Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

domingo, 29 de maio de 2011

A política, em definitivo, entrou no cotidiano brasileiro

Por Francisco Viana


Sim, o mídia training não é mais o mesmo. Há uns 10 ou cinco anos, a questão básica era como dar uma boa entrevista.  E dar uma boa não era difícil. Bastava ter os dados objetivos, dar informações novas,  evitar contradições. Enfim, ter foco e ser preciso.
 
Hoje, a questão política entrou em cena. A pergunta que mais ouço, partindo de pessoas de todas as correntes ideológica, é: como lidar com a manipulação da mídia? A temática é nova, novíssima. Isto implica numa mudança radical do roteiro de treinamento, a começar pelos exercícios.
 
Primeiro, é imprescindível resgatar aquilo que chamo os elementos objetivos da comunicação: o quê, quem, como, quando, onde, por quê, em que contexto. Em síntese, recuperar a face factual da entrevista. Tudo deve nascer dos fatos: opinião, análise, informação.  Devemos seguir o caminho apontado por Epiteto: controlar os fatores da comunicação que estão no nosso alcance. Fatos são eloquentes, falam por si. Sobretudo, quando estão inseridos em um contexto amplo.
 
Segundo,  o porta-voz precisa ter mais do que credibilidade e capacidade de falar bem. Precisa ter visão política. Não basta coletar materiais e decidir. É imperativo ter discernimento para decidir. Usar a observação para ver, avaliar, prever. Em resumo, ser racional - no sentido de que é preciso argumentar com coerência - e compreender as correlações de força em jogo.
 
Terceiro, o porta-voz (a empresa, a organização pública) não pode esquecer de que  o cidadão não se ilude facilmente, nem se deixa manipular. Daí, a necessidade de se guiar pelos fatos, nunca brigar com os fatos. Mas nunca esquecer a questão essencial: quais os interesses em jogo?
 
Por que tudo isso está acontecendo? Por que os fatos passaram a merecer múltiplas interpretações. E no centro das interpretações está a questão candente dos interesses. Mas a ideia seminal é: se quem dá entrevista fala de fatos e seus contextos, certamente tomará a iniciativa, estará no comando das informações. Se a mídia distorcer os fatos, é outra questão. Se questiona os interesses em cena, também. O importante é saber defendê-los.

O mídia training, portanto, precisa focar os fatos, focar os fatores da comunicação que estão sob controle de quem dá a entrevista,  de quem é a fonte da notícia. Torna-se imperativo treinar, mas treinar com visão política. Isto muda tudo. Ser fonte deixou de ser um ato apenas técnico, passou a ser sobretudo uma atitude política.

A política, em definitivo, entrou no cotidiano brasileiro. Quem governa o Estado, quem comanda as empresas, quais as reações da sociedade, quais os interesses em questão? Eis algumas incógnitas a espera de respostas, mas que passam a fazer parte do relacionamento com a mídia. O tempo do mídia training apenas técnico passou. Soou a hora da mudança.



¹ Epiteto foi um estóico. O estoicismo foi uma das três principais correntes da filosofia helenística, fundada por Zenão de Eléia (334-262 a.C), que deu base ao cristianismo nos tempos primeiros da nossa era. As outras duas correntes foram o epicurismo e o ceticismo. O mundo estóico está impregnado do culto à razão e do desprendimento. Sua ética está fundada na virtude das boas ações. O caminho do estóico é a justiça, o fazer o bem, a sabedoria da reta razão, livre de paixões. Epiteto viveu na época do chamado estoicismo romano (55-135 d.C). À época os estóicos destacavam-se como professores, ensinando, em particular, os filhos das famílias ricas e preeminentes em termos políticos. Epiteto enfatizou, sobretudo a ética prática e pessoal, além da necessidade do conhecimento da dialética. Pregou uma doutrina de liberdade que parecia imitar a serenidade de Cristo.
Considerava o mal uma ilusão, um erro. Ensina: “Quem deseja ser um Deus não pretende não morrer, mas morrer como um Deus e mesmo doente será um Deus. E esse Deus certamente fará bom uso da sua doença”. Escravo a maior parte da sua vida, tornou-se um dos grandes filósofos do império romano. Fez carreira como soldado sob as ordens de Adriano e Marco Aurélio, também filósofo, Autor de uma monumental história de Roma (que viria a inspirar os famosos Discursos de Maquiavel no Renascimento). Os ensinamentos de Epiteto influenciaram a Idade Média e, também, a Idade Moderna. O estoicismo foi influente até meados do século XIX.

 Fonte: http://www.aberje.com.br

sexta-feira, 20 de maio de 2011

99 dicas para proteger a reputação de empresas.


São dicas como:
1 – Grandes reputações não são acidentais
2 – Boa reputação corporativa rende, má reputação dá prejuízo
3 – Não existem mais reputações invencíveis
4 – Aja rapidamente
5 – CEOs devem estar na linha de defesa
6 – Comunique em doses pesadas – pessoas são famintas por informação
7 – Fomente um senso de urgência
8 – Desculpas e retratações dos CEOs são esperadas
9 – Elimine as palavras “sem comentários”
10 – Encobrir é pior do que o problema real
No contexto das mídias sociais e disseminação de tweets na velocidade da luz, é um bom exercício associar cada dica às possibilidades da gestão da comunicação e do monitoramento de marcas e conversações. Clique para baixar:

domingo, 15 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Eggmachine

quarta-feira, 11 de maio de 2011

E-book "Mídias sociais e eleições 2010"

Mídias Sociais e Eleições 2010

View more presentations from PaperCliQ Comunicação
Fonte: http://www.blogmidia8.com

E-book "Mídias sociais e eleições 2010"

O e-book "Mídias sociais e eleições 2010", organizado pela PaperCliQ, juntamente com Ruan Carlos e Nina Santos, foi lançado na noite desta terça-feira no Papos na rede. O livro digital conta com 23 artigos de convidados e selecionados. Entre eles podemos destacar os nomes Danila Dourado, Ana Brambilla, Marcel Ayres, Tarcízio Silva e Martha Gabriel, que discutiram temas como monitoramento, democracia, militância online e a influência da campanha de Obama no Brasil. Abaixo, segue opreview do e-book. Faça o download aqui.





domingo, 8 de maio de 2011

Twitter se ha convertido en el sistema nervioso de nuestras sociedades

¿Qué puede aportar Twitter al periodismo? ¿Y a la sociedad en general?
José Luis Orihuela: Twitter es para los medios una excelente plataforma para la difusión y viralización de contenidos periodísticos, es una extraordinaria herramienta de monitorización de fuentes y tendencias y un estupendo taller en línea de la escritura breve.
Para la sociedad, Twitter representa el pulso de la cultura, un medio de expresión muy sencillo y accesible y sobre todo, un radar para captar los asuntos candentes. Twitter se ha convertido en el sistema nervioso de nuestras sociedades, y hay que aprender a utilizarlo.
¿Qué le dirías a los que aseguran que la jornada laboral ya de por sí es muy larga como para ocuparse también de las redes sociales?
José Luis Orihuela: Para los comunicadores profesionales, las redes sociales ya deberían ser una parte importante de su jornada laboral. Un periodista no puede decir que no tiene tiempo para escuchar a las fuentes.
¿Y a los que pocos que aún dudan de la valía de las redes como instrumento para generar opinión pública y promover cambios sociales?
José Luis Orihuela:Desgraciadamente no son pocos los que dudan del valor informativo de las redes sociales. En las redacciones se está produciendo un cambio cultural, que todavía llevará algún tiempo.
Los nuevos medios, mucho más que tecnologías, son nuevos modos de producir, difundir, acceder y transformar la cultura. Es más fácil aprender a manejar los nuevos medios que comprender hasta qué punto transforman las instituciones y las profesiones que dependen de manera intensiva de la información.
¿Son menos férreos los límites de la libertad de expresión en Twitter que en los medios tradicionales?
José Luis Orihuela: En la medida en que Twitter es comunicación pública, los límites son los mismos.
¿Se respeta en esta red social el derecho a la intimidad y a la imagen? ¿Se tendría que crear una legislación propia?
José Luis Orihuela: No se puede legislar todo cada vez que aparece un nuevo medio, y cuando se hace, por lo general se llega muy tarde y se hace muy mal. Las leyes deben delimitar con claridad lo que no es aceptable en materia de comunicación pública, y no pretender cubrir la infinita casuística de cada nuevo medio.
Muchos de los problemas que nos traen las nuevas soluciones, no se resuelven de manera legislativa sino de manera educativa. Tenemos que tomarnos en serio la alfabetización digital en el hogar y en todos los niveles de la enseñanza.
Desde tu experiencia, ¿cómo se consiguen más seguidores?
José Luis Orihuela: Ante todo, en Twitter no hay que obsesionarse con la cantidad de seguidores, ya que la influencia de cada usuario depende de la calidad de los vínculos que consigue establecer, y no de la cantidad de seguidores que tenga.
Para incrementar de manera orgánica o natural la cantidad de seguidores no hay más secretos que tener un perfil bien definido y publicar de manera regular contenidos de calidad que añadan valor a la red.
¿En qué se mide el éxito en Twitter? ¿Es algo cuantitativo o cualitativo?
José Luis Orihuela:  Twitter es algo diferente para cada uno de sus usuarios. La gente abre sus cuentas por razones mis diversas y el tipo de satisfacciones que cada uno obtiene está directamente relacionado con el modo en el que utiliza la plataforma y los fines que se haya propuesto.
Salvo los casos extremos (famosos y medios de comunicación) y patológicos, el éxito en Twitter no es otra cosa que conseguir construir una comunidad con la que compartir información y experiencias en torno a intereses y valores comunes.
¿José Luis Orihuela se parece al @ que conocemos por Twitter? ¿Se corre el riesgo de sufrir cierta bipolaridad en las redes?
José Luis Orihuela: Nuestras identidades en los medios sociales son representaciones más o menos fidedignas de nuestras identidades en el mundo físico, pero son representaciones. Twitter es un medio público, y en consecuencia nos compartamos o deberíamos comportarnos como lo hacemos en cualquier espacio público del mundo físico. Las conductas bipolares, esquizofrénicas y demás, no están generadas por los medios sociales, que sólo amplifican lo bueno y lo malo que de por sí tienen las personas y las sociedades.
¿Es tan importante crearse una identidad digital hoy en día?
José Luis Orihuela: Todo lo que hacemos online deja una huella, sólo se trata de ser consciente de esto y de actuar de una manera responsable. En el caso de los profesionales de la comunicación pública, desde hace varios años los empleadores están más interesados en la reputación digital de los candidatos que en sus logros estrictamente académicos.
¿Se ha pasado de la era de los grandes medios a la del periodista individual que se “busca las habichuelas” por sí mismo?
José Luis Orihuela: La historia de los medios nos enseña que las innovaciones tecnológicas no producen sustituciones, sino más bien que se trata de procesos acumulativos. El ecosistema de los medios se va transformando con cada nueva incorporación, pero los medios anteriores no desaparecen completamente, sino que se transforman por efecto de los nuevos.
Un periodista que quiera ser influyente, más allá de un ámbito comunitario o incluso social, necesita de los medios. Las cabeceras siguen proyectando su autoridad sobre las audiencias y siguen siendo un reclamo válido para los anunciantes. Otra cosa es que los medios, más allá de sus marcas, tengan que seguir siendo siempre unas infraestructuras de producción. Eso es lo que ha cambiado. Hoy existen grandes periódicos que no tienen rotativas, aunque nunca podrán existir grandes medios que no tengan periodistas.
¿Qué tiene que hacer un periodista para crear su propia marca?
José Luis Orihuela: Ante todo hay que formarse bien, un mercado hipercompetitivo es muy exigente para los profesionales. En segundo lugar, y ya desde la carrera de Comunicación, hay que comenzar a trabajar un nicho, hay que especializarse en un tema (no en un medio), y hay que aprender a manejar bien más de un lenguaje (además de la escritura, el audiovisual, el gráfico o el sonoro).
Todo estudiante de una carrera de Comunicación, y todo comunicador profesional, debería tener un blog y una cuenta de Twitter. No sólo para construir su marca personal, antes y sobre todo, para entender la cultura en la que está inmerso.
Y ya que estamos de estreno del blog, ¿qué se cuece por Twitter?
José Luis Orihuela: Twitter va a expandirse por Europa desde Londres, va a prestar una atención creciente a los hispanohablantes que ya constituyen un porcentaje muy alto de su base de usuarios, va a impulsar cuentas de pago para usuarios que requieran mayores prestaciones de la plataforma y, en general, va a seguir creciendo.
¿Cuáles crees que debieran ser los trending topics de un blog como este, que hablará sobre cuestiones interesantes que se comenten en Twitter?
Los trending topics, por definición, los marcan los usuarios, no los medios. En consecuencia, hay que estar atentos a las conversaciones emergentes en Twitter y a los usuarios que son prescriptores en cada sector. Creo que se puede complementar la acción que ya realizan otros blogs sobre Twitter en español con un enfoque más didáctico y más orientado a los usos profesionales en el ámbito del Periodismo.

domingo, 24 de abril de 2011

Para recibir primero hay que dar

Latinoamérica es el segundo consumidor de Social Media en el mundo, constituyéndose como una de las zonas con mayor potencial digital tanto para marcas como para agencias. Esta es la contundente conclusión a la que llega la consultoría francesa de monitoreo e investigación de medios sociales Synthesio.
En su reciente estudio sobre el desarrollo del Social Media en Latinoamérica, Synthesio encontró que el nivel de adopción per capita en la región continúa creciendo a paso acelerado, sólo superado por Estados Unidos y Canadá. Igualmente Latinoamérica se sitúa en segundo lugar mundial en el uso de blogs: 61% contra 51% del promedio mundial.
82% de los latinoamericanos conectados a Internet usa al menos una red social; desglosando las favoritas de la siguiente forma:

Redes sociales en Latinoamérica
Dominio relativo de Facebook

México es el líder en Latinoamérica por número de usuarios en Facebook, ocupando el séptimo puesto a nivel mundial y muy por delante de países europeos como España, Italia o Alemania; le siguen muy de cerca Argentina y Brasil. ¿Pero qué tanta penetración tiene Facebook respecto al total de la población de un país? Synthesio hace esta precisión y los resultados cambian dramáticamente:

Países más conectados a Facebook
Claramente la influencia a nivel país que puede tener un mensaje en Facebook en Chile o Puerto Rico es muy distante a la que puede tener en Brasil, cuya población en números absolutos es mucho mayor (195 millones) pero cuyos usuarios no llegan ni al 8%. Por el contrario 8 de cada 10 brasileños tienen cuenta en Orkut, representando más de la mitad de los usuarios de esta red social.

Twitter habla español

A diferencia de Estados Unidos o Europa, en donde Twitter es ampliamente usado para networking profesional, los tuiteros latinoamericanos, que constituyen el 16.1% del total mundial, son por demás jóvenes que hablan de los más variados temas. Desde noviembre de 2009, cuando Twitter lanzó su interface en español, los usuarios hispanohablantes se han multiplicado por 7. La mayoría de estos jóvenes tuiteros sigue los tuits de sus amigos cercanos y sobre todo de celebridades.
A propósito la cuenta de @twitter_es al día de hoy tiene 4,298,261 seguidores, siendo la Nº 14 a nivel mundial.

Bueno, ¿y dónde están las marcas?

La situación de las cuentas corporativas o marcas latinoamericanas es muy variable, mientras el 53% de las grandes compañías latinoamericanas son constantemente objeto de las conversaciones en Twitter, muy pocas tienen presencia en esta red. Por otro lado las marcas que sí están presentes lo hacen de forma muy activa, siguiendo en promedio 880 cuentas, superando la media mundial de 731. Si acercamos la lupa las distancias se incrementan, por ejemplo en Colombia 86% de las compañías son mencionadas en Twitter, pero tan sólo el 29% tiene su propia cuenta.

El factor cultural importa… y mucho

El uso de Social Media en Latinoamérica está en constante evolución, pero hay una clara tendencia a marcar las diferencias culturales, los usuarios tienden a mantener fuertes lazos con su propia sociedad local más que seguir una tendencia continental; colombianos, argentinos, mexicanos, ecuatorianos, venezolanos…. no se ven a sí mismos como parte de una “unidad latinoamericana” como frecuentemente desde fuera de la región se trata de encajar a todos dentro de un mismo molde.
No es de sorprenderse éste énfasis, por mucho que nosotros mismos nos veamos como hermanos que alguien me diga qué tienen en común un catracho, un chamo, un olivico, un charrúa, un paisa, un porteño, un tico, un chilango, un chapín y un nortino.
El consumidor latinoamericano es cinco veces más propenso a comprar en una página web que está en su propio idioma, sea este español o portugués. A lo que yo añadiría que los mensajes que las marcas preparen para lanzar en redes sociales necesitan un altísimo grado de localización incluso dentro del mismo idioma, adaptándolos a los giros locales de la lengua.
Sólo a través de escuchar y entender a sus consumidores las marcas podrán identificar sus deseos y necesidades.
Sólo ofreciendo contenido interesante, cercano a la realidad de tus consumidores lograrás conectar con ellos. Para recibir primero hay que dar.


Artículo escrito por:  Delfin Vassallo, consultor de mercadotecnia digital, ha colaborado por más de 10 años en múltiples proyectos online en México, España, Italia y Finlandia. Apasionado de la innovación tecnológica y siempre en búsqueda de nuevas tendencias desde su base en Helsinki. Twitter: @DJVassallo

Fonte:http://www.dosensocial.com

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Somos 81,3 milhões de internautas tupiniquins


Nesta página apresentamos os impressionantes números da Internet no Brasil, atualizados regularmente e separados por tópicos. Última atualização: 18/03/2011.

Número de usuários

Geeks com seus computadores
Foto: Beth Kanter Segundo o F/Nazca, somos 81,3 milhões de internautas tupiniquins (a partir de 12 anos)[1]. Já para o Ibope/Nielsen, somos 73,9 milhões (a partir de 16 anos)[2]. O principal local de acesso é a lan house (31%), seguido da própria casa (27%) e da casa de parente de amigos, com 25% (abril/2010). O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet[3].

Internautas ativos

Segundo o instituto Ibope Nielsen Online, de outubro de 2009 a outubro de 2010, o número de usuários ativos (que acessam a Internet regularmente) cresceu 13,2%, atingindo 41,7 milhões de pessoas. Somado às pessoas que possuem acesso no trabalho, o número salta para 51,8 milhões[4]. 38% das pessoas acessam à web diariamente; 10% de quatro a seis vezes por semana; 21% de duas a três vezes por semana; 18% uma vez por semana. Somando, 87% dos internautas brasileiros entram na internet semanalmente[5].
Segundo Alexandre Sanches Magalhães, gerente de análise do Ibope//NetRatings, o ritmo de crescimento da internet brasileira é intenso. A entrada da classe C para o clube dos internautas deve continuar a manter esse mesmo compasso forte de aumento no número de usuários residenciais.[6].
Gráfico exibindo o crescimento da internet nas residências, com uma penetração de 8,6% em 2001 até 20,4% em 2007

Desigualdade Social

A desigualdade social, infelizmente, também tem vez no mundo digital: entre os 10% mais pobres, apenas 0,6% tem acesso à Internet; entre os 10% mais ricos esse número é de 56,3%. Somente 13,3% dos negros usam a Internet, mais de duas vezes menos que os de raça branca (28,3%). Os índices de acesso à Internet das Regiões Sul (25,6%) e Sudeste (26,6%) constrastam com os das Regiões Norte (12%) e Nordeste (11,9%)[7].

Tempo médio de navegação

Desde que esta métrica foi criada, o Brasil sempre obteve excelentes marcas, estando constantemente na liderança mundial. Em julho de 2009, o tempo foi de 48 horas e 26 minutos, considerando apenas a navegação em sites. O tempo sobe para 71h30m se considerar o uso de aplicativos on-line (MSN, Emule, Torrent, Skype etc)[8].

Comércio eletrônico

No primeiro semestre de 2008, as compras on-line somaram R$ 3,8 bilhões (45% mais do que igual período de 2007)[9]. O ano fechou em R$ 8,2 bilhões (crescimento de 30% na comparação com 2007). A previsão para o primeiro semestre de 2009 era de R$ 4,5 bilhões[10], mas, mesmo com crise, o faturamento foi de R$ 4,8 bilhões, 27% a mais em relação ao mesmo período de 2008. O valor médio das compras é de 323 reais[11]. A previsão é que o ano feche em R$ 10,6 bilhões.

Publicidade on-line

A internet se tornou o terceiro veículo de maior alcance no Brasil, atrás apenas de rádio e TV[12]. 87% dos internautas utilizam a rede para pesquisar produtos e serviços[13]. Antes de comprar, 90% dos consumidores ouvem sugestões de pessoas conhecidas, enquanto 70% confiam em opiniões expressas online[14].

Venda de Computadores

São 60 milhões de computadores em uso, segundo a FGV, devendo chegar a 100 milhões em 2012[15]. 95% das empresas brasileiras possuem computador[16].

Banda larga

Modem com LEDs acessos
Foto: Declan Jewell
Atingimos 10,04 milhões de conexões em junho de 2008: um ano e meio antes do previsto, já que essa era a projeção para 2010[17]. Quanto ao volume de dados, o incremento foi de 56 vezes de 2002 até 2007. E a projeção é de um aumento de 8 vezes até 2012[18]; o número de conexões móveis cresceu de 233 mil para 1,31 milhão em um ano[19]; Sistemas gratuitos de banda larga sem fio (Wi-Fi) funcionam nas orlas de Copacabana, Leme, Ipanema e Leblon, nos Morros Santa Marta[20] e Cidade de Deus[21] e na Praça Roberto Silveira, em Duque de Caxias[22]. Estão nos planos: São João de Meriti, Belford Roxo, Mesquita, Nova Iguaçu, Nilópolis, Rocinha, Pavão-Pavãozinho, Cantagalo e 58km da Avenida Brasil[23], todos no Rio de Janeiro.

No Mundo

O número de usuários de computador vai dobrar até 2012, chegando a 2 bilhões. A cada dia, 500 mil pessoas entram pela primeira vez na Internet[24], a cada minuto são disponibilizadas 35 horas de vídeo no YouTube[25] e cada segundo um novo blog é criado[26]. 70% das pessoas consideram a Internet indispensável[27]. Em 1982 havia 315 sites na Internet[28]. Hoje existem 174 milhões[29].

Resoluções de tela

Apresentamos nosso terceiro estudo informal sobre a resolução de tela utilizada pelo internauta brasileiro.
Importante para desenvolvedores nacionais, esta é uma média baseada nos relatórios de acessos de diferentes perfis de sites. A tabela está ordenada de acordo com a primeira coluna, que mostra a média nacional englobando esses diferentes perfis, enquanto a última coluna exibe uma comparação com a média internacional.
Média brasileira de resolução de tela - Abril/2010
Resolução Abril/2010 Agosto/2009 Agosto/2008 Total internacional[30]
1024x768 45,48% 47,88% 65,1% 25.93%
1280x800 23,26% 21,35% 9,7% 19.57%
1280x1024 8,62% 6,73% 10,2% 10.92%
1440x900 7,32% 5,80% - 8.38%
800x600 4,10% 7,73% 15% 3.98%
1680x1050 3,53% 4,44% - 5.48%
1152x864 2,69% 2,08% - 2.31%

Navegadores

Outra importante referência: qual navegador os brasileiros andam usando? Veja a tabela abaixo, ligue o fod@-se pro IE6 e seja mais feliz!
Navegadores utilizados pelos brasileiros - Abril/2010
Navegador Abril/2010 Agosto/2009 Internacional[31]
Firefox 33,18% 28,42% 32,23%
IE7 23,05% 30,59% 14,03%
IE8 21,62% 14,09% 24,67%
Chrome 11,10% 4,20% 6,46%
IE6 8,35% 21,38% 9,19%
Safari 2,21% 0,91% 5,09%
Opera 0,49% 0,41% 1,42%
Segundo dados da Net Applications, em março de 2011 o mercado estava assim dividido: Internet Explorer (56,77%), Firefox (21,74%), Chrome (10,93%)[32].

Tecnologia pessoal


O que é o plano nacional de banda larga?
Qual o objetivo do plano nacional de banda larga?
Organizar investimentos públicos e privados para aumentar a concorrência no setor de banda larga nas grandes cidades e levar internet até os municípios que não contam com serviço de qualidade.
O programa prevê duas fazes. Na primeira, com conclusão em 2012, todas as regiões do país seriam atendidas, exceto a Norte. Na segunda, com conclusão em 2014, o plano atenderia às regiões afastadas do Norte do Brasil, como os municípios da Amazônia.
A meta é conectar à web 50% dos domicílios brasileiros até 2014 o que permitiria que mais de 90 milhões de brasileiros tenham internet em casa, além daqueles pode podem usar a web no trabalho, em escolas e centros públicos. De acordo com o Ministério das Comunicações, atualmente 17,8% dos domicílios têm acesso à web.
Como a internet vai chegar até os novos usuários?
O plano do governo é usar como base redes de fibra óptica sob seu controle e que estão ociosas, como as redes construídas pela Petrobrás e Eletrobrás, o que inclui a rede de Furnas.
Além disso, o governo espera obter o controle sobre uma rede da Eletronet, empresa falida que detém 16 mil quilômetros de fibras espalhados pelo Brasil. Para isso, o governo precisará entrar em acordo com os credores da Eletronet, o que inclui grandes empresas como a Alcatel-Lucent, que briga na Justiça para receber por serviços não pagos.
Quando tiver esta grande rede em mãos, o governo prevê fazer novos investimentos para melhorar a rede e criar conexões sem fio entre os pontos onde termina o cabeamento de fibra óptica e os pequenos municípios brasileiros. Uma das ideias é usar conexões de rádio para atender às zonas rurais.
Para fazer estes investimentos o governo espera usar recursos do Funtel, um fundo público usado para ampliar o acesso à telefonia no país. Depois de feitos todos os investimentos, o governo precisa decidir quem administrará essa nova rede. Há três propostas em debate: uma estatal, outra privada e uma mista.
1 -Modelo estatal
Defendido pelo Ministério do Planejamento, o modelo estatal prevê que toda a rede fique sob controle da Telebrás.
A empresa pública gerenciaria a rede e venderia serviços de banda larga diretamente ao consumidor. O Ministério avalia que, uma vez que o governo fez todos os investimentos sozinho, ele é quem merece ficar com o controle da rede. Nesse cenário, a Telebrás atuaria como uma concorrente das empresas já estabelecidas, como Telefônica, GVT, NET e Oi.
Ponto a favor: O governo terá total liberdade para definir preços e usar sua rede com finalidades sociais, além de pressionar as teles privadas a melhorar seus serviços para não perder clientes para a Telebrás.
Ponto negativo: Concentra todos os investimentos no poder público e há o risco de o modelo estatal não ser o mais eficiente para atender os consumidores.
2 - Gerencia Privada
Defendida pelo Ministério das Comunicações, o modelo privado entregaria às grandes teles a infraestrutura da nova rede.
Para levar web até as zonas rurais e pequenas cidades, o governo ofereceria incentivos fiscais para compensar as teles por atender regiões onde não há interesse econômico. Além disso, o projeto prevê o compartilhamento das redes móveis em regiões afastadas, diminuindo o custo das teles.
Ponto a favor: Permite atrair investimentos privados e entrega a gestão às companhias que já têm expertise no setor.
Ponto negativo: Não aumenta a competição no setor e não garante preços baixos pelo serviço, já que as teles teriam liberdade para definir seus preços.
3 - Gerencia Mista
Defendida pelo Ministério da Casa Civil, o modelo misto deixa toda a gestão da rede sob os cuidados da Telebrás.
A companhia pública, no entanto, não atenderia diretamente aos consumidores, mas apenas pequenos provedores. Estas empresas é que seriam responsáveis pelo serviço de última milha, ou seja, levar a conexão até a casa do usuário. O Estado pode operar como provedor apenas pontualmente, nas regiões rurais onde não houver interesse de empresas privadas.
Ponto a favor: O modelo criaria milhares de novos concorrentes no setor de banda larga para competir com as empresas tradicionais.
Ponto negativo: Não agrada aos interesses das teles e concentraria todos os investimentos em infraestrutura no setor público.