Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

#Intercon09


A Edição do Intercon 2009 contou com três ambientes. Business, Tecnologia, Criação e Inovação. Fiquei entorno de dois ambientes: Business e Criação.

O Ambiente business, teve na parte da manhã o título de "o novo olhar Digital".

Sergio Amadeu da Cásper Líbero, dirigiu sua apresentação pra além das redes de comunicação.

Para ele, a cultura hacker é um movimento sócio-técnico de software livre. Hackers são aqueles que estão no “coração da internet”. Eles não são criminosos, são colaborativos.

A “Mídia” coloca a internet como "terra sem lei" e diz que solução para isso é acabar com rede aberta.

Querem impor na rede a cultura da permissão. A melhor forma de construir algo na rede é colaborando não bloqueando.

As sete maiores plataformas utilizadas na rede são open source. A Yahoo é a primeira.

Apostar na propriedade é bloqueio. É na negação de acesso, o único modo de exercer a propriedade de bens imateriais.

Marcelo Coutinho, consultor do IBOPE Inteligência, apresentou a sociedade digital.

Para ele a digitalização acabou com o tempo/ espaço. Ele afirmou que nós somos o que consumimos.

Hoje coexistem duas sociedades a industrial/ burocrática, porque, enfim, ainda precisamos de petróleo e a sociedade digital e sua rede de conhecimento.
A sociedade em rede não elimina a sociedade industrial . O que se vê é uma convivência.

Usando de uma conhecida metáfora, Coutinho afirma que se trata da velha discussão da catedral e o bazar. A lógica do bazar é a transparência. Da catedral é a burocracia, o hierárquico, protocolar.

Carlos Nepomuceno / Isnt. de inteligência Coletiva trouxe a filosofia para o Ambiente Bussines.

Utilizou uma frase de Gandhi: "Nós temos que ser o exemplo para mudar o mundo".

Para ele o ser humano se organiza em rede desde o dia em que ele olhou pro mundo e disse: Existe o mundo, e eu estou neste mundo.
Afirmou que Jesus foi o primeiro twitteiro, com 12 seguidores.

E citou o filósofo francês contemporâneo Dominique Wolton que diz que nós estamos vivendo em uma sociedade de conexão e quanto mais conectados nós estamos menos nos comunicamos.

Drica Guzzi
/ Escola do Futuro/USP afirmou que as escolas ainda não sabem usar a internet.

Em sua pesquisa 84% de 4658 respondentes, afirmaram ter mais facilidade de aprender depois da internet.

Por fim exibiu um quadro do perfil dos 60 milhões de brasileiros que tem acesso a rede.

Classe A
8% usam lan house
82% usam em casa
10% usam na escola

Classe B
26% lan house
60% casa
14% escola

Classe C
55% lan house
32% casa
13% escola

Classe D/E
78% lan house
7% casa
15% escola

A tarde o Ambiente Bussiness levou o nome dce "Negócios digitais e novas mídias".

Carlos Affonso Pereira de Souza / FGV, apontou exemplos de apologia à pirataria na internet.

Ele citou o caso do Presidente Lula que baixou músicas pela internet: que país é esse que o presidente baixa música na internet? O Brasil tem um presidente Pirata.

O caso Napster e o filme Tropa de Elite tb foram comentados.
Por último, citou a formulação de um marco civil para a Internet Brasileira, convidou a platéia a participar do processo colaborativo de discussão.

Ele afirmou que a iniciativa parte do pressuposto que a participação popular pode enriquecer o processo de construção de nossas leis. O conhecimento coletivo e voluntário pode – e deve – ser usado para aperfeiçoar a elaboração legislativa em nosso país.

Para ele a Internet é a ferramenta para permitir que a participação esteja ao alcance de “cada cidadão”.
O ambiente criação e inovação, na parte da tarde, levou o nome de Inovação e empreendedorismo digital.
Horácio Soares, do Acesso Digital, chamou a atenção da acessibilidade como fator de inovação.

Acessibilidade pra quem? deficientes visuais, tetrapégicos, deficientes motor, de baixa visão, deficientes auditivos não oralizados. Mas tb para os jovens, crianças, idosos, para os que tem pouca experiência e medo de computador...

Qto custa a acessibilidade ? Para Soares há o alto custo do redesign, mas baixo nos novos. Já os benefícios podem ser o alcance de 100% do público alvo. Tento como idéia principal atender melhor todas as pessoas. Um caminho para fidelizar clientes, valorizar a diversidade e a responsabilidade social.

A acessibilidade tente a gerar maior visibilidade pelos sistemas de busca e é um diferencial competitivo.

Leonardo Naressi da Direct Performance, chamou atenção de que você não precisa comprar nada para otimizar seu site ou blog. Você só precisa de informação e ela é de graça.

Para ele no universo digital tudo pode ser medido: audiência, navegação, performance técnica, análise de redes sociais.

Contudo cada ferramenta e coleta de dados tem seus “vieses”. O caminho percorrido de uma tag até o relatório influencia o resultado final.

Por fim fica um texto do twitter fruto do #InterCon09:
@caffsouza sua palestra no #intercon09 foi ABSURDA de bom , nunca tinha vibrado tanto em uma palestra assim ! Muito bom e parabens




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