Este não é um blog, mas um reblog. É um ambiente de aprendizagem. Mas o que é um ambiente de aprendizagem? - Carteiras? Quadro? Algumas janelas? Nós aprendemos através de nossas interações com professores, pais, colegas e o mundo em nossa volta, considerando que a interação é um dos mais importantes elementos da aprendizagem. Este reblog é dedicado a todos aqueles que colocando perguntas estimulam o estudo e as respostas.

terça-feira, 30 de março de 2010

A pequena geração Y do Brasil




Liliane Fonseca é criadora dos blogs Lili Trainee e Trainee 2010, e Junior Manager da Danone na área de Comunicação Interna. Foi convidada para o TEDx Vila Madá com o tema Nossos Jovens - espalhando o valor de suas idéias e ideais para falar sobre a inserção da geração Y no mercado de trabalho com base em suas experiências.

Esta apresentação foi gravada no dia 25 de março de 2010 no Teatro da Vila, durante o TEDx Vila Madá.

Fonte: http://www.tedxvilamada.com.br

segunda-feira, 29 de março de 2010

Gosto desta palavra: imerso

Visitei o blog da Ana Erthal - blackblog, ela nos pergunta se estamos ou não imersos numa era de grande envolvimento tátil? Eu deixei um comentário:
Acabamos de dar o mergulho . Estava muito quente. Que delícia!!! Ops!! olha a onda!! Este vídeo é muito bom, e “sorry” vou levar o vídeo por meu blog!!


Esse vídeo foi reproduzido no 5o Almanaque da Criação em Brasília.

Fonte:

quinta-feira, 25 de março de 2010

Os anos 80 entre o cinema e o vídeo


Por Cleber Carminati*

Vitória, julho de 2007. Numa ensolarada manhã de domingo, no alto de São Benedito, terminando o café com a família me chega Rodrigo com o celular.

- Olha, tio, olha o filme que fiz!

Pego o aparelho e assisto no pequeno visor uma cena de luta entre dois meninos. São Guilherme e Glauber, primos menores de Rodrigo que tentam reproduzir os golpes que tanto vêem nos desenhos animados e similares. Para além da preocupação inicial – os movimentos desencontrados da “luta” que poderiam acabar machucando os pequenos e a forte influência da tevê no imaginário infantil, constatei nas mãos de uma criança de 11 anos a concretização de uma utopia que mobilizou muita gente nos anos 80: o vídeo ao alcance de todos.

Os anos 80 foram marcados como um momento de grandes transformações na produção audiovisual em terras capixabas. Podemos dizer mesmo que o ano de 85 foi uma espécie de divisor de águas neste campo. Foi quando o curso de Comunicação Social da UFES adquire, após uma greve de estudantes, uma câmera cancorder da Sony. Gravando em Betamax – formato que desapareceu com a entrada no mercado do VHS – essa máquina caiu nas mãos de um grupo que vinha provocando muita polêmica no campus por suas atividades político-culturais: o Balão Mágico.

Rapidamente a Beta se transformou numa espécie de dispositivo de captura da realidade. Com a mobilidade e a facilidade de manuseio que essa câmera trazia buscávamos registrar tudo ao nosso redor. E exibíamos tudo a todos. Impossível não se lembrar das infindáveis horas de registro da fauna e flora da matinha da UFES, do sol se pondo lentamente em tons de laranja gravados na caixa d’água… Enfim, capturávamos o tempo. O nosso tempo. E tínhamos todo o tempo do mundo.

Assim, o vídeo entrou na nossa cotidianidade. Cada manifestação, cada protesto, cada grafite, cada performance era agora presenciada infinitas vezes, multiplicada nos olhos de quem assistia. O vídeo se tornara vídeo-ação, numa extensão do nosso corpo, do nosso olhar, do nosso movimento.

Quando nos demos conta, esse movimento já trazia para si uma demanda de projetos que não encontravam nos já tradicionais meios audiovisuais – cinema e televisão – condições de realização. Tanto o cinema quanto a tevê possuíam (e ainda possuem) um modo de operar pouco acessível a jovens realizadores como nós, distantes dos cargos de poder e dos mecanismos de financiamento. Foi a tecnologia eletrônica do vídeo que nos permitiu ingressar efetivamente no universo audiovisual dos bens simbólicos e estabelecer um modo de produção que alguns vão chamar de independente, outros de alternativo, outros ainda de amador. Prefiro imaginar uma filosofia mais próxima do movimento punk que explodiu no final dos anos 70 e início dos 80, o do you it yourself. O “faça você mesmo” sua banda, suas músicas, apontava para uma experiência radical no âmbito da produção artístico-cultural. E o Movimento Vídeo aqui traduziu bem o espírito da época.

Vivíamos, no início da década de 80, um período de transição entre a ditadura militar e a retomada da democracia. A sociedade civil experimentava ares de mudança, de liberdade, contaminando a todos com um sentimento de união, de coletividade. O movimento pela anistia fez com os exilados retornassem e a Política voltava às praças com força e com vontade. Em 84 o movimento das diretas já ganhava as ruas do país, para ser barrado pelo conservadorismo do Congresso Nacional que preferiu eleger Tancredo Neves presidente da república. Mas quem tomou posse mesmo foi o vice José Sarney, fiel escudeiro do regime anterior, que praticamente encerrou a década no poder.

Se as mudanças que tanto sonhávamos para a implementação de uma nação livre e democrática apareciam aos nossos olhos como numa cena em câmera lenta, no micro universo ao nosso redor as transformações ocorriam de forma acelerada. Tudo que era sólido se desmanchava no ar. E o vídeo era a nossa testemunha. Com a instantaneidade da imagem eletrônica podíamos prescindir de toda espera mística da revelação. Gravávamos, assistíamos, não ficava bom, então voltávamos a fita e fazíamos de novo. Esse tipo de procedimento vigorava muito na época, pois as ilhas de edição se achavam restritas às tevês e a algumas poucas produtoras independentes, além do Laboratório de Audiovisual da Ufes – Laufes, no antigo centro pedagógico.

Assim, às dificuldades decorrentes da precariedade tecnológica contrapúnhamos a imaginação criativa que, potencializada pelo trabalho coletivo, materializava-se em soluções práticas, mas também conceituais. Isso fez com que desenvolvêssemos alguns percursos que merecem registro, principalmente no entendimento do vídeo mais como processo do que como produto.

É o caso do projeto Vídeo-Comunitário em São Pedro (86-87). Essa localidade ganhara fama na cidade por abrigar um grande depósito de lixo a céu aberto, o “lixão”. Várias pessoas tiravam dele o seu sustento, o que foi retratado em cores naturalistas no documentário em vídeo Lugar de toda Pobreza (1983). Dirigido pelo crítico e cineasta Amylton de Almeida e produzido pela Rede Gazeta de Comunicações, sua exibição no cineclube Metrópolis da Ufes provocou uma comoção generalizada entre jovens universitários pouco familiarizados com a nossa realidade. Apesar de apresentar uma situação de vida indigna e calamitosa naquelas condições, algumas lideranças locais entendiam que o vídeo reforçava o preconceito contra a região, pois não só lixo existia ali. Fruto de ocupações nos anos 70, a comunidade organizada lutava por melhorias em várias frentes; e para seus integrantes a imagem de lugar de toda pobreza não ajudava muito. Polêmica à parte, surgiu a oportunidade de realizar, em parceria com o movimento social dali, um trabalho que consistia basicamente em vídeos-reportagens sobre o local, conduzidas pelos próprios moradores. Estas eram depois mostradas e discutidas por todos nas reuniões da associação de bairro. Era o vídeo em sua dimensão política de TV comunitária. E não éramos os únicos. Dentro desta perspectiva de democratização do acesso aos meios de comunicação, outras experiências semelhantes se desenvolviam pelo país afora. Era o movimento do vídeo popular que ganhava força enquanto dispositivo de resistência.

Malgrado o estigma imposto em decorrência de sua “imagem precária”, “aquém” da “qualidade técnica” exigida pelas emissoras de tv e pouco dada à “impressão de realidade” tão cara à imagem cinematográfica, o Movimento Vídeo na UFES conseguiu realizar alguns experimentos que entraram para a história do audiovisual no Espírito Santo. Isto dentro da proposta do vídeo como obra acabada, nos moldes do cinema e da televisão. É o caso de Refluxo (1986), tido como o primeiro vídeo de ficção do estado. Com argumento e direção de Sergio de Medeiros, pode ser considerado como uma típica produção coletiva do vídeo dos anos 80, onde os limites e as funções de cada participante não eram definidos claramente. Imperava a máxima do fazer aprendendo e do aprender fazendo; e todos colaboravam de alguma forma.

Com este mesmo princípio foi realizado, em 1987, o documentário O Resgate, que tem como tema a retomada do patrimônio dos estudantes capixabas, confiscado durante a ditadura. Outra produção que mobilizou a Turma do Balão nesse período foi Rendam-se Terráqueos. Este vídeo era parte do projeto de graduação Cidade Utópica, do então estudante de arquitetura Antônio Chalhub, e ainda permanece para mim um mistério por não ter tido a oportunidade de vê-lo finalizado.

Podemos destacar outras produções que marcaram época na universidade e que não estavam ligadas diretamente ao Balão Mágico. Formólia (1986), de Ricardo Nespoli e Paulo Sérgio Socó, nos jogava dentro de um ferro-velho para então revelar a beleza dos seus recantos e ruínas. O vídeo ampliava a plasticidade dos escombros a ponto de tocar a poesia. Também de Ricardo Nespoli, agora em parceria com Renzo Pretti, veio Janelas (1987) com uma visão antropofágica do universo das relações pessoais.

O projeto de caráter performático Aedes aegyptis (1986-87), dos jovens artistas Mac, Rosana Paste e Celso Adolfo, usava o vídeo para registrar as suntuosas encenações desenvolvidas a partir de uma surreal recriação do mundo dos faraós. Daí para o teatro foi um passo. Com o grupo Éden Dionisíaco do Brasil o vídeo subiu ao palco como personagem. Na montagem dos Quadros Bíblicos (1989) a cabeça de João Batista foi entregue numa tevê e a visão do Inferno ganhou projeção eletrônica para finalizar o espetáculo.

Vale destacar também uma outra aproximação entre vídeo e televisão, responsável por um momento de grande riqueza criativa na esfera da artemídia local. Produzido pela TV Educativa, concebido e dirigido pelo artista plástico Ronaldo Barbosa em parceria com Ricardo Néspoli, Graúna Barroca (1989-90) evidenciava o belo e o trágico dos encontros, entre mar e areia, entre fogo e água e, principalmente, entre homem e natureza. Sem dúvida uma obra de rara beleza visual.

Fechando a década, o vídeo virou objeto, tema e produto dos dois primeiros trabalhos de conclusão de curso da comunicação social da Ufes: a minha meta-reflexão sobre O vídeo como aparelho eletrodoméstico e Ricardo Néspoli com sua vivência de Graúna Barroca.



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* Cleber Carminati é mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e Professor do Curso de Comunicação Social da UFES.

Fonte: http://www2.abdcapixaba.com.br/

terça-feira, 23 de março de 2010

E o político se vê obrigado a dar uma resposta madura e imediata


Vitor Vogas
vvogas@redegazeta.com.br

Rádio e jornal, com certeza. Televisão, nem se fala. As mídias tradicionais devem continuar influenciando o voto do eleitor no Espírito Santo. Contudo, terão que abrir espaço para as novas mídias digitais que progressivamente vão despertando o interesse das pessoas e as mobilizando no espaço virtual, sobretudo quando se trata dos mais jovens.

Essa é a tendência revelada por um dado da pesquisa Futura. Segundo o levantamento, metade dos eleitores capixabas considera que as chamadas redes sociais (como Orkut, Twitter e blogs) são boas ferramentas de campanha para os candidatos. A opinião foi manifestada por 49,9% dos 800 eleitores ouvidos, contra 36,6% que entendem o contrário.

Outro dado extraído da amostra indica ainda mais claramente que as redes sociais vieram mesmo para ficar: ao se estratificar os resultados de acordo com a idade dos entrevistados, percebe-se nitidamente que, quanto mais jovens são os eleitores, maior a importância que eles tendem a atribuir às redes sociais como instrumentos de campanha.
Para se ter uma ideia, considerando-se unicamente os eleitores de 16 a 19 anos, chega a 57,1% o índice dos que acham as redes sociais boas ferramentas eleitorais. Isolada a faixa etária de 20 a 29 anos, o percentual é próximo: 56,7%.

Na outra extremidade, demarcando o contraste, só 32,6% dos eleitores com 60 anos ou mais sustentam a mesma opinião. Na mesma faixa etária, 31,6% discordam de que as redes sociais sejam boas ferramentas, e expressivos 35,8% não souberam responder à questão, o que denota o desconhecimento ou a baixa utilização desses recursos por parte dos eleitores mais idosos.

No que se refere à renda dos entrevistados, a pesquisa apresenta outras curva eloquente: a percepção de que as redes sociais são boas ferramentas de campanha cresce juntamente com o poder aquisitivo. Os eleitores que pensam assim estão concentrados nas classes A e B, justamente aquelas que, pelo fator econômico, costumam ter mais acesso à internet no país. O índice aí chega a 60,8%, enquanto nas classes C, D e E fica em 48,4%.

Análise
Segundo o professor Ricardo Nespoli, mestre em Tecnologia da Informação e Comunicação, esses números sinalizam que o Brasil está mudando na forma de relacionamento dos candidatos com seus eleitores, embora essa mudança ainda seja "extremamente incipiente". "Na verdade, é apenas um vislumbre de uma mudança que se propõe a ser um amadurecimento do relacionamento entre os políticos e seus representados", diz o especialista.

Nespoli defende que essas redes proporcionam um diálogo real entre os candidatos e cada eleitor, individualmente, dada a própria estrutura de comunicação que as caracteriza - onde, em vez de um só emissor falando para muitos ao mesmo tempo, sem possibilidade de interação, o que se tem é um contato direto e interativo entre cada parte do processo, isto é, um diálogo.

"Os pares estão mais próximos. A rede proporciona uma interação mais direta e uma possibilidade de diálogo. E o político se vê obrigado a dar uma resposta madura e imediata", afirma.

Para o professor, os políticos em geral ainda não utilizam o potencial dessas mídias digitais de maneira inovadora, mas, dependendo do político em questão, a rede social pode até se voltar contra ele. "Quando ele usa as redes sociais, se não for um candidato com bagagem e conhecimento, essa pessoa vai se tornar desprezível dentro das redes sociais. Na TV isso não ocorre porque ali eles constroem uma imagem e fica mais fácil de acreditar. Mas, se o político é bom, ele tende a ganhar carisma, sim."

Propostas dos candidatos vão pesar na decisão
Candidatos com propostas fracas e um histórico negativo a exibir terão poucas chances nas eleições de outubro. É a conclusão a que se pode chegar a partir do levantamento realizado pelo Instituto Futura. Para o eleitorado capixaba, o fator mais importante ao escolher os candidatos serão as propostas de cada um, opção que foi apontada por 28,5% dos eleitores ouvidos pela Futura. O histórico do candidato será levado em conta por 28,4%. Conhecer as obras já realizadas pelo candidato vai pesar na hora da escolha do candidato para 20,8% dos eleitores. A intimidade e a proximidade também são citados por mais de 10%. Conhecer o candidato pessoalmente será importante para 18%, e o candidato morar na mesma cidade, bairro, ou local de moradia será determinante para 16,6%. Os eleitores deram menos importância para o fato de o candidato ser amigo (5,6%), ser simpático e carismático (4%). Alguns admitiram priorizar os candidatos que lhes tenham feito algum "favor" (3,4%) ou dado dinheiro (3,2%).

"Twitter permite contato direto com o político"
Recém-formado em Comunicação Social pela Ufes, Thalles Waichert não hesita em responder que vai usar as redes sociais para definir seus candidatos este ano. Ele fala com conhecimento: trabalha como assessor de mídia online em uma empresa que desenvolve projetos em ambientes na internet. O jovem de 22 anos avalia que, apesar de o percentual de aprovação do uso das redes nas campanhas superar o de reprovação, o número só não é maior porque as pessoas ainda estão muito presas aos antigos paradigmas. "A rejeição se dá porque as pessoas ainda valorizaram muito uma forma de fazer política voltada para as massas. Não que isso tenha que ser deixado de lado, mas muita gente ainda olha para a política como se ela se limitasse à ideia de um político falando para multidões." Para ele, essas mídias não vêm para substituir as tradicionais, mas, em verdade, para complementá-las. "Mídias como o Twitter permitem o contato direto do político com cada indivíduo. É uma nova forma de se entrar em contato com o público. O efeito que elas podem proporcionar vai se somar ao das tradicionais." Thalles defende, ainda, que os políticos não devem se limitar a usar essas mídias como plataforma política. "O ideal é que eles as utilizem como uma pessoa do cotidiano, de forma muito mais convincente do que beijando criancinhas."

Análise
"A rede proporciona um diálogo verdadeiro"
Ricardo Nespoli - Mestre em Tecnologia da Informação e Comunicação

A maioria está utilizando a TV e vai utilizar nas eleições, em um país onde até a classe média tem dificuldade de ter internet banda larga. Mas aqueles que utilizam a internet são os futuros produtores e formadores de opinião deste país, já querendo conversar de uma forma mais adulta e mais madura com esses políticos.
Eles não aceitam que os políticos apenas lhes digam o que eles deveriam fazer, de uma forma infantil, emocional, superficial ou sensacionalista. Esse público que está na internet quer uma conversa mais madura com os candidatos, e a rede social estimula um discurso mais maduro, crítico e participativo.
Na rede, se eu sou uma pessoa pública, alguém vai falar diretamente comigo e me incomodar, o que vai me obrigar a dar uma resposta madura e imediata. A rede proporciona um diálogo verdadeiro.

As redes sociais
Twitter. É uma rede social e servidor para microblog que permite aos usuários que enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como "tweets"), através da própria Web, por SMS e por softwares específicos. As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e também enviadas a outros usuários que tenham assinado para recebê-las. O serviço é grátis na internet, mas usando SMS pode ocorrer cobrança da operadora telefônica.

Orkut. É uma rede social filiada ao Google, criada em 2004 com o objetivo de ajudar seus membros a conhecer pessoas e manter relacionamentos. O alvo inicial do Orkut eram os Estados Unidos, mas a maioria dos usuários são do Brasil e da Índia. No Brasil é a rede social com maior participação de brasileiros, com mais de 23 milhões de usuários em janeiro de 2008, e o site mais visitado. É um sistema virtual que possibilita a conexão entre pessoas e a afiliação delas a comunidades. Os indivíduos são mostrados em forma de perfis, é possível receber conexões diretas (amigos) e indiretas (amigos dos perfis), e também como organizações sob forma de comunidades e ferramentas de interação variadas, tais como fóruns para comunidades.

MSN. É um programa da mensagens instantâneas criado pela Microsoft Corporation. O serviço nasceu a 22 de Julho de 1999, anunciando-se como um serviço que permitia falar com uma pessoa através de conversas instantâneas pela Internet. O programa permite que um usuário da Internet se relacione com outro que tenha o mesmo programa em tempo real, podendo ter uma lista de amigos "virtuais" e acompanhar quando eles entram e saem da rede. Ele foi fundido com o Windows Messenger e originou o Windows Live Messenger.

Facebook. É um website de relacionamento social lançado em 4 de fevereiro de 2004. Foi fundado por Mark Zuckerberg, um ex-estudante de Harvard. Inicialmente, a adesão ao Facebook era restrita apenas aos estudantes da Universidade Harvard. Hoje, o website possui mais de 120 milhões de usuários ativos. É gratuito para os usuários e gera receita proveniente de publicidade. Usuários criam perfis que contêm fotos e listas de interesses pessoais, trocando mensagens privadas e públicas entre si e participantes de grupos de amigos. A visualização de dados detalhados dos membros é restrita para membros de uma mesma rede ou amigos confirmados.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O impacto das TICs na Educação

A Representação da UNESCO no Brasil e o Escritório Regional de Educação para a América Latina e o Caribe (OREALC/UNESCO Santiago) organizam a Conferência Internacional "Impacto das TICs na Educação" a fim de construir e avançar na produção de conhecimentos e modelos para mobilizar agendas e políticas sobre o tema. O objetivo é revisar as abordagens e as práticas de avaliação sobre impacto das tecnologias da informação e comunicação na qualidade da educação da América Latina e do Caribe. Pauleira!!

Acontece em nos dias 27 e 28 de abril, em Brasília.

Veja a agenda provisória


segunda-feira, 15 de março de 2010

Auditoria de Imagem


É um atividade que tem como objetivo verificar como veículos e públicos (ou a comunidade como um todo) avaliam uma empresa , entidade ou pessoa.

Em geral, este trabalho é realizado por uma empresa externa (à empresa ou entidade), visando garantir a isenção da análise e obedece a metodologias específicas.

No mercado , confunde-se normalmente, o que é lamentável, auditoria de imagem na mídia, uma das modalidades mais importantes deste tipo de auditoria, com a mera quantificação do clipping (conjunto de notas, notícias e reportagens publicadas sobre uma empresa, entidade ou pessoa), não se levando em conta aspectos como o peso do veículo, sua adequação à ação pretendida de comunicação, o destaque dado à empresa, pessoa ou entidade etc.

A auditoria de imagem pode ser focada numa empresa, entidade ou pessoa ou compreender um conjunto delas, o que é mais razoável porque , desta forma, pode-se estabelecer comparações e utilizá-lo efetivamente como um instrumento estratégico.

De maneira geral, podemos resumidamente dividir um projeto de auditoria de imagem em várias etapas ou momentos, cada um deles com sua respectiva metodologia:

1) Coleta dos dados (clipping)
Embora quase sempre pouco cuidada pelas agências/assessorias, a coleta de dados é essencial para a confiabilidade de um projeto de auditoria de imagem na mídia. Infelizmente, as empresas de clipping, por uma série de motivos, inclusive a falta de orientação por parte dos clientes, falham significativamente nesse processo, não apenas deixando de coletar material relevante publicado ou veiculado na imprensa sobre uma organização e seus concorrentes, mas identifica precária ou equivocadamente o clipping. Costumam deixar de lado as chamadas de capa ou caderno, não indicam perfeitamente o colunista ou a editoria, quando não retiram descontextualizando a reportagem etc.

2) Definição das categorias de análise e construção dos indicadores
Este processo é realizado a partir de um briefing com o cliente, que deve, obrigatoriamente, indicar o que deve ser analisado, tendo em vista os objetivos, a missão, o esforço de relacionamento com a mídia, assuntos estratégicos etc. Este conjunto de categorias bem definidas (que deve primar pela exaustividade e pela não sobreposição) qualifica o projeto de auditoria de imagem ou o compromete definitivamente.

A construção dos indicadores depende dos objetivos do trabalho de auditoria de imagem e dos focos de análise considerados pelo cliente.

3) Leitura do material coletado
Esta leitura deve ser feita com cuidado, por profissional capacitado (há empresas de clipping que entregam esta tarefa a pessoas sem conhecimento do processo de produção jornalística, o que aumenta a incidência de erros). Há agências/assessorias ou prestadoras de serviços de clipping que remetem esta etapa de leitura a um robô, penalizando o processo.

4) Tabulação dos dados (quando se trata de mensuração) ou avaliação segundo técnicas qualitativas (análise do discurso etc)
Esta etapa requer de quem a executa conhecimento mais do que trivial de metodologia, de estatística descritiva e mesmo de programas ou softwares de tabulação dos dados. Os dados são organizados em tabelas e gráficos, subsídios essenciais para o relatório de apresentação.

5) Análise dos dados
Esta etapa é feita a partir dos pressupostos de análise (pode-se inclusive recorrer a hipóteses dependendo do perfil do projeto de auditoria de imagem) e em geral culmina com conclusões e recomendações visando consolidar os pontos fortes da divulgação e reforçar os pontos fracos.

6) Apresentação do Relatório
A apresentação do Relatório pode ser feita em forma impressa, mas tem sido comum as organizações solicitarem uma apresentação executiva em Power Point para permitir a divulgação interna e uma visualização mais nítida do seu desempenho na mídia.

http://www.comunicacaoempresarial.com.br
http://www.auditoriadeimagem.com.br