Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os 5 #blogday 2010 de @rinapri

1.Finding Netherlands, da Taixxxx – porque dá saudade dela e vontade de ir pra lá quando leio! E porque eu to devendo um meme pra ela

2.Ambiente de Aprendizagem, do Ricardo – porque foi uma delícia ajuda-lo a entender mais o mundinho digital e ver que hoje ele tá aí, todo prosa, um super hub de coisas bacanas que acontecem pro aí (e não é nada humilde ficar falando isso, mas… quem disse que eu sou humilde? hahahaha )

3.Diário de um Grávido, do Renato – porque o acompanho, se não desde a gravidez “dele”, desde logo que a Lucia nasceu. Adoro o jeito que ele escreve, os videos da Lucia. E, veja só, ele será papai de novo! Parabéns!

4.Desassossegos, da Luiza – porque apesar de morarmos na mesma cidade, de eu nunca tê-la visto ao vivo, de termos trocado uns poucos twitts por aí, as palavras dela são assim, um deleite, saca?

5.Adorável Psicose, da Natalia – porque, putz, que mulher não vai se identificar com as psicoses que ela escreve ali?

6.E um sexto, hors concours, Caixeiras Viajantes - da Lu e da Debs, que vão abandonar Vitorinha pra enfrentar a friorenta Londres por alguns meses. Por enquanto só tem o Hello World, mas eu tenho fé que elas terão paciência pra fazer o blog bonitinho e escrever com frequencia!!!

Fonte: http://rinapri.wordpress.com/

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Didático


Marketing Político

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O errro de interpretação é comum...

O termo “inclusão digital”, de tão usado, já se tornou um jargão. É comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso e inclusão digital sem critérios e sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no Brasil, com tantas dificuldades – impostos, burocracia, educação – para facilitar o acesso aos computadores.
É que inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente corretas.
Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê–á–bá do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro e melhorar de vida com ajuda daquele monstrengo de bits e bytes que de vez em quando trava.
O erro de interpretação é comum, porque muita gente acha que incluir digitalmente é colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná–las a usar Windows e pacotes de escritório. A analogia errônea tende a irritar os especialistas e ajuda a propagar cenários surreais da chamada inclusão digital, como é o caso de comunidades ou escolas que recebem computadores novinhos em folha, mas que nunca são utilizados porque não há telefone para conectar à internet ou porque faltam professores qualificados para repassar o conhecimento necessário.
Desde a década de 90, acadêmicos e especialistas em tecnologia da informação (TI) deram início a uma série de debates sobre um quadro preocupante e que pouco mudou: os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, sobretudo os mais pobres, estão perdendo o bonde da informação. Sem os meios necessários (computadores e laboratórios) e recursos apropriados (internet rápida, telecomunicações), esses países deixam para trás um amplo leque de opções para aquecer a economia e melhorar os baixos índices sociais.
Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a utilizá–lo em benefício próprio e coletivo. Induzir a inclusão social a partir da digital ainda é um cenário pouco estudado no Brasil, mas tem à frente os bons resultados obtidos pelo CDI no País, cujas ações são reconhecidas e elogiadas mundialmente. Inclusive, por vários estudiosos consultados pela reportagem, que costumam classificar as ações do Comitê como exemplo em palestras mundo afora.
O presidente do CDIPE, Marcelo Fernandes, acha que agora é o momento para reflexões e críticas às atividades desenvolvidas, pois o Comitê está completando dez anos. “Nestes últimos anos, tivemos muitas conquistas e desafios. Agora é o momento para refletirmos sobre eles e prestarmos conta para a sociedade sobre as ações que realizamos”, adianta. Apesar da boa vontade, alguns empecilhos representam um grave problema à melhor socialização de comunidades carentes.
O coordenador–executivo do CDI–PE, Diego Garcez, elege a carência de infra–estrutura como um dos piores obstáculos no Brasil e em Pernambuco. “Por exemplo, acontece de chegamos em uma comunidade de baixa renda e não termos como levar internet até lá, porque não há fiação telefônica ou instalação elétrica adequada,” cita.
Outro problema apontado por Garcez é a baixa escolaridade dos instrutores, que às vezes são os jovens da própria comunidade. E é justamente aí que entra o papel da inclusão digital como indutor à inclusão social. Chico Science já dizia que os computadores fazem arte. Os especialistas concordam e acrescentam: também fazem cidadania.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pontos de Cultura na Bienal de São Paulo

A 29ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, cujo tema será Arte e Política, convidou a Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, SCC-MinC, para o desenvolvimento de atividades colaborativas que incluem a participação dos Pontos de Cultura na mais importante mostra de artes visuais do país.
Imagem da intervenção do artista Maurício Adinolfi com o Ponto de Cultura Arte no Dique, na Vila Gilda, Santos (SP), viabilizado por meio do prêmio Interações Estéticas e presente na mostra rupturaCONtradição
A participação ocorre em dois momentos:
No período anterior à abertura, o programa de formação sobre arte contemporânea por meio de cursos e palestras estará aberto à participação de educadores e representantes dos Pontos de Cultura.
Durante a 29 ª Bienal, de 20 de setembro a 10 de dezembro, os representantes dos Pontos participam em seminários, debates e mesas redondas. A equipe de curadoria da exposição está definindo ainda a participação dos Pontos de Cultura no espaço expositivo, que será composto por seis “terreiros”.
O prédio onde acontece a Bienal no Ibirapuera (SP) abrigou o primeiro Encontro Nacional dos Pontos de Cultura, a Teia, em 2006. Neste encontro, os Pontos de Cultura iniciaram o diálogo sobre a construção estética comum a diversos Pontos, na qual a cultura popular incorpora novos suportes, mídias e canais, mesclando signos rurais e urbanos. Esse diálogo culminou nas últimas duas edições do Encontro Nacional dos Pontos, em duas mostras artísticas organizadas com curadoria do artista plástico Bené Fonteles: no Museu da República (DF), a exposição “Fica o erudito, pelo não dito”, em 2008; e, no Dragão do Mar (CE), a mostra  “rupturaCONtradição”, em 2010.
Outro fato importante nessa relação e refletido nas duas mostras são os resultados do Prêmio Interações Estéticas (parceria entre a SCC-MinC e Funarte), que promove residências artísticas nos Pontos de Cultura.
O principal objetivo da parceria entre a SCC-MinC e a organização da Bienal é:
Realizar atividades que permitam uma ampla troca de saberes e experiência como forma de trabalhar o desenvolvimento da arte e a cultura Brasileira. Manter clara a proposta estética da intervenção dos Pontos como linguagem plasmada no conceito da exposição “rupturaCONtradição”.
Sobre o projeto educativo
A 29ª Bienal de São Paulo elaborou um Projeto Educativo especial que oferece curso de formação para professores, educadores e artistas em geral.
O Projeto Educativo alimenta e é alimentado por uma rede de colaborações. A partir da troca de idéias e experiências entre profissionais de instituições culturais e educativas, bem como de ONGs e comunidades, criam-se diálogos mobilizadores em torno das relações entre arte e política.
O debate está na base do projeto curatorial da mostra, que recebe o título “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”, verso do poeta Jorge de Lima (Invenção de Orfeu, 1952).
Para os curadores Moacir dos Anjos e Agnaldo Farias, o trecho sintetiza o mote da exposição: a idéia de que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma e não no que está fora ou além dela.
Se uma das facetas mais potentes da arte é indagar a possibilidade daquilo que ainda não é, a mesma indagação está presente no Projeto Educativo da 29ª Bienal, de curadoria de Stela Barbieri. As ações do educativo estão estruturadas em ações antes, durante e depois da mostra.
O objetivo é oferecer aproximações com a arte contemporânea e com os conteúdos da 29ª Bienal para utilização em sala de aula, oficinas e encontros educativos, com intuito de preparar os visitantes para a visita à exposição. Inscrições abertas para o mês de julho.