Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

domingo, 29 de março de 2009

Teshuvá

Vencer é um sentimento que deseja a vida. Perder é um sentimento que deseja a morte.Vencer é o sopro do Eterno na vida. O desejo maior de viver com o Criador de todas as coisas, é simples como abrir os olhos depois de uma noite de sono, mas difícil como o sentimento de engano. Engano é acreditar em ilusão. Algo que não existe, mas se constroi. A construção da ilusão, separa a vida e a vitória. Abre espaço para a perda, o sentimento de morte. Instaura-se a aflição, o desespero, a angústia e a ilusão toma forma..., sim a ilusão toma forma e sua identidade tem o caráter de vítima. Aquela que acredita na ilusão. A vítima, fruto de ilusão deseja a morte. Não há mais vitória e o Eterno nada pode fazer. O Eterno Criador de todas as coisa, que faz os olhos se abrirem depois da noite de sono e que oferece o livre arbítrio para que o sentimento de engano se desenvolva, nada pode fazer. A vítima deseja a ilusão e iludida deseja a morte. A morte que mata a dignidade de viver ao lado do Criador. O caráter de vítima, de engano gera o falso sentimento de vitória. Instaura-se um ciclo vicioso que se não for interrompido, gira, gira, gira em desejos efêmeros de falsas vitórias. A vitória está na palma da mão, mas a ilusão não cede aos olhos para que eles possam ver o livre arbrítrio. Mortos vivem a ilusão de vitória. Deixado a própria ilusão, só resta a morte matar a morte. Mas como os olhos se abrem depois de uma noite de sono, resta a morta vitíma fechar os olhos para a morte depois de que eles se abrem ao amanhecer. Como é possível? Baruch HaShem! Como é possível nascer um ciclo virtuoso? A morta vítima cede, perde, e o sopro do Eterno te acorda. É... é preciso saber viver.
Ricardo Nespoli Coutinho

Um comentário:

  1. Bom texto em todos os sentidos. Fazer Teshuvá, ou seja, voltar ao ponto zero do relacionamento com o Eterno, é uma oportunidade dada por Ele.
    Depende, agora, do movimento humano em direção a este ponto de Encontro...
    Shalom
    Rav Nardella-Dellova

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