(para animar um pouco o grupo, eis o artigo -- Logomarca? Porque sim e porque não -- de um professor de branding, Guilherme Sebastiany, que foi publicado no webinsider e depois encabeçou uma discussão em um grupo chamado Branding & Gestão de Marcas, do Google Grupos, no qual me inscrevi)
Em onze anos de atuação em design de marcas, vi todo tipo de argumento pró e contra o termo “logomarca”. Este artigo não pretende colocar um ponto final no assunto, nem levantar mais uma bandeira, mas sim para jogar um pouco de
luz na discussão.
Para tanto, selecionei alguns dos argumentos mais comuns utilizados em ambos os lados para avançar a discussão.
1. “Logomarca não existe, é coisa de publicitário”
Durante as aulas de programação do curso da FAUUSP, no 3o ano, pela primeira vez ouvi um professor afirmando que “logomarca” era “coisa de publicitário” e um termo equivocado que, até então, eu como muitos alunos, tilizávamos.
Vi esta situação ocorrer em diferentes momentos, de mesas de bares, a fóruns na internet, muitas vezes com uma grande dose de preconceito. O próprio glossário da ADG reconhece o termo como existente, porém afirmando que é de uso publicitário. No entanto, importar richas antigas de reserva de mercado para esta discussão não ajuda em nada. O uso de um termo simplesmente para delimitar fronteiras não é o ponto principal da discussão entre as diferentes visões de projetos entre designers e publicitários. Mas certamente transformou-se em uma bandeira. O que é uma pena, pois cada vez mais é na aproximação e não do distanciamento destes profissionais que trabalhos inovadores estão surgindo em parcerias benéficas para ambas as partes.
2. “Logomarca não existe, é coisa de brasileiro” . Outro argumento que surge vez ou outra, é de que “logomarca” é uma manifestação tipicamente brasileira, similar ao que acontece quando os pais juntam partes de seus nomes para dar nome ao filho. No entanto, em pesquisas realizadas para o curso online de manuais de identidade visual da Design Total, consegui acesso a imagens de manuais americanos e europeus das décadas de 70 e 80. Em alguns deles aparecem os
termos “logomark” e “logomarca”.
A continua...
Não posso afirmar que este é um termo importado e nem que surgiu em paralelo aqui e no exterior. Mas o que chama a atenção nestes manuais americanos das décadas de 70 e 80 não é a presença desta palavra apenas, mas de uma variedade enorme de termos usados dar formas mais diversas. Mark, brand, brandmark, logo, symbol, logotype, logomark, trademark,
tradelogo e mais uma série de outras palavras aparecem sem significado único, com os mesmos termos sendo usados hora para designar símbolo, hora logotipo, hora assinatura.
B escreve:
Eu já presenciei essa discussão várias vezes, principalmente em grupos virtuais de discussão de designers. Lá na ESDI/UERJ (Escola Superior de Design Industrial), que é pioneira no ensino de design na América Latina, é terminantemente proibido o uso da palavra logomarca.
Eu particularmente uso e muito logo e/ou marca, acho mais fácil, facilita a comunicação, e se meu cliente me pede para fazer uma logomarca para ele, faço e não fico enchendo o saco dele tentando corrigí-lo, até porque a mídia toda faz uso dessa palavra e ela tb aparece no dicionário Aurélio, portanto, não serei eu que ficarei pertubando ninguém.
Eu, como designer e diretor de arte, acho uma tremenda bobagem esse tipo de discussão que não leva a lugar nenhum...a não ser gerar polêmica.
Por favor, A , isso não dirigido à vc, é somente meu ponto de vista, ok?
C escreve:
to cansado de discutir isso...
D finalmente termina a conversa:
evidente que é neologismo puro...
até pouco tempo sempre esteve presente no dicionário e isso me faz pensar que a popularidade do termo tenha afetado até o pai dos burro. uma pena...
mas felizmente parece que o termo foi 'excomungado' do Aurélio (janeiro 2009)... acho que li isso na comunidade LOGOMARCA NÃO EXISTE
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=6239443
não tenho certeza, e nem conferi no novo Aurélio...
(me desculpem a falta de precisão das referências)
Retirado do Fórum Branding Brasil. www.orkut.com.br
Em onze anos de atuação em design de marcas, vi todo tipo de argumento pró e contra o termo “logomarca”. Este artigo não pretende colocar um ponto final no assunto, nem levantar mais uma bandeira, mas sim para jogar um pouco de
luz na discussão.
Para tanto, selecionei alguns dos argumentos mais comuns utilizados em ambos os lados para avançar a discussão.
1. “Logomarca não existe, é coisa de publicitário”
Durante as aulas de programação do curso da FAUUSP, no 3o ano, pela primeira vez ouvi um professor afirmando que “logomarca” era “coisa de publicitário” e um termo equivocado que, até então, eu como muitos alunos, tilizávamos.
Vi esta situação ocorrer em diferentes momentos, de mesas de bares, a fóruns na internet, muitas vezes com uma grande dose de preconceito. O próprio glossário da ADG reconhece o termo como existente, porém afirmando que é de uso publicitário. No entanto, importar richas antigas de reserva de mercado para esta discussão não ajuda em nada. O uso de um termo simplesmente para delimitar fronteiras não é o ponto principal da discussão entre as diferentes visões de projetos entre designers e publicitários. Mas certamente transformou-se em uma bandeira. O que é uma pena, pois cada vez mais é na aproximação e não do distanciamento destes profissionais que trabalhos inovadores estão surgindo em parcerias benéficas para ambas as partes.
2. “Logomarca não existe, é coisa de brasileiro” . Outro argumento que surge vez ou outra, é de que “logomarca” é uma manifestação tipicamente brasileira, similar ao que acontece quando os pais juntam partes de seus nomes para dar nome ao filho. No entanto, em pesquisas realizadas para o curso online de manuais de identidade visual da Design Total, consegui acesso a imagens de manuais americanos e europeus das décadas de 70 e 80. Em alguns deles aparecem os
termos “logomark” e “logomarca”.
A continua...
Não posso afirmar que este é um termo importado e nem que surgiu em paralelo aqui e no exterior. Mas o que chama a atenção nestes manuais americanos das décadas de 70 e 80 não é a presença desta palavra apenas, mas de uma variedade enorme de termos usados dar formas mais diversas. Mark, brand, brandmark, logo, symbol, logotype, logomark, trademark,
tradelogo e mais uma série de outras palavras aparecem sem significado único, com os mesmos termos sendo usados hora para designar símbolo, hora logotipo, hora assinatura.
B escreve:
Eu já presenciei essa discussão várias vezes, principalmente em grupos virtuais de discussão de designers. Lá na ESDI/UERJ (Escola Superior de Design Industrial), que é pioneira no ensino de design na América Latina, é terminantemente proibido o uso da palavra logomarca.
Eu particularmente uso e muito logo e/ou marca, acho mais fácil, facilita a comunicação, e se meu cliente me pede para fazer uma logomarca para ele, faço e não fico enchendo o saco dele tentando corrigí-lo, até porque a mídia toda faz uso dessa palavra e ela tb aparece no dicionário Aurélio, portanto, não serei eu que ficarei pertubando ninguém.
Eu, como designer e diretor de arte, acho uma tremenda bobagem esse tipo de discussão que não leva a lugar nenhum...a não ser gerar polêmica.
Por favor, A , isso não dirigido à vc, é somente meu ponto de vista, ok?
C escreve:
to cansado de discutir isso...
D finalmente termina a conversa:
evidente que é neologismo puro...
até pouco tempo sempre esteve presente no dicionário e isso me faz pensar que a popularidade do termo tenha afetado até o pai dos burro. uma pena...
mas felizmente parece que o termo foi 'excomungado' do Aurélio (janeiro 2009)... acho que li isso na comunidade LOGOMARCA NÃO EXISTE
http://www.orkut.com.br/Main#Community.
não tenho certeza, e nem conferi no novo Aurélio...
(me desculpem a falta de precisão das referências)
Retirado do Fórum Branding Brasil. www.orkut.com.br
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