Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Impressões Visuais
Imperdível! Acontece no Ibeuv de Vila Velha a exposição fotográfica "Impressões visuais" em comemoração aos 50 anos da Comissão Fullbright no Brasil. A Exposição vai até o dia 17 de setembro.
São mais de 100 fotos que contam os últimos 50 anos de história no Brasil e nos EUA.
Para o curador da mostra, João Kulcsár, "as imagens oferecem a possibilidade de uma melhor compreensão de momentos da história". Show de bola!
Horário: de segunda a sexta das 13:30 às 19hs
End: rua sete de setembro, 153, Centro , Vila Velha.
Social network popularity around the world 2
Countries with highest interest in Orkut:
Brazil
Paraguay
India
Pakistan
Portugal
Countries with highest interest in Twitter:
Japan
Taiwan
United States
Singapore
Hong Kong
Fonte: http://royal.pingdom.com/
sábado, 29 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Social network popularity around the world 1
Countries with highest interest in MySpace:
United States
Puerto Rico
Australia
United Kingdom
Malaysia
Countries with highest interest in Facebook:
Turkey
Canada
United Kingdom
South Africa
Colombia
Fonte: http://royal.pingdom.com
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
J o r n a l i s t a s
DoV Shinar, fundador do Departamento de Estudos de Comunicação na Universidade de Ben Gurion e da Escola de Estudos de Mídia na Faculdade de Administração em Tel Aviv, ambas em Israel.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Ontem, há 200 anos
terça-feira, 25 de agosto de 2009
A primeira Televisão Universitária do Espírito Santo
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Sopa de letras
Como conseqüência disto, nasceram vários termos e siglas relacionados as transações online. B2B, B2C, C2C e outros termos da nova economia surgem para suprir este cenário. Para entendermos esta sopa de letras, seguem alguns termos e suas definições.
B2C (Business to Consumer)É o comércio entre a empresa e o consumidor. Este é o mais comum. Um exemplo próximo é a http://loja.imasters.com.br, o iMasters SHOP ou a mais famosa Amazon.
C2C (Consumer to Consumer)Este é o comércio entre consumidores. Ele é intermediado normalmente por uma empresa (o dono do site). O exemplo são os sites de leilão como o Ebay ou classificados.
B2G (Business to Governement)São as transações entre empresa e governo. Os exemplos comuns de B2G são licitações e compras de fornecedores.
B2E (Business-to-Employee)Normalmente relacionado aos portais (intranets) que atendem aos funcionários. Tem por objetivo de ser uma área central de relacionamento com a empresa. Através dele os funcionários podem, por exemplo, pedir material para sua área, gerir todos os seus benefício ou até utilizar processos de gestão dos funcionários (faltas, avaliações, inscrições em treinamentos...).
Ainda existem as siglas invertidas como G2B e C2B que representam a inversão de quem vende e quem compra e variações como E2E e G2G que completam os relacionamentos possíveis.
Paulo Rodrigo é consultor do MBA-GETI de uma Universidade e é especialista em marketing na internet. Escreve o blog http://www.webpaulo.com/ sobre marketing e tecnologia.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Rede, Comunidade, Public Relation, What's it?
Depois da agência espanhola que, em questão de semanas, se tornou a mais conhecida no país e arrebatou um prêmio em Cannes, agora é a vez de uma empresa de pesquisa que ficou famosa mundialmente graças a uma única mensagem no Twitter.
Segundo um artigo da revista Fast Company, a Pear Analytics, empresa especializada em análises e insights conseguiu essa façanha incrível. Tudo começou por volta de 10 da manhã do dia 12 de agosto de 2009, quando Ryan Kelly, fundador e CEO da empresa postou no Twitter a seguinte mensagem:
“O estudo sobre o Twitter que mencionamos no #bmprsa já está disponível: http://bit.ly/17htXE resultados interessantes...”. O BMPRSA é um grupo de relações públicas e mídias sociais de San Antonio, no Texas – cidade onde a Pear Analytics está localizada.
Assim que Kelly twitou a mensagem, um dos seus seguidores enviou o estudo a um dos principais blogs sobre mídias sociais e tecnologia, o Mashable. Na tarde daquele mesmo dia, a pesquisa da Pear estava na página principal do blog, que tem milhões de acessos diários. Por volta de 6 da tarde, o estudo era o assunto número um no ranking de tendências do Twitter. Um pouco mais tarde, Kelly foi entrevistado por Robert Scoble, do site Rackspace. Daí pra frente, o estudo se viralizou.
De acordo com o Google Pear Analytics, já são mais de 500 notícias no mundo todo sobre o estudo da Pear, incluindo destaques em sites como BBC, CNET e NBC.com. É o tipo de publicidade que custaria uma verdadeira fortuna para qualquer empresa, diz o artigo.
O estudo, que pode ser baixado aqui, tem algumas informações bem interessantes, como por exemplo:
• 40,55 do que é twitado são relatos sem maior interesse (chamado lá de baboseiras sem sentido), 37,55 é bate-papo, 8,70 são retweets, 5,5,85 são promoções, 3,75 spam e apenas 3,60 são notícias.
• O horário 11:30 da manhã e as segundas-feiras são as ocasiões com mais retweets.
O autor do artigo, Wendy Marx, perguntou ao CEO da Pear qual foi o segredo do sucesso, e ele respondeu o seguinte:
“Posso atribuir o sucesso a algumas coisas. Eu não sei nada sobre relações públicas, mas analisando o que acontece no Twitter e categorizando o conteúdo, nós fizemos algo que ninguém mais havia feito. O grande ponto, no entanto, foi que rotulamos a categoria mais popular como “baboseiras sem sentido”. Eu acho que se tivéssemos dado qualquer outro nome, não teria tamanha repercussão. A maioria das notícias usou esse nome nas manchetes. Por fim, tivemos muita sorte nesse dia, pois nenhum acontecimento de grande relevância aconteceu naquela semana, como a morte do Michael Jackson, que poderia ter enterrado nossa notícia facilmente.”
Fonte:http://www.chmkt.com.br
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
O que fazer e como obter resultado com a responsabilidade social
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Eu já assinei, e você?
Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas
Uma ideia muito boa do Senador Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As consequências seriam as melhores possíveis.Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.
SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.
Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE
HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
http://www.peticaopublica.com/PeticaoAssinar.aspx?pi=P2009N5
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007
Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus
filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
The brands we choose reflect how we see ourselves
Here’s my brand map for Monday 03 August. Try creating your own brand map, or have some of your closest clients and customers track theirs – the results are guaranteed to be interesting. Send us your maps, we’d love to see them too.
Dave.
Quem quiser enviar o seu mapa segue o link: http://ow.ly/knXh
Brand Map 03 August 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Faça um e-book na Facul
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O movimento é irreversível
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Vencedor do concurso universitário de jornalismo CNN 2009
Na cerimônia, realizada em São Paulo, foram anunciados também quem ficou em segundo e terceiro lugares. Eliane Cristina Couto da Nóbrega, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi a vice-campeã com ‘Construindo sonhos!’, enquanto Renan de Carvalho Gouvea, da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), veio logo a seguir com ‘Alunos encontram desaparecidos na internet’.
Na primeira fase do concurso, uma comissão de triagem escolheu os dez melhores vídeos enviados. Na etapa final, a comissão julgadora, formada pelos jornalistas Heródoto Barbeiro, da Rádio CBN; Marcelo Tas, da Band; e Lúcia Araújo, do Canal Futura, definiu os três primeiros colocados.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
CULTURA TECH CRIANCA INTERNET
A companhia de segurança de computadores Symantec Corp identificou os 100 principais termos de buscas realizadas entre fevereiro e julho por meio do serviço de segurança familiar OnlineFamily.Norton, que monitora o uso da Internet por crianças e adolescentes.
A companhia descobriu que o termo mais popular de busca nessa faixa de público foi YouTube, site de vídeos do Google. A estrela da Internet Fred Figglehorn, personagem de ficção cujos vídeos no YouTube são populares entre crianças, aparece na nona posição entre as principais pesquisas online.
O Google é o segundo termo mais popular e o Yahoo aparece na sétima posição. Enquanto isso, o site de redes sociais Facebook ficou em terceiro e o MySpace em quinto.
Mas as palavras "sex" e "porn" também entraram na lista dos 10 termos mais pesquisados, aparecendo nas quarta e sexta posições, respectivamente.
Outros termos populares incluem Michael Jackson, eBay, Wikipedia, a atriz Miley Cyrus, que interpreta a personagem Hannah Montana em um seriado da Disney, Taylor Swift, Webkinz, Club Penguin, e a música "Boom Boom Pow", da banda Black Eyed Peas.
A representante da Symantec para segurança na Internet, Marian Merritt, afirmou que a lista mostra que os pais precisam ter consciência sobre o que seus filhos estão fazendo online.
"Também ajuda a identificar momentos em que os pais devem falar com seus filhos sobre comportamento apropriado na Internet e outras questões relacionadas à vida online de suas crianças", afirma ela em comunicado da empresa.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Ufa!!! Revolução a vista
Segundo o pesquisador das relações entre comunicação e tecnologia, o crescente compartilhamento de bens intangíveis está desviando a rentabilidade da indústria de intermediação e alterando a estrutura da economia moderna. Diante desse cenário dissociado do suporte físico, gravadoras e editoras tendem a perder importância e precisam se readequar.
Ele comentou ainda o polêmico projeto de lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que propõe novas formas de enquadramento para os crimes cibernéticos. Denominou o projeto de 'AI-5 digital' e defendeu a liberdade na internet como garantia para a criatividade. Confira, abaixo, a entrevista concedida por Sérgio Amadeu ao Nós da Comunicação.
Nós da Comunicação – Você poderia comentar a polêmica sobre o projeto de lei do senador Azeredo? A internet deve ser regulada?
Sérgio Amadeu – A internet está sob ataque. O fato é que quando a rede se amplia e recobre o planeta, todas as atividades de intermediação são afetadas. A indústria cultural, que estava na relação entre o artista e seu público, e a própria imprensa, que antes definia o que era notícia, tiveram suas estruturas afetadas por uma rede distribuída, que, do ponto de vista lógico, é muito difícil de controlar. Portanto, há uma contradição: nunca foi tão fácil compartilhar conhecimento, bens intangíveis e arquivos, mas, ao mesmo tempo, nunca se tentou tanto bloquear o compartilhamento. Existe uma tensão entre as possibilidades de compartilhamento e criação, e um enrijecimento dessas tentativas de controle, pois a rede embaralha o cenário da intermediação.
Em 2003, o senador Azeredo reuniu uma série de projetos de lei em um único substitutivo, cujo objetivo básico é atender a uma agenda da indústria de copyright, criminalizando práticas cotidianas na internet. O que está sob ataque no Brasil são a liberdade dos fluxos e a criatividade, no que estamos denominando de AI-5 digital, pois torna procedimentos de investigação uma regra na rede. Dessa forma, todo mundo passa a ser suspeito até que se prove o contrário. Várias mobilizações contrárias a essa lei ocorreram e conseguimos parar o projeto. O próprio presidente da República comentou no Fórum de Software Livre que esse projeto é um ato de censura. Precisamos soterrá-lo e aprovar uma lei de direitos civis na internet.
Nós da Comunicação – Como você analisa a questão do direito autoral do ponto de vista do produtor?
S. A. – Como cidadão, acho a figura do direito autoral muito ruim. O instituto do direito autoral nasce a partir do Renascimento, ele é historicamente determinado nesse período. Foi importante para construir uma indústria cultural e uma produção de qualidade massiva. Quando as redes se disseminaram, práticas que as pessoas fazem no cotidiano foram para a rede e ganharam uma dimensão exponencial. Isso está afetando os processos anteriores. Com isso, a ideia de propriedade de bem material é muito difícil de se manter, pois o único jeito de exercer propriedade sobre algo que não tem existência física é por meio da negação de acesso, do controle.
Se vendo um CD de música, o controle de acesso pode ser feito de duas formas: por uma reforma moral na sociedade, dizendo que emprestar esse produto para seu irmão é crime; ou pela criminalização, colocando o Estado, a polícia, para evitar que você compartilhe. São duas opções extremamente superficiais, portanto, o futuro da música e de outras produções intangíveis é ter o produtor vivendo muito mais de seu trabalho e muito menos dos direitos de propriedade. Isso está acontecendo com diversos grupos. No entanto, a maior parte dos produtores de cultura brasileira não está nos catálogos das gravadoras ou das editoras. Nem por isso, eles deixam de produzir e agitar nossa sociedade.
Nós da Comunicação – E como tem sido a reação dessa indústria de intermediação diante desse cenário?
S. A. – Estamos em uma fase de transição. Claro que gravadoras e editoras vão reagir, mas qual o objetivo alegado para a Lei de Direito Autoral? Proteger o criador para que ele possa continuar produzindo sem prejudicar seu processo criativo, pois ele é remunerado por isso. Essa lei está longe de proteger o criador. Ela protege mais o intermediário cultural, a indústria que está no meio do caminho. No caso das redes, da produção de música, perde a importância seja na distribuição ou na produção.
No caso do texto, por exemplo, que também é um bem intangível, após a morte do autor, seu trabalho é protegido por 70 anos até entrar em domínio público. Qual a justificativa de esperar 70 anos após a morte do criador? Incentivar a criação? Mas o autor já morreu... incentivar quem? Não tem lógica.
Nós da Comunicação – E como fica o mercado para indivíduos e grupos produtores culturais?
S. A. – Temos uma situação que a rede exacerbou. Os suportes e seus conteúdos estão separados. O digital liberou a música do vinil, o texto do papel e a imagem da película. Lá, elas podem ser recombinadas de várias formas e multiplicadas ao extremo, sem os limites físicos do suporte, que são escassos e se desgastam. O que acontecerá com o criador da música? Nada, ele continuará criando, mas a rede faz aparecer muito mais criadores competentes. Se um grupo quiser fazer sucesso na rede, não precisa bater na porta da gravadora, pois, se for bom, pode se tornar um fenômeno na rede. O músico viverá do trabalho. Não acho possível reverter essa prática social, pois não é a tecnologia que está criando isso, são as pessoas. É melhor explorar a rede do que criminalizá-la. Na economia de rede, viveremos mais do relacionamento e menos de propriedade. A história mostra que a criação não está necessariamente ligada à propriedade. Em regimes autoritários que tentaram impor uma lógica de criação limitada, como na União Soviética, o grau de criatividade se reduziu. O que garante a criatividade é a liberdade.
Nós da Comunicação – Qual o destino da indústria de intermediação e até que ponto ela terá influência, neste momento de transição, na regulamentação da rede?
S. A. – Ela exerce muita influência, pois tem muito dinheiro acumulado no mundo industrial. Elas estão tentando segurar o antigo modelo, mas há setores que perceberam a necessidade de mudança e já estão tentando encontrar outra forma de manter esse grande acúmulo de capital. As empresas de comunicação, por exemplo, têm de se reconfigurar na rede. Ainda tem espaço para um tipo de intermediação da informação, mas não será mais aquele todo poderoso que dita o que é a pauta da sociedade. Isso acabou. Não acredito mais no modelo baseado no controle absoluto e na propriedade. Muitas dessas indústrias desaparecerão, e outras vão se readequar.
Considero a situação do jornalismo gravíssima, e nem é por conta do fim do diploma, que não passa de uma velha disputa sindical no Brasil. O que afeta a comunicação geral é a rede. Nessa nova esfera pública, os custos para se tornar o falante diminuíram, e a arquitetura da rede não impede que as pessoas possam se conectar e se comunicar. Isso é um fenômeno extremamente novo que afeta a economia da comunicação. Nesse novo equilíbrio, muita coisa vai desaparecer e se concentrar.
Nós da Comunicação – Muitos criticam os sites por conta da questão da credibilidade em comparação com a grande mídia. Como você vê essa situação?
S. A. – As novas gerações vão alterar isso. O caso típico dessa situação foi a morte do cantor Michael Jackson, noticiada na CNN duas horas depois de estar consolidada no Twitter. A velha imprensa está sendo vítima do próprio conceito de credibilidade, pois não está conseguindo acompanhar os fatos. Por outro lado, a credibilidade de um blog tem a ver com a reputação: é muito difícil obter, é muito fácil perder.
Estamos caminhando para uma sociedade mais transparente. O mundo da comunicação de massa era o mundo da minoria falando, agora, o que ocorre é uma grande conversação em rede. É um novo cenário, no qual não sabemos como lidar, pois ainda está em construção. A web não é uma obra acabada. Mal começamos. Encontraremos novas formas de credibilidade e reputação na rede, mas quem está perdendo credibilidade, hoje em dia, é a grande imprensa, que precisa aprender a atuar nessa diversidade e entender que não é mais o filtro. Os filtros são os internautas, cada vez mais colaborativos.
Nós da Comunicação – Qual o potencial de mobilização da web?
S. A. – Mobilizações são muito mais fáceis de serem organizadas com a rede. Hoje, cidadãos comuns têm o potencial de organizar uma manifestação. Antes, quem tinha a capacidade de mobilização eram as organizações, os sindicatos, partidos. A internet é algo que Lênin, líder da revolução russa, disse em um de seus textos. Ele queria um jornal político para toda a Rússia, porque o jornal é um organizador coletivo. A internet também é uma organizadora coletiva, que torna uma pessoa capaz de articular milhares de outras pessoas. Sem a comunicação digital distribuída, eu não conseguiria mobilizar. A internet será um elemento fundamental e muito rápido de mobilização social contra absurdos que venham por aí. A rede permite manifestações com muita facilidade, mas é a intensidade do tema que determinará a capacidade de reunir pessoas presencialmente. Alguns teóricos da deliberação falam que a internet não propicia o debate, mas e a mídia de massa, propiciava? Agora, com a rede, existe o espaço para um debate multidirecional.
Nós da Comunicação – Como fica a questão do direito de propriedade para os sites colaborativos?
S. A. – Os economistas podem até fazer uma análise sobre a Wikipédia, por exemplo, e estipular um valor para a enciclopédia, mas ela não foi criada para valer bilhões de dólares. Ela gera riqueza sem criar valor de troca. Quem a criou, quem colabora, não está pensando em ganhar dinheiro. Repare a situação que estamos vivendo: criamos riqueza nas áreas sem gerar valor de troca. É outra possibilidade que, na rede, criou o jargão web 2.0. A web já estava lá, não mudou. O que mudou foi que as pessoas perceberam a possibilidade de compartilhar.
Publicado por http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=210&tipo=E
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Comunicação Comunitária Show de bola
O vídeo, que foi produzido a partir de uma parceria entre o Olho da Rua e o Fórum de Juventude Negra do ES – FEJUNES, faz parte da Campanha Estadual Contra o Extermínio da Juventude Negra que, desde maio do ano passado, vem denunciando o racismo e a violência sofridos por esses jovens. A Campanha é promovida pelo FEJUNES e conta com o apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos.
O documentário trás uma abordagem crítica sobre o extermínio enfrentado pela juventude negra. Ele reflete tanto aspectos do extermínio físico, evidenciado pelos altos índices de homicídios dos jovens negros; quanto aspectos do extermínio simbólico, abordando relatos de jovens vítimas do racismo institucional e da atuação violenta das polícias nas periferias urbanas. Além disso, o vídeo apresenta a precária situação das jovens negras.
Ao entregar o prêmio, a representante da ABDeC-RJ destacou que “discutir o viés racista dos diferentes tipos de extermínio da população pobre do país hoje ainda é uma atitude de coragem e resistência”. Ela ainda frisou ao comentar sobre o vídeo que “debruçados sobre a realidade do Espírito Santo, jovens abordam uma problemática que hoje é nacional e sem dúvida merece maior discussão na sociedade”.
O documentário foi lançado no dia 18 de novembro de 2008, durante programação da Semana da Consciência Negra da UFES, e de lá pra cá vem sendo utilizado como material didático nas oficinas, também promovidas pelo FEJUNES, em diversas escolas públicas, cujo objetivo é debater com a juventude os temas refletidos no vídeo.
Além de depoimentos de militantes do próprio Fórum, o vídeo conta com a participação de jovens de bairros estigmatizados da Grande Vitória como, por exemplo, São Pedro, Nova Rosa da Penha, Terra Vermelha e Feu Rosa.
Karina Moura, uma das integrantes do Olho da Rua, recebeu o prêmio emocionada, “Como não poderia deixar de ser, esse prêmio é dedicado aos jovens, negras e negros, que não se deixam calar e lutam cotidianamente por um mundo igualitário, sem opressão de raça/etnia, onde todas as diferenças sejam respeitadas”. E acrescentou, “Pra nós do Olho da Rua esse reconhecimento é muito importante, porque fazemos parte deste movimento, defendemos essa bandeira, por isso nossas produções são na perspectiva de dar voz a esses segmentos da sociedade excluídos da grande mídia. Aqui (no festival) tem pessoas do país inteiro, e conseguimos denunciar, a partir do vídeo, a violência nas periferias e essa tentativa de embranquecimento do Brasil”.
Publicado em 4 de Agosto de 2009 por http://olhodarua.wordpress.com/
domingo, 9 de agosto de 2009
Jornal A Gazeta do Espírito Santo
Na era da Web 2.0 o dinamismo não oferece limitação de espaço físico para a exposição de mensagens. A participação dos usurários na produção de mensagens resgata um conceito que a muito vem sendo reclamado. A comunicação pressupõe troca de opiniões e intercâmbio. A mídia gerada pelos cidadãos são manifestações criadas e compartilhadas por eles.
Este fenômeno acaba por gerar credibilidade, uma vez que foge à voz oficial das comunicações institucionais dos políticos e influencia grandes grupos de pessoas ligados pelas redes sociais. A Web não é um lugar de persuasão, mas de articulação. Certamente a Internet não faz ou derruba um candidato, mas suas vantagens são fundamentais.
Não há dúvida, sem mobilizar pessoas a Web não é eficaz para eleger um candidato. Os sites de relacionamento, criadores de mensagens de cidadãos, não são mais importantes nas estratégias de marketing político do que um site dinâmico e um poderoso mailing que contenha milhões de pessoa. Sem dúvida não se ganha uma eleição “twittando”. Mas nos tempos atuais o cidadão começa a ter poder de controle de qualidade.
A utilização da comunicação na Web pelas estratégias de marketing político deve definitivamente observar os blogs, fóruns e afins para interagir com o eleitorado e a imprensa. E que sejam permanentes para que se possa acompanhar todo o histórico de ações do candidato. No Brasil somos mais de 45 milhões de pessoas com acesso a Internet. Não é um número a desconsiderar mesmo no país que se caracteriza com a sua desigualdade social.
As mídias geradas pelos cidadãos e a influência que exercem não devem ser negligenciadas por candidatos que querem ocupar cargos públicos. São características da Web 2.0 a comunicação segmentada, a relevância para o usuário, a interatividade que permite a participação e a construção coletiva e rápida criando um debate em tempo real com os candidatos. Ocorre que nos dias atuais emissores e receptores trocam de papéis a todo momento em função dos princípios de colaboração coletiva estabelecidos pela Web 2.0.
Aqui está o maior controle: o controle de qualidade exigido pelo cidadão. Nenhum candidato terá condições de controlar o que os eleitores dizem. A comunicação de mão dupla gera comprometimento pois demanda um engajamento e uma ação das partes. A Internet como veículo expõe o candidato muito mais do que os veículos tradicionais.
A mídia gerada pelos cidadãos, conhecida como boca-a-boca online está relacionada aos milhões de comentários provenientes de cidadãos eleitores. Repito, este é o maior controle, o de qualidade. A bem da verdade estamos saindo da era da produção em massa para outra, de inovação em massa. A platéia está tomando o palco. A inovação liderada por usuários é parte desse cenário criativo e democrático da nova era. As pessoas querem ter voz.
Texto publicado no jornal A Gazeta coluna ponto de vida no dia 09 de agosto de 2009
http://gazetaonline.globo.com/index.php?id=/local/a_gazeta/materia.php&cd_matia=524412
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Fazer contatos...
Networking nada mais é que a construção de relacionamentos que atendem a interesses pessoais e profissionais. É estar antenado às novidades e às tendências de mercado para se atualizar ao que acontece e fazer novos contatos. Antes da revolução da internet, os únicos meios de fazer esse relacionamento eram por meio de visitas, almoços, cartas e feiras de negócios, métodos necessários ainda hoje, mas que demandam muito tempo e nem sempre são viáveis.
Os meios de comunicação eletrônicos revolucionaram o modo com que as pessoas se relacionam e constroem suas listas de contatos. Hoje muitos profissionais e executivos aderem às novas redes sociais online graças à facilidade do uso, a rapidez e à instantaneidade. Por esses motivos, ferramentas como o Twitter e o LinkedIn, por exemplo, deram certo e hoje fazem tanto sucesso.
Para a conquista de uma oportunidade de emprego, nada melhor mesmo que um bom networking. O microblog Twitter é cada vez mais utilizado para este fim. Portais de recrutamento agora o utilizam para divulgação de vagas e os seguidores economizam tempo, pois as recebem em sua página principal em tempo real. Já o LinkedIn é utilizado exclusivamente para fins profissionais e tem a finalidade de permitir a troca de experiências, a atualização dos acontecimentos do mercado e a interação sobre novas práticas de empresas.
Além disso, uma novidade que, pouco a pouco, toma conta do mercado são as redes colaborativas, que conectam o empregador aos candidatos que estão em busca de uma oportunidade de emprego. Há alguns anos as empresas eram acostumadas a receber pilhas de currículos e demoravam muito tempo para filtrá-los. Hoje as ferramentas da internet e do computador fazem isso em segundos. É muita facilidade e possibilidade de integração.
Esses são apenas alguns exemplos das muitas possibilidades de interação. O que mudou com a ascensão da internet foi que ela trouxe uma maneira muito mais rápida, prática e assertiva de realizar contatos. Basicamente, o acesso a informação se tornou muito mais democrático. Mas é importante ressaltar que não podemos esquecer-nos completamente do contato pessoal e que a internet e qualquer outra ferramenta de comunicação deve ser usada como um facilitador para esse tipo de contato e não como um substituto.
Se utilizados corretamente, os meios de comunicação online e as redes sociais podem ser ótimas ferramentas de apoio ao profissional para conquistar espaço no mercado de trabalho, por meio de outras pessoas que já estão lá, além de divulgar o seu potencial e as competências a quem precisa saber da sua existência. Tenha bom senso e aproveite o que a internet oferece ao seu favor.
Publicado originalmente no site do imasters , quarta-feira, 05/08/2009 - 09:00 - Por Renato Grinberg http://zip.li/Etg9
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Redes sociais antigas como o homem
Não, as redes sociais não são oriundas da internet (lamento!) e tampouco uma exclusividade da web, mas é inegável que o poder de capilarização da www acelerou a sua penetração junto aos usuários da rede mundial, transformando as social nets em um “lugar da moda” – não fazer parte de uma rede social virtual é quase como não saber que o Vik Muniz é brasileiro ou não fazer terapia ortomolecular: você está literalmente “out”. Se você não tem um Facebook em plena atividade, um conselho, meu amigo: compre uma caixa de chá e vá conversar sobre o tempo com a sua bisa, porque você não terá mais influência alguma sobre os seus amigos. Provavelmente nem sobre os seus sobrinhos.
Separemos bem as coisas, então: rede social é um assunto mais velho do que andar pra frente, só que alguns meninos tímidos resolveram se aproximar do resto do mundo através da internet, um veículo extremamente barato, veloz e eficiente – uma química absolutamente perfeita. O que nós, publicitários, comunicólogos e marketeiros ainda não compreendemos é que a internet, com todos esses predicados, é só o meio de propagação das relações interpessoais e a próxima pessoa que disser “vou criar um viral para a internet” merece ser sumariamente despedida.
Estamos na fase do back to basics: uma ação bem-sucedida na web é aquela capaz de extrapolar a internet e promover um encontro ao vivo, carne e osso, entre seres humanos comuns. É aquela capaz de motivar as pessoas a sairem da frente das telas de seus computadores conectados e se encontrarem em uma praça pública para cantar, dançar ou tirar as calças. O maior desafio das redes sociais é nos fazer voltar à vida real, tal como sabíamos há alguns anos.
*Fernanda Graeff é diretora de planejamento estratégico da Holding Clube
Publicado originalmente no site: http://www.chmkt.com.br
Veja também:http://pontomidia.com.br/raquel/arquivos/uma_e_muitas_redes_sociais.html
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
HOMMER
A comparação foi ouvida por nove professores universitários, no Rio, em visita aos estúdios da Globo. O telespectador do jornal é como Homer, segundo Bonner, porque teria dificuldade de "entender notícias complexas e pouca familiaridade com siglas como BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)", segundo relato do professor da USP (Universidade de São Paulo) Laurindo Lalo Leal Filho, que presenciou o encontro, em artigo na revista "Carta Capital" desta semana.
Na época, Bonner afirmou através de nota que usou o exemplo do personagem Homer, pois ele representa um pai de família, um trabalhador conservador, sem curso superior, que após uma jornada de trabalho, quer ter acesso às notícias mais relevantes do dia de forma clara e objetiva. Segundo o jornalista, em nenhum momento, ele pensou no personagem de maneira preconceituosa.
Vinte dias depois o uol criou um enquete . Veja o resultado abaixo.
William Bonner, apresentador do "Jornal Nacional", comparou o telespectador médio do principal telejornal do país com Homer Simpson, pai folgado e bonachão da família de "Os Simpsons". Para Bonner, esse telespectador tem dificuldade de entender reportagens sobre temas mais complexos. Você concorda com o apresentador?
1.718 votos | Sim. A TV lida com públicos de diferentes idades e escolaridades. Um telejornal tem de ser didático e abordar assuntos de interesse geral. Ele não quis chamar o público de burro. | ||
1.117 votos | Não. Ele subestimou a inteligência do público, reproduzindo um preconceito elitista. Sua atitude reflete a arrogância atribuída ao poder de influência da Globo no país. | ||
650 votos | Em termos. É mesmo difícil entender temas específicos como economia. A TV deveria exibir programas educativos, em vez de explorar o popularesco. Bonner deveria fazer um mea-culpa. | ||
Total: 3.485 votos |
O Telespectador brasileiro
Foram entrevistadas mil pessoas com mais de 18 anos em 12 capitais brasileiras.
A pesquisa, que não foi encomendada por nenhuma companhia de TV, constatou ainda que 75% veem TV aberta e 25%, não.
A maioria, 64%, declarou estar satisfeita (deu notas superiores a sete) com o que assiste. Só 7% manifestaram insatisfação (notas inferiores a três).
A aprovação é maior no Nordeste (78% de notas acima de sete) e no Norte e Centro-Oeste (68%). As regiões Sudeste (60%) e Sul (57%) registraram menor grau de satisfação.
Os mais jovens (de 18 a 24 anos) e os mais velhos (acima de 56) foram os que revelaram maior simpatia pela programação gratuita. As pessoas com mais de 56 anos, na média, deram nota nove à TV.
O único recorte que revela grau abaixo do satisfatório é o das classes sociais. Os telespectadores das classes A e B deram nota seis à programação. Em compensação, os mais pobres, da C e D, atribuíram nove.
Entre os entrevistados que assistem à TV aberta, 91% disseram que costumam ver a Globo; 59%, a Record; 48%, o SBT e 38%, a Band. Quanto à frequência, a Globo é a mais vista (67%), seguida de longe pela Record (17%).
As informações são de Daniel Castro, da Folha de S.Paulo.