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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

É preciso medir para aprender com os erros.


O Mapa da Comunicação Brasileira, resultado de estudo realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, traça uma análise de práticas, cultura de mensuração de resultados, tendências e perfil de gestores do setor de comunicação corporativa do País.

A pesquisa conta com entrevistas de cem profissionais de comunicação de grandes empresas – 80 privadas e 20 públicas. A grande novidade revelada pelo projeto é a atenção dispensada pelos órgãos públicos ao setor de internet (presente em 100% das entidades), superando as ações das entidades privadas.

De acordo com Wladimir Gramacho, sócio-diretor da FSB Comunicações e responsável pelo Instituto FSB Pesquisa, a constatação surpreendeu. “As empresas estão alguns passos atrás dos órgãos públicos no uso de ferramentas, no esforço de monitorar mídias sociais, na facilidade da tomada de decisão para usar ferramentas e, finalmente, o mais importante de tudo, na decisão de colocar mais dinheiro neste tipo de instrumento”, destaca. Segundo o executivo, o processo decorre de duas situações.

A primeira fruto da bem-sucedida campanha do agora presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A segunda, o cenário presente, ideal para este tipo de ação. Gramacho aponta ainda o discurso de transparência dos governos, aliado à demanda crescente da sociedade por in-formação sobre projetos, direitos e serviços.

Repleta de comparações entre as atividades mais constantes no cotidiano dos setores de comunicação e as mais valorizadas, a pesquisa indica que as áreas de eventos e feiras (98,7%), assessoria de imprensa (97,4%) e marketing e propaganda (97,3%) são as mais presentes na comunicação das empresas. Nos órgãos públicos, além de internet, assessoria de imprensa (94,7%) e comunicação interna (89,5%) são as mais comuns. A diferença, segundo Gramacho, pode ser explicada pela contratação de serviços terceirizados pelas empresas privadas.

No segmento de mídias, em uma escala de 1 a 5, as mais visadas entre os órgãos públicos são televisão (4,8) e jornais e internet (4,6) – o meio revista tem a média mais baixa, de 3,5. Nas empresas privadas, jornais (4) e internet (3,9) são as mídias consideradas mais estratégicas.

RUMOS Em uma análise baseada nos quatro pontos cardeais, a pesquisa apresenta a oeste como as áreas de comunicação trabalham a cultura dos objetivos e resultados. Com uma rotina de apresentação na maioria dos casos (58%) mensal, os gestores públicos apontaram que os resultados são usados para estratégias de comunicação 000%), objetivos do trabalho 000%), formação de equipe (72,7%) e orçamento (45,5%). Já no setor privado, a divisão fica em 98,3%, 77,2%,56,1% e 75,5%, respectivamente.

Segundo o executivo, a pesquisa detectou um avanço qualitativo da mensuração de resultados, com maior sofisticação. Ele também ressalta que a mensuração não tem caráter punitivo. “Seria uma forma equivocada e antiquada de enxergar o processo.

Eu vejo como algo educativo. É preciso medir para aprender com os erros.” A área norte, que marca os cenários e tendências, aponta que comunicação interna (36,2%) e internet (65%) são os setores que mais recebem investimentos nas empresas privadas e nos órgãos públicos, respectivamente.

Já marketing e propaganda são as atividades que mais perdem investimento tanto no espaço privado (21 %) quanto no público (23,5%), segundo os entrevistados.

Fonte: Meio & Mensagem, por Marcos Bonfim e http://www.postx.com.br/

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