faesa a sua coluna dorsal. A TV Faesa será realizada por alunos. Este foi o nosso mot desde o início e continua sendo o principal objetivo da televisão universitária da Faesa, qualificar o estudante de Comunicação.
Parabéns aos alunos que passaram pela TV Faesa , parabéns ao profissionais que ali passaram e plantaram uma semente. Parabéns, sem dúvida, ao profissional de visão educacional, o prof. Alexandre Theodoro. TV Faesa 10 anos! Show!
Ricardo, valeu pelos comentários a respeito do trabalho que você iniciou e nós continuamos por aqui na TV.
ResponderExcluirLendo o cabeçalho do seu blog aí em cima, lembrei da influência que todo texto sofre do discurso do outro, noção básica do Bakhtin, lustrada por ele através da formação do discurso na criança. Nos diz ele que tudo o que forma um indivíduo chega à sua consciência, desde o seu nome, pelo mundo exterior através das palavras da mãe, da famíla dos núcleos que passa a integrar. Estes núcleos, acabam por repassar as suas cargas emocionais, valorativas, etc., e este indivíduo se re-conhece icialmente através dos outros.
Essa apropriação do discurso não se dá apenas nos anos iniciais da criança, mas reaparece a cada fase, conforme diferentes discursos vão se apresentando. Essa formação dos valores participa ativamente na construção do sentido, já que tanto enunciador como enunciatário carregam seus valores para dentro do processo de leitura.
Algumas dessas vozes aparecem musculosas e nítidas; outras mais camufladas, como numa marca d’água ou num palimpsesto. Mas aquilo que eu chamo de MEU discurso é, na verdade, a combinação de vários dos discursos acumulados, consciente ou inconscientemente ao longo da minha tragetória.`É a “ilusão da liberdade discursiva”.
E o nosso trabalho é justamente esse: colaborar para essa formação.
Desculpa as delongas e a chatice e, mais uma vez, valeu!
José Soares Junior
Bahktin, pois é Bahktin. Grazie.
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