Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Futuro dos jornais está na capacidade de análise*

A revolução trazida pela internet está mudando a natureza não só dos jornais, mas de todos os meios de comunicação. Para o jornalista e escritor Matias Molina, cabe aos veículos encontrar seu lugar na “superestrada de informação” criada com a banda larga. Em especial para os jornais, o futuro depende de como eles vão lidar com as suas versões digitais. Autor do livro Os Melhores Jornais do Mundo, Molina está fazendo estudos para preparar uma versão equivalente sobre os veículos brasileiros, que deve ser lançada em 2010. Molina foi correspondente em Londres e diretor de redação da Gazeta Mercantil, criador e editor da revista Exame e editor de Economia da Folha de S. Paulo. Espanhol, hoje morando em São Paulo, Molina diz que é dever dos jornais analisar e hierarquizar o grande volume de informações disponível atualmente.
Qual o risco de a atual crise de circulação de jornais comprometer a independência da imprensa?
No curto prazo eu não estou vendo este perigo. A queda de circulação dos jornais no Brasil atualmente se deve principalmente à questão econômica conjuntural. No Brasil, quando a economia retoma o crescimento, os jornais voltam a crescer. Isso aconteceu na queda de circulação dos anos 90. Os jornais voltaram a crescer a partir de 2004 e, basicamente, até o ano passado. Em outros países sim, como nos Estados Unidos, há uma queda contínua, lenta e possivelmente irreversível. Mas aqui não vejo isso. Alguns, ao contrário, tiveram aumento de circulação.
Mas os grandes jornais têm hoje menos leitores do que tinham no passado...
Sim. Muitos não voltaram aos patamares anteriores depois das quedas. Mas é preciso considerar que houve um outro fenômeno: o lançamento de muitos jornais, com circulação altíssima. No Brasil, nunca se leu tanto jornal como no ano passado. O mercado brasileiro é muito dinâmico. Nos últimos 10 ou 15 anos, foram lançados mais de 150 jornais. O número de leitores cresceu, mas a média ficou menor porque cresceu também o número de veículos. Não é uma questão, portanto, de dizer que o mercado está encolhendo.
Uma sociedade pode prescindir de um jornal de qualidade?
Não. Um jornal de qualidade, formador de opinião, é extremamente importante. Uma sociedade sem jornais de qualidade é uma ameaça para a democracia e para a própria sociedade.
Que pontos definem um jornal de qualidade?
Independência, credibilidade, preocupação com assuntos relevantes e com a cultura. Também é preciso uma relação de independência com o poder e o cuidado com a palavra escrita. Depois, uma visão ampla da sociedade e procurar fazer um grande esforço para a isenção da informação. Existe uma grande discussão sobre se existe ou não a objetividade. Eu acredito que a maneira mais correta de abordar esta questão é a do jornal Le Monde: ele dizia que a objetividade não existe, mas a honestidade sim. E a verdade, custe o que custar. Sobretudo se custar.
O senhor está preparando um livro sobre os grandes jornais do Brasil. De modo geral, estes jornais de qualidade estão presentes na imprensa brasileira?
Sim, temos jornais sérios e de qualidade, preocupados com as questões públicas. Através de perspectivas diferentes, mas preocupados com o país.
Na grande indefinição de como ficarão os meios em um futuro próximo, o senhor arriscaria dizer qual será o papel dos jornais, e como eles estarão daqui a dez anos?
Como vão estar, ninguém sabe. E eu também não me arrisco a dizer. Mas o que eu acho é que os jornais terão que dar mais atenção às suas versões digitais. Não apenas com o seu conteúdo, mas com as características naturais da internet. São linguagens completamente diferentes. Com a ampliação da banda larga, os meios terão que investir muito no uso de imagens, por exemplo.
Eu vejo a internet como uma revolução que está alterando não só os jornais, mas todos os meios de comunicação. Toda a comunicação vai agora através da banda larga, a famosa ‘superestrada de informação’. O jornal vai para a internet, mas também a televisão. E isso vai mudar totalmente a natureza destes meios. A televisão aberta também está sendo muito afetada pela internet. Mas não significa que ela vai acabar. Assim como não é o caso dos jornais. Possivelmente eles vão perder um pouco mais de circulação no longuíssimo prazo, mas vão continuar sendo muitíssimo importantes para qualquer sociedade.
Por quê? O que os jornais têm que outros meios – por mais inovadores que sejam – não têm?
O jornal é um espaço muito mais propenso à reflexão do que outros meios, como a televisão, por exemplo. Isso significa que os jornais terão que ser muito mais analíticos. Outro papel dos jornais é hierarquizar informações. Não falta informação, falta colocá-la em ordem. E o jornal faz isso, organiza, explica, coloca a perspectiva da informação.
E como se diferenciar das revistas?
A diferença é muito clara: o jornal é diário, e a revista não. O jornal tem uma rapidez, uma agilidade diferente. Ele está muito mais em cima do fato, e as revistas têm uma visão de mais longo prazo. Os jornais capturaram um pouco da função das revistas de fazer análise. Só que, com a internet, as revistas não têm mais uma periodicidade definida. Estão direto também na internet e, por isso, entraram também na seara dos jornais. A internet está mudando toda a natureza dos meios de comunicação.

* Publicada no dia 24 de abril de 2009 / Cinthia Scheffer - MIDIAEMARKETING@GAZETADOPOVO.COM.BR

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Curso de Telejornalismo prático no rio

O Objetivo do curso é formar novos repórteres e apresentadores de tv . O aluno vai poder exercitar as técnicas da profissão no estúdio da BAND RIO .

Horário : 08 às 17 horas -- Curso intensivo
Dia : 23 E 24 maio de 2009
Local :
Rua Álvaro Ramos nº 350, Estúdio da Band Rio – Botafogo
Contato: eneida.goes@ig.com.br – 021 97676657
Valor: à vista R$ 380,00 ou 2 pagamentos de R$ 200,00.


Professores :

-- Sergio Costa – Repórter e Apresentador da Band . Realizou coberturas nacionais e internacionais . Documentários em Cuba , Miami , Nova Iorque , Los Angeles e Haiti . Âncora na transmissão de eventos especiais – Carnaval , eleições e debates políticos . Apresentação de telejornais ( Jornal do Rio , Jornal da Band , Primeiro Jornal , Jornal da Noite ) .

-- Eleida Góis – Editora-chefe do Jornal do Rio da TV Bandeirantes . Já trabalhou nas principais emissoras do rio . Na TV Globo foi editora do Bom dia Rio e do RJTV. Foi produtora do Jornal Americano CHICAGO TRIBUNE e trabalhou em uma emissora japonesa

terça-feira, 28 de abril de 2009

Os escândalos no Congresso Nacional 2009


  1. Verba indenizatória
  2. Castelogate
  3. Agaciel Maia e sua mansão
  4. Horas extras nas férias
  5. Chico Alencar (PSOL-RJ) contrata correligionário
  6. Diretor do Senado usava apartamento funcional para família
  7. Sarney utiliza seguranças do Senado no Maranhão
  8. Nepotismo terceirizado
  9. Tião Viana empresta celular à filha
  10. Os 181 diretores no Senado
  11. Assessora de Roseana Sarney era diretora
  12. Sogra fantasma no gabinete de Renan Calheiros
  13. Filha de FHC trabalha de casa para senador
  14. Diretora de comunicação em campanha
  15. Deputado Alberto Fraga (DEM-DF) e sua doméstica - 1
  16. Deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) e sua doméstica - 2
  17. Deputado José Paulo Tófano (PV-SP) e sua doméstica - 3
  18. Tasso Jereissati e os loucos por jatinhos
  19. Gráfica imprime material de campanha
  20. Funcionários de Adelmir Santana (DEM-DF) prestam serviço a vice-governador
  21. Ministro Hélio Costa (Comunicações) usa serviço de secretária paga pelo Senado
  22. Terceirização irregular
  23. Deputado Fábio Faria (PMN-RN) pagou viagens para Carnatal
  24. Ministros-deputados usam passagens da Câmara
  25. Deputados fazem viagens internacionais pagas pela Câmara
  26. Câmara e Senado perdoam todos os delitos da "farra aérea", fingem cortar gastos e ensaiam reduzir passagens para familiares
  27. Viúva de senador recebe sobra de passagens em dinheiro
  28. Ministros do Supremo Tribunal Federal entram na cota de passagens da Câmara
  29. Senador Gerson Camata acusado de uso de caixa dois
  30. Protógenes voou com passagens do PSOL
  31. Membros do Conselho de Ética usaram passagens para ir ao exterior
  32. Fernando Gabeira deu passagens para família ir ao exterior
  33. Michel Temer, presidente da Câmara, também usou passagens para "familiares e terceiros"
  34. Ministro do TCU Augusto Nardes voa na cota do deputado Otávio Germano (PP-RS)
  35. Câmara pagou 42 passagens para ex-diretor do Senado e família
  36. Senado paga motorista de ministro Hélio Costa (Comunicações) em BH
  37. Ciro Gomes reage à reportagem sobre passagens com xingamentos
  38. Gabinetes da Câmara negociam bilhetes de deputados com agências
  39. Senadores têm seguro saúde vitalício para a família
  40. Senador usou assessor do Senado para compras particulares
  41. Ex-diretor do Senado usava empresas de fachada
  42. Irregularidades em contratos e compras chegam a R$ 10 milhões no Senado
  43. Deputado usa cota aérea com time de futebol
  44. Deputados "clonam" prestação de contas
  45. Deputado pagou com verba indenizatória advogado que atuou em sua defesa no TSE
Fonte:http://noticias.uol.com.br/politica/escandalos-congresso-nacional-2009.jhtm

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Centro Internacional para Jornalistas

O Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), organização sem fins lucrativos baseada em Washington D.C., procura jornalista fluente em português para o seu programa Knight Health Journalism Fellowship in Mozambique. O participante vai liderar projetos destinados a melhorar a cobertura de questões de saúde e políticas de saúde em parceria com influentes organizações de mídia locais. É necessário ser jornalista sênior e, de preferência, ter tido experiência como treinador ou gerente.
ICFJ - http://knight.icfj.org/
knight Health Journalism Fellowships - http://knight.icfj.org/OurWork/HealthFellowships/tabid/1143/Default.aspx
Candidatura - http://knight.icfj.org/OurFellows/ApplyforaFellowship/tabid/64/Default.aspx

domingo, 26 de abril de 2009

E se pudesse lavar a roupa sem detergente?

A Öko Ball de Lavar é composta por cerâmicas naturais e imânes numa esfera de plástico não-tóxico. Foi desenhada cientificamente para lavar a roupa sem utilizar detergentes ou outros produtos químicos.
Comparado com o processo normal de lavagem, a Öko Ball de Lavar diminui os riscos alérgicos associados aos detergentes, elimina os microorganismos, traz bem-estar, preserva a Natureza e, para além disso, é um método económico.
Bem-estar: Sem efeitos secundários devidos aos resíduos de detergentes na roupa;
Anti-bacteriana: Elimina os microorganismos patogénicos;
Econômica: Substitui os detergentes e demais produtos químicos (cerca de €1000 de poupança em 3 anos, poupança de electricidade (toda a roupa pode ser lavada a uma temperatura máxima de 50ºem lavagem de roupa, incluindo a roupa branca);
Ecológica (sem fosfatos, hexil cinnamal, buylphenyl, etc.): Preservação da água e das camadas freáticas;

Funcionamento:
Funciona com raios infravermelhos fortes e poderosos, que rompem as combinações de hidrogénio das moléculas da água, com o fim de aumentar o movimento molecular. Esta ação confere a água uma grande capacidade de penetração e aumenta o seu poder de lavagem. Para além disso, emite iões negativos que debilitam a aderência da sujidade aos tecidos para que se separem facilmente, sem utilizar detergente. Os imânes permanentes alteram a estrutura de anéis pentagonais das moléculas da água para uma nova estrutura hexagonal, que melhora a eficácia do poder de limpeza, uma vez que penetra mais profundamente na sujidade da roupa.
Podem ver mais informações em:
http://www.okoball.com/2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Prêmio CBN de Jornalismo Universitário

As inscrições pela internet vão até o dia 30 de junho e a divulgação do resultado ocorrerá no dia 1º de outubro de 2009.Os trabalhos podem ser individuais ou em grupo. Os três melhores serão premiados, sendo um considerado vencedor e, os outros dois, menções honrosas. O primeiro colocado terá direito a troféu; visita supervisionada para acompanhar o funcionamento da Rádio CBN em São Paulo, com as despesas de passagem e hospedagem pagas; veiculação do material na programação da rádio; e certificado de participação. As menções honrosas terão o material veiculado na rádio e receberão certificados. Participe!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Presságio (Knowing, 2009)

O filme presságio (Knowing) com Nicolas Cage, nos cinemas desde 10 de abril tem um final bizarro. Sua fórmula é banal, mas como todo filme cinematográfico estimula as emoções. Seu final é bizarro porque mesmo que nos tempos atuais se possa esperar tudo de um produção cinematográfica, eu pensei que a criatividade pudesse superar a fórmula fácil de produzir emoções apocalíticas através dos ETs. Quem me disse que o final era BIZARRO, foi a Carol, adolescente de 16 anos. O filme de Alex Proyas tem a atmosfera e o clima de um suspense de ficção-científica próprio dos anos 80, contudo é apresentado com um visual que só a computação gráfica contemporânea poderia proporcionar.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

CNN



O Concurso Universitário de Jornalismo CNN é um evento nacional de cunho cultural, promovido pela Turner International - e aberto exclusivamente a estudantes de jornalismo. O tema deste ano é a O uso da tecnologia no desenvolvimento social e o objetivo é incentivar o desenvolvimento do talento dos participantes e premiar o seu desempenho na elaboração de matérias jornalísticas televisivas.Se você é estudante de jornalismo, não deixe de participar e concorrer a uma viagem para visitar os estúdios da CNN International nos EUA, e ainda ver sua matéria exibida no canal CNN. Neste ano, após a conclusão da sua matéria jornalística, você pode fazer o upload do seu vídeo para o You Tube. As incrições estão abertas e vai até o dia 29 de junho. O ganhador do Concurso conhecerá os estúdios CNN International em Atlanta, EUA, além de ter a sua matéria exibida pelo canal.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Árvores israelenses enviam e-mail e mensagem de texto (SMS) quando têm sede

Cientistas israelenses estão desenvolvendo um novo dispositivo para colocar no caule das árvores para que, sempre que os níveis de água estiverem baixos, a árvore envia uma mensagem de texto (sms) ou um e-mail ao agricultor. Se preferir, ela também poderá abrir a torneira de irrigação para se "autorregar". Este dispositivo consiste na medição da condução elétrica no interior de uma árvore, parâmetro indicador do nível de água nas árvores, e está sendo desenvolvido pelos pesquisadores Eran Raveh e Arieh Nadler, do Instituto Volcani de Agricultura. Já foram inúmeras as manifestações de interesse por esta nova tecnologia - que pode ser programada pelos próprios agricultores e possibilita uma economia de aproximadamente 40% no uso de água. A previsão é que ela estará à venda dentro dos próximos três ou quatro anos (Cambici).
Nota publicada no webjornal Alef: http://www.alef.com.br/ em 20 de abril de 2009.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Aprecie

Esse arquivo é uma raridade. São as primeiras fotos coloridas do mundo feitas pelos irmãos Lumière. A seguir, a explicação do método usado à época.
Foi um método popular para produzir as primeiras fotos coloridas. Eram usados grânulos de amido de batata (fécula), tingidos de verde,
laranja e violeta para criar imagens coloridas em placas de vidro, semelhante a slides. Ao passar pelos grãos, a luz se decompõe e cria o colorido suave que se vê nas fotos produzidas dessa maneira. Cores pastéis, com um ligeiro efeito granulado. Basicamente é isso um autocromo: uma chapa de vidro coberta por minúsculos grãos transparentes de cor laranja, verde e violeta,
sobrepostos a uma imagem fotográfica preto e branco. Era feito deste
modo: grãos de amido de batata, de dimensões microscópicas corados,
misturados em certa proporção e espalhados sobre a chapa de vidro,
numa camada muito fina. A seguir eram cobertos por uma camada de
verniz impermeável, que os isolava dos banhos de processamentos. Em
seguida, imersos numa emulsão pancromática, que é sensível a todas as
cores.
Fotos muito bonitas, mais parecendo pinturas de Monet ou Renoir. Clic no arquivo abaixo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O avanço do jornalismo clickstream


Prospect
Andrew Currah
"A redação estava elétrica", me disse um editor após a descoberta de Shannon Matthews, 9 anos, que esteve desaparecida por 24 dias em fevereiro de 2008. "Minutos após a publicação da história, nós assistimos os cliques subirem como um jorro de petróleo. Em apenas uma hora, nós recebemos 60 mil acessos!"

À medida que jornais e empresas de radiodifusão avançam online, elas estão encontrando novas formas de julgar o que torna grande uma história. Usando as mais recentes tecnologias de "análise da Internet", os editores agora podem monitorar os rastros do "clickstream" - (fluxo de cliques) uma medição do que seus usuários optam por ler, assistir e compartilhar. As redações agora contam com telas planas gigantes suspensas do teto e pequenos aparelhos de mesa que inundam seus funcionários com um fluxo impiedoso de estatísticas da internet. Nunca antes o jornalismo de mercado foi tão visível.

Este admirável mundo novo tem aspectos positivos. As empresas de mídia podem oferecer precisamente propagandas "comportamentais" dirigidas, permitindo aos seus clientes visarem mensagens a grupos bem definidos de usuários. Alguns estão até mesmo utilizando ferramentas de neurociência para medir as fundações subconscientes do clickstream - explorando dados biométricos (atividade das ondas cerebrais, monitoramento dos olhos e resposta da pele) para avaliar a eficácia dos formatos das propagandas online. Em um momento de redução dos orçamentos publicitários, essas inovações podem salvar a pele do setor de mídia.

A nova tecnologia também ajuda as organizações de notícias a aprender como seus clientes gostam de receber suas notícias. A feroz concorrência online está promovendo melhores sites (por meio de vídeos, mapas interativos ou novos mundos virtuais), criando novas formas de interação com o público (por meio de blogs e murais de mensagens) e novos estilos de texto (organizados em torno de hiperlinks e "metadados semânticos"). Também as está forçando a compartilhar e colaborar: no início de março, o "The Guardian" anunciou que estava dando livre acesso para terceiros a toda sua infraestrutura digital. Mais importante, o clickstream fornece aos editores o retorno que os ajuda a reembalar notícias importantes, porém menos populares - como histórias do Afeganistão - para o maior público possível. Isso poderia tornar conteúdo de utilidade pública mais acessível - e todas as notícias mais envolventes e relevantes.

Mas há um lado sombrio óbvio. Em sua sede por retorno, os sites de notícias agora apresentam rankings provocantes, classificando as histórias por "mais clicadas" ou "mais enviadas por e-mail". Com algumas exceções, os rankings são dominados por aquelas que envolvem os aspectos mais bizarros, mais idiossincráticos da existência humana, às custas de assuntos sérios porém abstratos, como o desenvolvimento internacional ou o meio ambiente.

A ironia disso não passou desapercebida pela revista satírica "The Onion", que publicou uma história (piada) em 2007 alegando que a lista das "mais encaminhadas por e-mail" estava "fazendo em pedaços a redação do 'New York Times'". Sob pressão para "produzir artigos com estas qualidades mágicas de 'clicar e enviar'", alegava o artigo, os repórteres ganhadores do Prêmio Pulitzer tinham "pedido transferência para a estação de Viagem e Casa & Jardim", onde o perfil digital deles provavelmente cresceria mais.

Mas esses assuntos, na verdade, são muito sérios. Enquanto os números de circulação dos jornais caem acentuadamente, especialmente nos mercados locais e regionais, é lógico que os publishers se aconcheguem sob o guarda-chuva das histórias populares. Ao refletir os interesses do público, eles podem atrair milhões de olhares e mais anunciantes. Este processo, por sua vez, estreita artificialmente o noticiário em torno de um punhado de histórias "principais" - como Shannon Matthews ou a situação difícil de Jade Goody. Também é mais fácil (e mais barato) rechear seu conteúdo com material pronto das agências de notícias ou de boletins de imprensa. Histórias que precisam ser encontradas, desenvolvidas e verificadas por uma rede internacional permanente de jornalistas são caras em comparação. E o clickstream também pode enviar um forte sinal de fadiga. Isto foi especialmente verdadeiro durante a guerra em Gaza. Enquanto a guerra se arrastava, o tráfego na internet por histórias de Gaza caiu acentuadamente. O conhecimento de que este assunto aparentemente importante afastava os leitores colocou pressão sobre os editores para reduzirem a cobertura do conflito tanto em seus jornais quanto online.

Hoje, apenas um punhado de publishers parece imune a estas tentações -principalmente aqueles cujos custos são subsidiados, como "The Guardian" (via o Scott Trust) e a "BBC" (via a taxa de licença britânica), ou cujo modelo de negócios se apóia no fornecimento de uma análise especializada, como o "Financial Times". A maioria, por outro lado, está exposta a uma mudança sem precedente na demanda por notícias.

Os riscos de seguir cegamente o público estão claros aqui. Como Paul Starr argumentou recentemente no "New Republic", os jornalistas há muito são "nossos olhos no Estado, nossa proteção contra os abusos privados, nossos sistemas de alarme cívico". As novas tecnologias oferecem ótimas oportunidades mas, se mal usadas, podem colocar em risco o futuro da sociedade civil.

Tradução: George El Khouri Andolfato
Matéria veiculada no Folha Online no dia 16/04/2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Empresa de Telefonia Oi: péssimo atendimento ao cliente .


É incrível a ganância das grandes empresas. A Oi tem um péssimo atendimento ao cliente. Não segue a nova lesgislação em vários pontos só no atendimento, muito menos trata o cliente como cliente. Trata o cliente como aquele que está ERRADO e pronto. O tom de voz é aquele que afima a CERTEZA de que o SISTEMA está correto. Há dois meses solicitei o cancelamento do serviço Oi, mas me fizeram uma contra proposta e o valor da mesalidade caiu 30%. Aceitei. Hoje fui surpreendido, depois de ter passado por cinco atentimento frustados, Monica, Ronald, Marlon, Marley e Fátima, que a prosposta que me foi feita no dia 26 de fereiro só terá valor na fatura do mês de maio. Ou seja 3 meses depois. ACREDITEM. Três meses, mamando no cliente. Lutam por centados do cliente com se esse fosse aquele que deve ser aniquilado. Cliente bom é cliente letárgico que não questiona, que se submete as tentativas dos despreparados do ATENDIMENTO Oi de lidar com clientes antenados, inteligente e positivos. BASTA, NÃO USEM O SERVIÇO DA OI, o seu atendimento é péssimo. Se calhar não tem nem mesmo profissionais para observar os seus clientes na Web, que através de seus blogs pessoais estão interessados na melhoria dos serviços . PÉSSIMO é a palavra para informar a quem pensa em contratar os serviços da OI. Oi nada, tá mais para "PASSE A GRANDA ISSO É UM ASSALTO". Tanto desinteresse com o cliente, tanta falta de vergonha, tanta cara de pau. Para roubar tão pouco de um cliente. Mas essa é a estratégia, roubar pouco de cada um dos seus clientes. Não assine nehum contrato com a Oi.

terça-feira, 14 de abril de 2009

As 10 razões para empresas não tweetarem

O Twitter cresceu 1200% no ano passado e duplicou a quantidade de membros nos últimos meses, atingindo 14 milhões em março, de acordo com o instituto Compete. Parece até que todos estão twittando, desde CEO's até celebridades. Mas será que sua empresa deve tweetar?

Veja abaixo as 10 casos em que não se deve tweetar.

1) Se você imagina que Twitter é uma estratégia de mídia social: na verdade, é uma ferramenta, ou tática, mas não uma estratégia. O Twitter só funciona se você já possuir seguidores online anteriormente, que irão ver seus tweets como um canal para interagir com a empresa em nível mais humano;

2) Se todo tweet tem que ser aprovado internamente: o Twitter é uma rede social onde a conversa é rápida e interconectada. Se precisar esperar um dia, ou mesmo algumas horas para que seu texto de 140 caracteres ganhe aprovação de alguém do jurídico, o Twitter é a plataforma errada para você;

3) Se o Twitter servirá para transmitir somente as notícias da sua empresa: as pessoas seguem as outras porque se interessam. E elas precisam ser conquistadas. A dica é ser interessante e enviar poucas mensagens que sejam só sobre você. Se todos os textos tiverem a mesmo foco, você será bloqueado;

4) Se você acha legal ter um tweeter fantasma para o presidente da empresa: autenticidade e transparência são fatores-chave do Twitter. É até legal se alguém próximo ao CEO tweete para a companhia, desde que a empresa deixe claro o que está fazendo;

5) Se você não quer responder quando as pessoas enviarem tweets para você: Twitter é como um bebedouro de assuntos. Se você sair desse meio, e preferir buscar a água direto na fonte, e falar repetidamente para as pessoas irem junto com você (ou seja, querer sair do padrão que move a comunicação dentro do Twitter, levando a conversa para fora), elas certamente ficarão felizes quando você os abandonar. É a mesma lógica para o Twitter;

6) Se você acha que tweetar com o nome da sua companhia e usar o logotipo como avatar é uma boa idéia: identifique as pessoas que tweetam para sua empresa. Os dias de se esconder atrás de uma corporação sem cara se foram;
7) Se você acha que o mais importante no Twitter é fazer muitas pessoas te seguirem: a qualidade importa mais do que quantidade;
8) Se você quer proteger suas atualizações: se as pessoas tiverem que pedir permissão para ver o que você está postando no Twitter, estará indo contra a proposta dele, que é conversação;
9) Se você quer rastrear o Twitter com o Google Analytics: o Google Analytics não te dará um traçado verdadeiro sobre os resultados. O que você pode fazer é rastrear as URL´s que você posta com um serviço como o BudURL ou o bit.ly, mas precisará usar uma ou mais ferramentas de tracking de redes sociais para monitorar sua reputação corporativa e influência no Twitter;
10) Se você pensa que é só entrar e começar a tweetar: ouça primeiro. Monitore o que está sendo dito sobre sua marca, produtos e o mercado em que atua. Aí, entre na conversa e se torne parte da comunidade. Desse modo, suas mensagens ocasionais de marketing serão aceitas, ou ao menos toleradas, porque você está adicionando valor à comunidade.


Artigo publicado no AdAge.com, de B. L. Ochman, estrategista de marketing e blogueira, que está no Twitter ou nos sites WhatsNextOnline.com e Pawfun.com.

domingo, 12 de abril de 2009

Então você é um "brandjunkie"?

A empresa internacional Interbrand, especializada em gestão e desenvolvimento de marcas mundiais, através do seu site Brandchannel, lança pelo segundo ano, uma pesquisa aos "viciados em marcas", dando a oportunidade de opinarem abertamente sobre questões sugeridas. O resultado da pesquisa é o 2009 brandjunkie awards, em que empresas serão premiadas de acordo com a opinião dada pelos pesquisados.
Na pergunta Which nation brand improved its appeal the most? O Brasil aparece no 5° posição do top 5. Já na pergunta Which brand truly made an effort at being green and eco-friendly? nenhuma empresa ganhou o top 1. Parece que as empresas estão, na opinião dos consumidores longe do selo verde. Falta esforço para começarem a serem ecológicas e amigas da natureza. Só imagem não convence, tem que ser. Veja os vencedores do 2009 brandjunkie awards em: http://www.brandchannel.com

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Respeito à diversidade



Algumas pessoas têm muita dificuldade em lidar com opiniões e atitudes que diferem das suas. Quando se defrontam com uma perspectiva drasticamente oposta à sua própria, podem se desintegrar emocionalmente. Sucumbem ao ódio e sentem-se obrigados a desmerecer completamente seu adversário.

Outros, no entanto, são bem melhores para lidar com idéias, estratégias e caminhos muito diferentes, ou até opostos, aos seus. Isso não ocorre porque são relativistas morais e acreditam que não há verdades absolutas que valham a pena buscar e pelas quais lutar. Não! Talvez eles professem convicções profundas e ideais aos quais são profundamente fiéis. Porém, apesar disso, eles podem escutar e refletir sobre estas idéias opostas às suas sem sucumbir à furia ou ressentimento.

Fonte: www.chabad.org.br

terça-feira, 7 de abril de 2009

Para que fazer uma faculdade de jornalismo?


Leia o que afirmou
André Felipe Tal, 30 anos, vencedor do Prêmio Esso de jornalismo (o mais importante da categoria) em 2008 com reportagem sobre rede de pedofilia no estado de Roraima que envolvia empresários e políticos importantes da região, em entrevista ao site De Olho na Mídia.
“Hoje, a grande discussão é se jornalista necessitaria mesmo ter diploma. Eu acredito que saber a prática do dia a dia sem diploma, é perfeitamente possível. Isso não lhe torna um bom profissional. É preciso cultura, embasamento geral, ciências políticas. Hoje são raros os jornalistas que realmente conhecem de economia. Conteúdo. Isso faz falta. Para isso é bom ter uma faculdade. Para isso é importante ter o maior número de cursos e aulas extras possíveis. Tem gente que sai da faculdade sem saber inglês. Não é a toa que o jornalismo referente ao conflito é tão distorcido. Quem conhece de história? Quem sabe de todos os meandros e sutilezas do assunto?”

“Queria ser repórter de campo esportivo. Ver os jogos de dentro do gramado. Dentro da faculdade, foi que minha visão de mundo mudou e se ampliou. Entendi tudo que o jornalismo era capaz e o que eu podia fazer como jornalista e ampliei meus horizontes”.

Leia na integra a entrevista no site www.deolhonamidia.org.br

segunda-feira, 6 de abril de 2009

É Preciso Saber Viver

Composição: Erasmo Carlos / Roberto Carlos
Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver

Toda pedra do caminho
Você pode retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o mal existem
Você pode escolher
É preciso saber viver

É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
Saber viver, saber viver!

domingo, 5 de abril de 2009

Centro Simon Wiesenthal

O criminoso da II Guerra Mundial, Charles Zentai, hoje com 87 anos, que reside na Austrália, será extraditado a pedido da Hungria. Ele é considerado pelo Centro Simon Wiesenthal como um dos dez principais procurados por crimes cometidos durante o regime nazista. É acusado de levar a cabo “caças ao homem, perseguições, deportação e assassínio de judeus” e de ter participado no espancamento até à morte de um adolescente judeu em Budapeste, em 1944, quando integrava as forças militares pró-nazis húngaras. A vítima, Peter Balazs, então com 18 anos, foi detido por não envergar a Estrela amarela de David, identificadora dos judeus, e levado para um quartel de Budapeste, onde foi torturado até à morte, sendo o seu corpo depois deitado ao rio Danúbio.

www.jornalalef.com.br

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Shabat Shalom

Conversa do Orkut: logomarca, existe o termo ou não?

A escreve:
(para animar um pouco o grupo, eis o artigo -- Logomarca? Porque sim e porque não -- de um professor de branding, Guilherme Sebastiany, que foi publicado no webinsider e depois encabeçou uma discussão em um grupo chamado Branding & Gestão de Marcas, do Google Grupos, no qual me inscrevi)
Em onze anos de atuação em design de marcas, vi todo tipo de argumento pró e contra o termo “logomarca”. Este artigo não pretende colocar um ponto final no assunto, nem levantar mais uma bandeira, mas sim para jogar um pouco de
luz na discussão.
Para tanto, selecionei alguns dos argumentos mais comuns utilizados em ambos os lados para avançar a discussão.
1. “Logomarca não existe, é coisa de publicitário”
Durante as aulas de programação do curso da FAUUSP, no 3o ano, pela primeira vez ouvi um professor afirmando que “logomarca” era “coisa de publicitário” e um termo equivocado que, até então, eu como muitos alunos, tilizávamos.
Vi esta situação ocorrer em diferentes momentos, de mesas de bares, a fóruns na internet, muitas vezes com uma grande dose de preconceito. O próprio glossário da ADG reconhece o termo como existente, porém afirmando que é de uso publicitário. No entanto, importar richas antigas de reserva de mercado para esta discussão não ajuda em nada. O uso de um termo simplesmente para delimitar fronteiras não é o ponto principal da discussão entre as diferentes visões de projetos entre designers e publicitários. Mas certamente transformou-se em uma bandeira. O que é uma pena, pois cada vez mais é na aproximação e não do distanciamento destes profissionais que trabalhos inovadores estão surgindo em parcerias benéficas para ambas as partes.
2. “Logomarca não existe, é coisa de brasileiro” . Outro argumento que surge vez ou outra, é de que “logomarca” é uma manifestação tipicamente brasileira, similar ao que acontece quando os pais juntam partes de seus nomes para dar nome ao filho. No entanto, em pesquisas realizadas para o curso online de manuais de identidade visual da Design Total, consegui acesso a imagens de manuais americanos e europeus das décadas de 70 e 80. Em alguns deles aparecem os
termos “logomark” e “logomarca”.

A continua...
Não posso afirmar que este é um termo importado e nem que surgiu em paralelo aqui e no exterior. Mas o que chama a atenção nestes manuais americanos das décadas de 70 e 80 não é a presença desta palavra apenas, mas de uma variedade enorme de termos usados dar formas mais diversas. Mark, brand, brandmark, logo, symbol, logotype, logomark, trademark,
tradelogo e mais uma série de outras palavras aparecem sem significado único, com os mesmos termos sendo usados hora para designar símbolo, hora logotipo, hora assinatura.

B escreve:
Eu já presenciei essa discussão várias vezes, principalmente em grupos virtuais de discussão de designers. Lá na ESDI/UERJ (Escola Superior de Design Industrial), que é pioneira no ensino de design na América Latina, é terminantemente proibido o uso da palavra logomarca.
Eu particularmente uso e muito logo e/ou marca, acho mais fácil, facilita a comunicação, e se meu cliente me pede para fazer uma logomarca para ele, faço e não fico enchendo o saco dele tentando corrigí-lo, até porque a mídia toda faz uso dessa palavra e ela tb aparece no dicionário Aurélio, portanto, não serei eu que ficarei pertubando ninguém.
Eu, como designer e diretor de arte, acho uma tremenda bobagem esse tipo de discussão que não leva a lugar nenhum...a não ser gerar polêmica.
Por favor,
A , isso não dirigido à vc, é somente meu ponto de vista, ok?

C escreve:
to cansado de discutir isso...

D finalmente termina a conversa:
evidente que é neologismo puro...
até pouco tempo sempre esteve presente no dicionário e isso me faz pensar que a popularidade do termo tenha afetado até o pai dos burro. uma pena...
mas felizmente parece que o termo foi 'excomungado' do Aurélio (janeiro 2009)... acho que li isso na comunidade LOGOMARCA NÃO EXISTE
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=6239443
não tenho certeza, e nem conferi no novo Aurélio...
(me desculpem a falta de precisão das referências)


Retirado do Fórum Branding Brasil. www.orkut.com.br